Quais as principais diferenças entre dados e informações jurídicas?
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3 minutos

Conceitos muito utilizados na área de business inteligence, dados e informações podem, à primeira vista, parecer a mesma coisa. A verdade é que a medida que estudamos e nos aprofundamos nesse tema, percebemos que existem muitas diferenças entre dados e informações jurídicas.

Neste artigo vamos explicar o que difere um termo do outro e qual a importância de ambos para profissionais e escritórios de advocacia hoje em dia. Ficou interessado em saber mais sobre o assunto? Continue acompanhando!

O que são dados?

Dados são fragmentos — que podem ser números, valores — ou medidas que sozinhos não significam nada, ou seja, não transmitem nenhum conhecimento. Para que possam representar algo, necessitam de tratamento e análises, que, quando bem feitos, trarão resultados e orientarão a tomada de decisão.

O que são informações?

Dados processados e analisados, que são capazes de transmitir mensagens e gerar conhecimento acerca de coisas, situações ou eventos podem ser considerados informações. Portanto, para as organizações, em qualquer segmento, dados não tem nenhum valor se não gerarem informações. É nesse contexto que surge o conceito de big data, por exemplo.

Por que as informações são importantes no segmento jurídico?

Agora que você já sabe a diferença entre dados e informações jurídicas, vamos destacar a importância das segundas no universo do direito e explicar, através de exemplos, como elas geram valor na prática.

Saber o número de processos de direito de família que são julgados por ano no Brasil é um dado. Comparar este número com a quantidade de varas de família que existem no país nos permite entender quantos casos cada juiz precisa julgar nesse período de tempo, por exemplo. Isso nos gera uma informação, pois a partir dela podemos analisar se há um assoberbamento desses órgãos julgadores.

É a partir disso, então, que as informações podem gerar valor, já que conseguiremos entender se há a necessidade de mais varas de família no país ou não. Esse é apenas um exemplo da  diferença entre as duas coisas e do porquê informações são muito mais valiosas do que dados.

Qual o papel da tecnologia na análise de dados?

Para ter acesso a informações e não somente dados é necessário contar com auxílio da tecnologia e de profissionais muito qualificados. Os softwares serão responsáveis pelo processamento de tudo que se coleta, gerando então informação. Na sequência entram as pessoas, que se encarregarão de fazer inferências a respeito disso, de extrair insights e estratégias que serão fundamentais no aprimoramento do trabalho jurídico.

Sem o auxílio de computadores e internet, todas as tarefas envolvidas nesses processos seriam muito mais difíceis, desde a coleta até o processamento de dados. Há um tempo atrás, até podia-se dizer que as pessoas podiam chegar ao mesmo resultado das máquinas, apenas demorariam mais tempo. Hoje, com inteligência artificial e machine learning, sabemos que isso não é verdade.

Então, podemos dizer que se você quer ter acesso às melhores informações, que podem gerar valor para o seu negócio e até mesmo mudar o resultado de um julgamento graças à jurimetria e à análise preditiva, é imprescindível apostar na tecnologia.

Agora que você já sabe a diferença entre dados e informações jurídicas, acompanhe os vídeos que lançaremos aqui no blog nas próximas semanas e veja a opinião dos gestores jurídicos mais respeitados sobre este e outros assuntos semelhantes.

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