A ForeLegal surgiu para transformar o mercado através da gestão jurídica analítica e preditiva, baseada em dados. O objetivo de Celina Salomão, CEO da empresa e pioneira em soluções de logística para escritórios e departamentos jurídicos no Brasil, sempre foi auxiliar na rotina dos advogados, facilitando o trabalho deles.
No vídeo ela explica como a tecnologia impacta estes negócios e quais os principais benefícios de apostar nesta transformação digital do mercado jurídico. Ficou curioso? Assista!
Gostou do vídeo e quer saber um pouco mais sobre os impactos da tecnologia nos escritórios de advocacia? Acompanhe as nossas redes sociais, pois elas sempre estão atualizadas com conteúdos muito interessantes sobre esses assuntos. Estamos no Facebook, LinkedIn e Instagram.
O Conselho Técnico Científico em Gestão Jurídica da ForeLegal reuniu o seu time de peso para ouvir a experiência de clientes com a nossa plataforma. A ideia é transformar a plataforma da ForeLegal em uma ferramenta de usabilidade para a gestão do contencioso nos escritórios de advocacia e nos departamentos jurídicos.
O feedback dos clientes nos ajuda a formatar a realidade do jurídico corporativo nos departamentos jurídicos e, também, nos escritórios de advocacia. E, ainda, os relatos junto ao Conselho Técnico Científico ampliam a perspectiva de realizar um trabalho colaborativo, que seja realmente consolidado e possível de se construir.
Nas próximas semanas, continuaremos compartilhando outros assuntos que discutimos na reunião. Até o próximo post!
No mês de agosto falamos em nosso blog sobre um novo modelo de negócios, chamado de customer centric. Ou seja, colocar o cliente no centro das decisões da empresa, desde o momento do planejamento. Aqui na ForeLegal, essa postura faz parte da nossa proposta de valor. As nossas soluções facilitam a vida das pessoas e ajudam a revolucionar o mercado da advocacia no país.
Para reforçar ainda mais esse posicionamento e permitir que você entenda como isso é na prática, convidamos o Josenir Teixeira, cliente ForeLegal, para dar um depoimento ao nosso canal do YouTube. Assista abaixo!
Quer saber mais sobre o nosso negócio? Entre em contato conosco e agende uma reunião!
Parece estranho fazer essa afirmação, mas a tecnologia surge para nos deixar mais humanos. Afinal, o tempo que antes era perdido com tarefas que podem ser feitas por máquinas, hoje pode ser utilizado para desenvolver empatia, estudar e aprender coisas novas, relacionar-se com o cliente e focar na parte estratégica dos processos.
No vídeo a seguir, a advogada Lara Selem discorre sobre o assunto, explicando a importância de contar com a tecnologia para melhorar os processos em escritórios de advocacia.
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A CEO da ForeLegal, Celina Salomão, concedeu entrevista ao Pan News, jornalístico da Rádio Jovem Pan.
Tecendo comentários sobre inovação no mercado jurídico, ela explica o mecanismo de seu produto, uma espécie de Google Jurídico, que viabiliza consultas a dados processuais através de uma plataforma robusta s simplificada.
Confira abaixo como é feita a coleta de dados, qual sua importância social e a quem se destina tal serviço:
A rotina em um escritório de advocacia nem sempre é fácil. Muitas vezes o dia a dia é cheio de tarefas desafiadoras e falta tempo para lidar com tantos processos. É por isso que a tecnologia para advogados deve ser vista, pelos profissionais, como uma aliada e não como uma inimiga.
Afinal, ela não substitui o papel de um bom jurista, apenas auxilia em alguns processos, facilitando assim o trabalho diário. Quer saber como a tecnologia para advogados pode impactar os resultados de um escritório? Continue acompanhando o texto para saber mais!
Embora o investimento em tecnologia impacte nos custos do escritório, eles com certeza são um excelente custo-benefício. Afinal, hoje existem tecnologias jurídicas que são capazes de auxiliar em boa parte das tarefas de um advogado, como acompanhamento processual.
Além disso, também vale investir na tecnologia para controle dos processos administrativos do escritório, melhorando a gestão financeira e de RH, por exemplo. Ou seja, com tecnologia é possível otimizar todo tipo de processo e ver a produtividade do seu time crescer.
Os softwares mais modernos do mercado entregam resultados incríveis, que apresentam inclusive uma gestão analítica dos dados coletados. Consegue imaginar como esse processo aumentaria a sua produtividade?
Como falamos no item anterior, a tecnologia para advogados é capaz de automatizar tarefas que antes só podiam ser feitas de forma manual. Inclusive, muitos advogados ainda computam dados em planilhas do excel, o que além de levar muito mais tempo também não garante tanta segurança nos resultados.
Mas, se você deixar as máquinas fazerem a parte operacional, pode utilizar o seu conhecimento para atuar de forma mais estratégica na hora de preparar a defesa do seu cliente. Afinal, o conhecimento jurídico que você tem não pode ser substituído.
Portanto, a tecnologia deve atuar para fazer com que você consiga colocar em prática todo seu conhecimento.
Investindo em tecnologia você terá um trabalho mais assertivo. A possibilidade de ocorrer algum erro na coleta e na análise de dados feita por computadores é muito menor do que caso ela seja feita de forma manual. E, como você sabe, esses dados coletados são muito importantes para o trabalho de um advogado.
De posse de dados sobre processos julgados em tribunais, você pode analisá-los — manualmente ou através de softwares — e chegar em resultados interessantes. É possível saber, por exemplo, qual a probabilidade de um tribunal julgar uma causa favorável ao réu referente à um assunto específico, quando de terminado argumento é abordado.
Com isso, o seu trabalho será muito mais assertivo e terá mais previsibilidade, já que você sabe, estatisticamente, quais as chances de ter a vitória em um processo.
É muito importante fazer reuniões periódicas com o cliente para mostrar os resultados do trabalho que está sendo efetuado pelo escritório. Isso, porque o direito não é diferente de outros tipos de serviços. Todo mundo sempre quer ser bem atendido.
Se você apresentar esses dados para o cliente e souber explicar, mostrando qual a probabilidade de ele ganhar uma causa graças à gestão analítica de dados que você fez, a chance de fidelizá-lo é muito grande. Portanto, vale a pena investir nisso.
Com tantas facilidades que a tecnologia pode trazer para um escritório de advocacia, fica claro que seus benefícios vão muito além do aumento da produtividade e a diminuição da carga de trabalho para os advogados. Ela pode ser útil na gestão, na coleta de dados, na análise estratégica e até mesmo na fidelização de clientes.
Quer saber mais sobre tecnologia para advogados? Leia outro artigo em nosso blog, sobre a inteligência artificial no direito. Você vai gostar!
O administrador Luis Machado é um dos Conselheiros da ForeLegal. Para ele, a filosofia de colocar o cliente conosco na mesa de reunião amplia as possibilidades de crescimento da empresa, assim como traça um novo horizonte para os objetivos do mercado jurídico.
Confira no vídeo a seguir as contribuições de nosso Conselheiro para o debate.
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Qual a importância de ter o cliente mais próximo dos idealizadores de uma ferramenta digital? Por quais motivos a ForeLegal tem como seu propósito colocar a experiência do cliente em destaque?
Confira no vídeo da Conselheira Lara Selem o que ela tem a dizer sobre o assunto.
Siga nos acompanhando. Ainda nesta semana, voltamos com novos vídeos para atualizar você sobre o mundo jurídico da tecnologia.
Uma das grandes inovações da ForeLegal em relação à outras empresas de gestão jurídica analítica e preditiva está na existência de seu conselho científico, formado por grandes profissionais do direito e também de outros segmentos que têm intersecção com o tema. Essa multidisciplinaridade é importante, pois resulta em uma variedade de visão, que não só melhora o produto, mas também auxilia o mercado.
O objetivo da ForeLegal com este conselho não é somente criar consciência sobre o produto que está se colocando no mercado, mas especialmente evangelizar o meio sobre gestão jurídica, mostrando de que forma a tecnologia pode auxiliar nesta missão, revolucionando a gestão de escritórios e departamentos jurídicos no país.
Quer entender como funciona o conselho científico da ForeLegal e conhecer os profissionais que compõem este seleto grupo? Então assista ao vídeo!
Continue acompanhando o nosso blog e conheça mais detalhadamente, ao longo deste mês, os profissionais que fazem parte do conselho científico da ForeLegal e o que eles pensam sobre a tecnologia no ambiente jurídico!
Lawtechs: Um dos temas mais debatidos no ambiente de negócios contemporâneo diz respeito ao processo de transformação digital que influencia este meio social em seus mais diversos aspectos – desde a forma como se estruturam organizações e seus respectivos modelos operacionais, passando por uma maior eficiência em processos e envolvendo até transformações no próprio mercado de trabalho, seja com o surgimento de novos postos ou com alterações nos perfis de algumas carreiras.
Boa parte destas mudanças, a meu ver, tem como bases dois importantes movimentos do meio empresarial atual: o fortalecimento de uma cultura de startups e, a busca destes mesmos negócios pela inovação como principal motor de uma empresa, fator que acaba instigando companhias de todos os portes a também compartilhar de uma mentalidade mais inovadora, sobretudo porque, ninguém que ficar para trás em uma nova onda disruptiva capaz de romper com os paradigmas de um determinado segmento.
Apenas para reforçar o conceito, inovações disruptivas são aquelas que, para além de melhorar um produto ou serviço, criam todo um novo mercado, forçando a concorrência a guiar-se segundo seus padrões ou tornando-a obsoleta. O maior beneficiário destes movimentos de inovação radical são os consumidores, uma vez que passam a contar com opções que atendem de modo mais efetivo suas demandas.
Por sua vez, a cultura de startups se guia pelos princípios de estruturas enxutas fortemente voltadas para a inovação, criação de um modelo de negócio escalável e busca de retorno, e crescimento, em curto prazo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), mais de 27 milhões de pessoas atua dentro deste modelo de negócios no país, número que torna o Brasil o terceiro maior mercado de startups no mundo.
Tão por isso, a cultura que visa cultivar modelos organizacionais enxutos, eficientes, com forte aparato tecnológico e direcionados para o crescimento com base na inovação, tem peso direto no processo de transformação digital vivido pelo meio empresarial como um todo e gera impactos na forma como o ecossistema de negócios mundial se organiza em todos os segmentos.
E o direito, de sorte, não está imune a este movimento. Lawtechs, que já abordei aqui no Pulse Linkedin, são startups que se voltam para a oferta de serviços capazes, por exemplo, de automatizar rotinas operacionais de escritórios e tribunais, minerar e lapidar informações jurídicas capazes de auxiliar profissionais em sua tomada de decisões e atuar, em suma, como um suporte geral para o universo do direito.
Para especialistas do segmento de lawtechs, empresas com este viés mais inovador podem contribuir decisivamente na evolução organizacional do ambiente jurídico, seja com a otimização do andamento de processos (só no Brasil, temos mais de 79,7 milhões processos parados na justiça), a gestão do contencioso de tribunais ou mesmo com a contribuição para que advogados utilizem seu poder intuitivo e de análise tendo como base uma carga sólida de informações.
Diante de todo este cenário, agora como lawtechs, cada vez mais, será exigido de nós, profissionais do meio, conhecimentos analíticos e até de interpretação de dados. É, pois, nosso dever buscar a ampliação de nossos conhecimentos, para que possamos trabalhar ao lado da inovação, buscando maior eficácia na gestão jurídica, controles mais rigorosos com decisões mais assertivas e a quebra de paradigmas que dificultam o fortalecimento de nosso ambiente de negócios e a melhoria dos processos operacionais do meio jurídico brasileiro.
O Google, um dos gigantes da tecnologia, sabe mais do que ninguém a força e o poder dos dados. Não à toa, expandiu para o Brasil um núcleo dedicado à consultoria de dados. “O principal objetivo do núcleo é estruturar dados de grandes anunciantes com a finalidade de melhorar a aplicação de big data em estratégias de marketing e performance de vendas.” Como sempre destaco, todo esse potencial da estruturação de dados vale também para outras áreas de negócio e, as companhias que se atentarem para isso, sairão na frente no novo mercado movido pela transformação digital.
Fonte: https://goo.gl/gkzJQk
Lawtech: A todo momento surgem novas tecnologias que influenciam o universo empresarial como um todo e mudam a forma como nos relacionamos com os clientes e oferecemos serviços. O acompanhamento das tendências do mercado é necessária e constante. No meio jurídico, tais ferramentas, além de alterar paradigmas do setor, levantam uma discussão fundamental sobre o valor dos advogados e dos profissionais do Direito que lidam com os avanços presentes hoje em nosso segmento.
Para aprofundar o debate sobre o tema, analisaremos a forma como nos relacionamos com essa e outras inovações. Acompanhem!
O caso das lawtechs
Você já ouviu falar de lawtech? Possivelmente, a melhor forma de introduzirmos este conceito, é analisar outro termo já bastante popular no ambiente de negócios brasileiro. Estamos falando das fintechs.
Fintech é um termo em inglês que vem da fusão das palavras finance com technology. Essas empresas, em geral startups, buscam, por meio da tecnologia, oferecer uma extensa gama de serviços, tradicionalmente disponibilizados por bancos e instituições financeiras. Dada sua estrutura nova e apoiada em tecnologias de ponta, costumam oferecer serviços rápidos e com menor custo.
Além das opções de serviços bancários tradicionais usualmente informatizados, a tecnologia no nicho das fintechs pode ser utilizada de maneira mais complexa, como na utilização de sistemas de inteligência artifical para a escolha de investimentos.
Feito este paralelo, chegamos, pois, a lawtech. Tais modelos de negócio partem de um princípio comum às fintechs, a saber, usar ferramentas inovadoras para facilitar a rotina jurídica.
As lawtechs também atuam segundo diferentes graus de complexidade. Podem operar, por exemplo, com a oferta de serviços tecnológicos que facilitem a coleta e leitura de informações, com sistemas que unificam bancos de dados, salvam padrões de documentos legais e emitem um alerta sempre que algum prazo irá vencer. Além disso, podem operar processos um tanto sofisticados, como no caso de cruzamento de informações de jurisprudência.
Big Data, mais inovações e o papel do advogado
O caso das lawtechs foi apenas uma situação ilustrativa para demonstrar o potencial de influência que a tecnologia tem para impactar o segmento jurídico. Entretanto, não podemos nos esquecer de um protagonista sem o qual, a tecnologia seria como uma matéria bruta com pouca utilidade prática. Estamos falando do advogado, dos analistas de dados, dos profissionais administrativos que possuem competência, dentro dos escritórios e dos departametos jurídicos, para lidar com este novo contexto de nosso mercado.
Pensemos, para efeito de análise, no Big Data. Poder contar com um conjunto rico de dados automatizados por meio de sistemas capazes de, dentre outras funcionalidades, aprimorar a gestão de processos, organizar documentos e gerir informações de negócio relevantes é algo, em tese, muito positivo. Todavia, sem um profissional com capacidade analítica para nutrir estes mesmos sistemas de informação, extrair valor dos dados fornecidos e favorecer, assim, o desenvolvimento organizacional do negócio, todo o potencial do Big Data é nulo ou severamente limitado.
Com esta metodologia que preza pela união entre o potencial das novas tecnologias e o trabalho de advogados ou profissionais administrativos especializados é que surgiram no país empresas focadas em ofertar uma gama de soluções, que incluem, por exemplo, o outsourcing jurídico ou a terceirização de atividades administrativas voltados para o mercado jurídico e o B.P.O. – análise informacional em diferentes esferas do poder público, especialmente judiciário, alimentação e atualização de bases de dados (base processual de contencioso), produção e análise de KPI’s jurídicos, atualização de andamentos processuais, avaliação de base a partir a métricas e dados pré estabelecidos afim de avaliar percentual de efetividade de acordo, e inúmeros outros levantamentos e serviços capazes de produzir informações relevantes para a tomada de decisão no negócio jurídico.
A partir desses trabalhos pioneiros, os escritórios de advocacia ou departamentos jurídicos podem, então, voltar-se para o seu nicho de mercado, sem jamais abrir mão da qualidade e eficácia dos processos internos.
Conclusão: transformando dados em informações
A tecnologia já é sabidamente um propulsor dos negócios, permitindo a criação de novos mercados como a lawtech e atualizando, de forma drástica, o trabalho em quase todas as áreas profissionais. Especialmente no direito, a inovação vem gerando mudanças importantes, sobretudo nos últimos anos.
O que precisamos ter em mente é que, as ferramentas utilizadas hoje coletam uma vasta quantidade de dados e que tais dados dependem de profissionais eficientes para transformar esta matéria-prima em informação que faça sentido ao negócio e amplie nossa inteligência empresarial. Esse é o verdadeiro valor agregado desse processo tecnológico: a capacidade que o mercado terá de transfromar dado em informação! Se seu staf não é capaz de fazê-lo, busque parceiros que o auxiliem nesse processo.
Precisamos, mais do que nunca, nos manter atualizados para utilizar a tecnologia como uma aliada no crescimento de nosso setor. Siga a rota do conhecimento e inove.
A transformação digital já chegou no meio jurídico. Não estando imune aos processos de mudança disruptiva que geram impacto no cenário econômico global, bem como, em outros diversos setores da sociedade, é obrigação dos gestores preparar seus negócios para lidar, de modo cada vez mais incisivo, com a contribuição de tecnologias que vão da análise de dados ao machine learning e que são capazes, por exemplo, de organizar, padronizar e aumentar o valor de informações do setor privado.
E preparar as empresas significa tanto inserir na rotina de um escritório uma cultura de inovação e uso da tecnologia visando uma potencialização do uso de recursos, melhor aproveitamento dos dados em prol da geração de insights, além da própria criação de diferenciais competitivos para o negócio, quanto, o direcionamento da força de trabalho humana para atividades de cunho mais analítico e criativo.
É neste cenário que percebemos o crescimento da força do Outsourcing e do BPO com foco no meio jurídico: por meio do uso de novas tecnologias, a implementação de um novo modelo organizacional baseado em maior organização informacional, foco na sustentabilidade econômica dos negócios e análises mais precisas se torna algo não só viável, mas desejado pelas empresas antenadas com o cenário de transformações disruptivas que vivemos hoje.
Por outro lado, sem a padronização e uniformização de dados das empresas, não há caminho viável para toda essa transformação digital no ambiente empresarial-jurídico brasileiro. Aliás, tal uniformização, vale a pena indicar, não é útil somente para o meio privado.
O Judiciário Nacional se beneficiaria imensamente com uma atenção mais efetiva para a padronização informacional, em questões como a redução da complexidade na busca por dados do Judiciário e até em uma maior efetividade na elaboração de pareceres.
Todavia, não podemos esperar a mobilização do Poder Público quanto a padronização de dados do judiciário, uma vez que tal ponto depende de uma série de políticas públicas voltadas para este movimento de uniformização. Só nos resta exigir do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma atuação mais efetiva neste processo e, de nossa parte, organizarmos nossas empresas tendo em vista a utilização de novas tecnologias.
Mas qual o primeiro passo que um escritório pode dar nessa busca pela inserção no movimento de transformação digital e aproveitamento otimizado dos dados? Antes de tudo, é preciso que haja um processo de padronização a partir da avaliação de saneamento de suas bases. É saneando que seremos capazes de avaliar o cenário real do negócio e identificar os gaps informacionais que precisam ser tratados.
Para tanto, é possível contar com o suporte de consultorias especializadas neste turning point de departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, com ações que englobam desde customização para a integração de sistemas, até a própria organização e padronização dos dados de um negócio.
Somente com esta visão da tecnologia enquanto parceira de nosso crescimento, é que estaremos prontos para o futuro do mercado jurídico brasileiro. Um futuro que promete ser ainda mais disruptivo e envolto de inovação por todos os lados.
Que a ForeLegal é uma empresa que chegou para revolucionar o mercado jurídico brasileiro através de gestão analítica e preditiva você já sabe, mas sabe qual a tecnologia por trás do negócio?
Para conseguir atender toda demanda e garantir que o sistema seja rápido, automatizado e, principalmente, seguro, é necessário contar com o suporte das melhores tecnologias do mundo. Assista o vídeo e entenda melhor, através das palavras de José Carlos Salomão, CTO da ForeLegal, como funciona o background tecnológico do nosso software.
Gostou do vídeo? Agora que você já conhece melhor a tecnologia da ForeLegal, entre em contato conosco para saber todos os benefícios que a gestão jurídica trará para o seu negócio!
O que os KPIs podem oferecer para que empresas e escritórios jurídicos sejam capazes de trabalhar com maior assertividade
Traçar meios e estratégias para a eficiência dos negócios sempre foi a grande meta de empreendedores de todos os ramos, incluindo o universo jurídico. Felizmente, hoje já é possível encontrar, no mercado, soluções que, por meio do monitoramento e análise de dados, são capazes de gerar indicadores estratégicos em tempo real e assim, maximizar a qualidade nos processos de gestão de escritórios e empresas.
Com a aplicação de KPIs (Key Performance Indicators) é possível, por exemplo, ter maior controle na localização, monitoramento e análise de informações de processos judiciais advindos tanto de esferas públicas (meio judicial e tribunais) quanto de esferas privadas (Big Data de escritórios e negócios jurídicos) e, desta forma, traçar parâmetros que melhorem as operações e a gestão do contencioso de empresas.
A partir dessa aplicação de indicadores que têm como bases a inovação, a automação de processos, o uso de informações seguras e relevantes, e a Inteligência Artificial como suportes para a transformação gerencial de empresas jurídicas, é possível que as instituições encontrem meios para “desjudicializar” a massa contenciosa, sendo assim capazes de evitar disputas ou conflitos que geram processos judiciais. Por sua vez, todos esses benefícios em conjunto aumentam a autonomia de profissionais e gestores, que podem se concentrar na tomada de decisões mais assertivas e estratégicas em prol da eficiência da empresa.
Vale salientar que obter o controle de todas as atividades dentro das empresas é algo muito maior do que organizar os dados de um escritório, por exemplo. Com a aplicação de indicadores estratégicos gerados por Data Science sofisticados e exclusivamente voltados para o ambiente jurídico, os gestores estarão aptos a enxergar os desdobramentos das ações tomadas com mais clareza, quais os caminhos para as necessárias mudanças, buscando melhor condução dos casos conflituosos e uma melhor sustentabilidade operacional dentro do negócio.
Tendo em vista empresas abertas para este movimento de mudança de mentalidade, implementando tanto a transformação digital quanto a aplicação de indicadores precisos, benefícios podem ser observados em diversas frentes de um negócio, como, por exemplo:
Com todos esses benefícios, é possível perceber que, aplicando um sistema eficiente, capaz de gerar indicadores estratégicos, a empresa só tem a ganhar, visto que uma solução inovadora é capaz de afetar as rotinas de gestão de um negócio, mudando processos que necessitam de aperfeiçoamento.
Para tanto, é fundamental que os profissionais e gestores do universo jurídico apliquem, de fato, indicadores em sua rotina diária. Deste modo, os dados disponíveis para organização irão se tornar realmente úteis, munidos de precisão e relevância, e suprindo as necessidades que a empresa precisa para fornecer serviços mais assertivos e crescer no mercado.
Sobre a urgência de incluirmos debates sobre inovação e tecnologia no universo acadêmico do Direito
Em meus artigos, posts, participações em eventos e durante os últimos anos de minha vida profissional, venho sempre ressaltando o quanto dois aspectos são fundamentais para o fortalecimento do ambiente de negócios jurídico brasileiro.
O primeiro deles diz respeito a uma mudança cultural em escritórios, consultorias e empresas do país. Precisamos, mais do que nunca, deixar de lado uma mentalidade conservadora e avessa a inovação, para abraçar movimentos de transformação digital capazes de contribuir com a melhoria de processos, agilidade no andamento de rotinas jurídicas e maior eficiência na entrega de análises e resultados.
Dentro deste espectro, incluo desde uma maior utilização de soluções desenvolvidas a partir das tendências da Inteligência Artificial, digitalização e automação de processos recorrentes, até um melhor aproveitamento de ferramentas de Data Science capazes de destrinchar grandes volumes de dados e otimizar, por exemplo, a gestão de contenciosos.
O segundo aspecto a que me refiro se refere a valorização dos profissionais envolvidos na cadeia de negócios jurídicos. Somente com a qualificação e o reconhecimento da importância de advogados, gestores e empreendedores que atuam no universo do Direito, poderemos enfrentar de modo eficiente os desafios do mercado de trabalho do futuro.
Ademais, é com a união entre tecnologia e profissionais qualificados – e não com a resistência aos movimentos de inovação – que conseguiremos melhorar a dinâmica operacional, entregar melhores serviços para nossos clientes e oferecer a população brasileira um setor jurídico mais ágil e competente.
Todavia, para que estes dois aspectos (valorização profissional e mudança de mentalidade ancorada na transformação digital), de fato, prosperem em nosso segmento, a iniciativa privada não pode atuar sozinha. Enquanto agentes de mudança cultural, nós, empreendedores temos um papel decisivo neste cenário, mas, de modo algum, isolado.
Pensando nisso, gostaria de destacar o papel das universidades de Direito na inserção de temas relacionados a tecnologia e inovação em seus programas acadêmicos, uma vez que, sem o devido preparo educacional, o Brasil falhará tanto na entrega de inovações disruptivas que poderiam favorecer nosso setor, quanto no desenvolvimento de profissionais prontos para lidar com os desafios que, inevitavelmente, o mercado do futuro trarão para o nosso setor direta ou indiretamente.
E isso porque, mesmo que, façamos a escolha errada e atrasemos nosso desenvolvimento educacional do ponto de vista tecnológico, ainda assim, as transformações digitais não vão deixar de ocorrer na economia e no universo de muitos dos nossos clientes. Basta pensar, por exemplo que, no âmbito da Inteligência Artificial, consultorias como a Gartner já apontam um crescimento em até 5 vezes no volume de recursos destinados pelas empresas para este campo apenas nos próximos cinco anos.
Além disso, preparar jovens profissionais significa também preparar aqueles que irão legislar sobre um mundo imerso em inovação tecnológica e que não pode ser regulado da mesma forma que regularíamos sistemas econômicos que não contavam com questões como a economia compartilhada ou sociedades em rede.
Ademais, quando pensamos no Estado Brasileiro que, só em 2016, finalizou o ano com 79,7 milhões de processos em tramitação, vemos o quanto o potencial da inovação pode nos auxiliar a trabalhar com uma cultura contenciosa que urge por mudanças e, consequentemente, o quanto a formação de profissionais aptos para conduzir essas transformações é, também, uma responsabilidade das universidades brasileiras.
Por fim, outros especialistas já vêm nos atentando para a importância da inclusão de debates sobre as mudanças tecnológicas que fazem parte do mercado no âmbito das universidades. Faço coro aos colegas. Sem a difusão do conhecimento, ao invés de compartilharmos inovação, compartilharemos o atraso.
Se tem um posicionamento que tem sido adotado pelas maiores empresas do mundo atualmente é: o cliente no centro do negócio. Essa prática não refere-se somente a prestar um bom atendimento, mas fazer com que todas as decisões tomadas pela organização levem em conta o impacto que ela terá no cliente.
Assim, existe uma grande diferença entre o discurso e a prática. As empresas que realmente levam a sério a ideia de colocar o cliente no centro fazem com que isso seja incorporado na cultura e no planejamento estratégico da organização. Ou seja, ser customer centric é assumir um novo posicionamento para o seu negócio.
Quer saber mais sobre o assunto? Assista ao vídeo de Leo Kuba, membro do conselho científico da ForeLegal e Josenir Teixeira, nosso cliente!
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Grande honra ser comparada ao Google Jurídico e muito prazer em participar de matéria que destaca o potencial de nossa ferramenta, capaz de maximizar resultados de modo exponencial no ambiente de negócios jurídico.
Com um Big Data de 160 milhões de processos, trazemos ao mercado uma solução que que irá auxiliar empresas e escritórios jurídicos de todo o país a cruzarem informações e analisarem cenários com muito mais eficiência. Sucesso!
Leia a matéria completa: https://goo.gl/YbqYjG
Uma das principais dificuldades em um escritório de advocacia muitas vezes é a gestão. Isso é normal, já que os advogados estudam muito e são bastante capacitados para dar conta das questões jurídicas, mas não das administrativas. Portanto, a gestão de escritórios de advocacia — assim como de outros segmentos que não estudam estas matérias na graduação — pode ser um grande desafio.
Entretanto, o sucesso de um empreendimento está estritamente ligado à sua gestão. Aprender algumas lições sobre gestão de pessoas, controle financeiro e atendimento fazem toda diferença para ter um escritório bem administrado e que apresenta bons resultados. Para te ajudar nessa missão, preparamos um texto com 4 dicas de gestão para escritórios de advocacia. Continue lendo para saber mais!
A nossa primeira dica de gestão é apostar em uma equipe multidisciplinar. Para que os advogados possam estar focados nas questões jurídicas, ou seja, os seus processos, é necessário que tenham, nos bastidores, outros profissionais os apoiando.
Isso significa que é necessário contratar para os setores administrativos do escritório pessoas capacitadas e habilitadas para cumprir as mais diversas funções que uma boa gestão necessita.
Destaca-se como primordial a necessidade de contratar profissionais de contabilidade e marketing, que são áreas muito importantes e que exigem conhecimentos bastante específicos.
Afinal, deixar um advogado responsável por questões contábeis ou divulgação do escritório, por exemplo, é perder a capacidade dele na área jurídica, na qual pode contribuir muito mais. Portanto, invista em uma equipe multidisciplinar.
Como já abordamos no item anterior, gestão de pessoas é uma parte muito importante da gestão jurídica. Assim como em todos os outros segmentos, as pessoas são a parte mais importante das empresas.
A produtividade depende diretamente dos colaboradores, que precisam estar engajados para trabalhar mais e melhor. E para isso, é necessário que haja uma boa liderança, que os gestores sejam líderes e não somente chefes.
Nesse sentido, existem algumas estratégias que podem ser aplicadas para melhorar a gestão de pessoas nos escritórios de advocacia. Dentre elas, destacam-se as reuniões periódicas, uma boa comunicação interna e a capacidade dos gestores de ouvir os advogados e fornecer feedbacks para eles.
Se possível, também vale apostar em happy hours e confraternizações fora do ambiente de trabalho, pois elas promovem a integração do time.
A automatização de processos é sem dúvida a melhor maneira de aumentar a produtividade e manter um bom workflow em um escritório de advocacia. Na rotina de trabalho de um escritório muitos processos realizados por advogados são repetitivos e bastante operacionais. É o caso do acompanhamento processual, por exemplo.
Com os profissionais da equipe administrativa isso também ocorre. A rotina contábil também tem muitos processos que poderiam facilmente ser realizados por máquinas, no que conhecemos por automação. É o caso de rotinas como emissão de notas fiscais e fluxo de caixa.
Por fim, nossa última dica para uma boa gestão de escritórios de advocacia é apostar na tecnologia. Hoje existem softwares que podem ajudar a resolver boa parte das questões rotineiras em um escritório, resultando não só em aumento de produtividade, mas também em mais qualidade na elaboração das defesas dos clientes.
Além dos tradicionais ERPs, algumas soluções presentes no mercado entregam resultados ainda melhores e mais satisfatórios. É o caso, por exemplo, dos produtos que vão além da coleta de dados, fazendo também a gestão analítica desses dados capturados.
Assim, a sua equipe trabalha mais rápido e com mais segurança, visto que há a possibilidade de prever os resultados dos processos, garantindo uma defesa mais assertiva. Incrível, não é?
Embora seja um desafio, uma boa gestão de escritórios de advocacia é fundamental para o crescimento e a consolidação do seu escritório no mercado. Como vimos, adotando algumas estratégias e práticas, o processo torna-se mais fácil. Portanto, vale a pena implementar essas dicas e sentir na prática os resultados delas!
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Atualmente, é possível conseguir dados com muita facilidade, desde que você esteja atento às inovações disponíveis no mercado. E a velocidade com que você consegue esses dados e se apropria deles para tomar decisões, impacta diretamente nos resultados da sua empresa, especialmente se você trabalha com contencioso de massa. É sobre isso que Amira Chammas, conselheira da ForeLegal, fala no vídeo abaixo. Confira!
Quer saber mais sobre o assunto? Leia outro artigo em nosso blog sobre Big Data Jurídico e aprenda ainda mais!
A tecnologia não veio para substituir o trabalho dos advogados, mas para auxiliá-los a fazê-lo. Em um mercado tão competitivo, no qual a produtividade é cada vez mais exigida, não cabe mais aos profissionais executar tarefas repetitivas e puramente operacionais. Neste contexto, entra a transformação digital, que através da automação jurídica pode melhorar os processos em escritórios e departamentos jurídicos.
No vídeo a seguir, Victor Bastos, membro do conselho científico da ForeLegal explica a importância de encarar a tecnologia como uma aliada e parceira estratégica do seu negócio.
Quer implementar ainda mais tecnologia no seu escritório de advocacia? Entre em contato com a ForeLegal e conheça todas as soluções que nós temos para ajudar você e a sua empresa a crescer ainda mais!
Aqui em nosso blog, muitas vezes falamos sobre big data, tecnologia na advocacia, automatização de tarefas, acompanhamento processual digital e diversos outros assuntos relacionados à importância da tecnologia no direito. Mas, muito além disso, a ForeLegal pode ajudar você a aplicar todos esses conceitos no seu escritório ou departamento jurídico.
Para saber mais sobre as funcionalidades do nosso software, assista o vídeo em que Mario Esequiel, conselheiro da ForeLegal fala sobre a nossa proposta de valor e tudo aquilo em que acreditamos.
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Processo:
1 Ação de proceder.
2 Ação ou operação contínua e prolongada de alguma atividade; curso, decurso, seguimento.
3 Sequência contínua de fatos ou fenômenos que apresentam certa unidade ou se reproduzem com certa regularidade; andamento, desenvolvimento.
4 Método empregado para se fazer alguma coisa; maneira, procedimento.
Estamos habituados a falar de processo. O nosso processo civil, processo judicial. Mas os advogados gestores, possuem no seu `radar` a constante e interminável missão de fazer a revisão dos processos gerencias, aqueles processos organizativos do negócio. Você pode ser gestor de departamento jurídico ou de uma sociedade de advogados, mas dependerá de processos CLAROS E BEM DEFINIDOS para a tomada de decisões na organização jurídica. Não ter esses processos claros, desenhados, pode gerar diversos riscos, dentre eles, o principal é ter o custo operacional mais elevado que o previsto. Qual o risco disso? Comprometer o resultado do seu negócio!
Se a sua gestão é customizada e sua operação, nas sociedades de advogados, é por centro de lucro e centro de custo e por cliente, a revisão de seus processos organizativos será tantos quantos forem o número de clientes e de operações customizadas. A revisão de fluxos aqui acaba sendo mais complexa. Mas do ponto de visto de ganhos de resultados, sua gestão (ou gestões) deve ser mais adequada a cada `pool` operacional do seu negócio.
Se sua gestão, no entanto, é integrativa e todo o processo organizativo possui um procedimento padrão, processos claros e definidos, não levando em consideração o cliente, mas sim seus próprios processos, departamentos e produção, a revisão de seu fluxo é menos complexa e a visão de perdas e ganhos com eventual adequação acaba sendo mais eficaz do ponto de vista de ganhos com as adequações.
Certa vez, na LOGJUR, empresa de logística na qual sou sócia fundadora, definimos em reunião de conselho contratar um profissional especializado em processos. Não era um projeto específico. Mas uma missão de revisão de TODOS os processos organizativos internos do negócio. Naquela época, a gestão operacional não era `por cliente`, não haviam nem mesmo unidades de negócios distintos para atender as distintas expectativas de diferentes `classes` de clientes, se assim podemos dizer.
A primeira e mais difícil missão era encontrar esse profissional, que tivesse o olhar voltado para ambientes jurídicos, corporativos. Ganharíamos tempo se encontrássemos esse profissional com essa expertise, já que sabemos que os processos organizativos jurídicos são de alto risco (imagine você adequar um processo organizativo que envolve `check in` em audiências, por exemplo; um erro pode lhe gerar uma revelia, um problema muito maior que o que se pretende reverter no processo).
Ultrapassamos essa fase de contratação. Foi tão proveitosa, que o profissional foi integrado a equipe e permanece lotado na empresa até a presente data. Mas, voltando ao que interessa, começamos a desenhar 100% dos fluxos operacionais do negócio. A ideia naquele momento era termos fluxo de todas as áreas, inclusive financeiro. Mas o foco nunca deixou de ser a revisão operacional. Das áreas e departamentos que estão diretamente ligadas à produção, a geração de valor, de serviços e soluções ao mercado.
Ao longo do processo, que até hoje não se exauriu, diversas oportunidades e adequações foram identificadas. A mais impressionante de todas, foi a oportunidade de extinção de uma equipe administrativa composta por quatro colaboradores, que cuidavam do fim da esteira de produção de um determinado serviço. Percebe-se, naquele momento, que com treinamento adequado, as tarefas e atividades desenvolvidas por essa equipe poderiam compor a descrição de atividades e tarefas da equipe que se posicionava, na linha do processo organizativo, anteriormente à essa equipe administrativa.
Com o remanejamento de um colaborador dessa equipe administrativa, que seria extinta, à equipe anterior, técnica, e o treinamento de todos os membros que ocupavam essas cadeiras, o ganho na produção chegaria a 80% (já que os membros da equipe `anterior` já estavam familiarizados com aqueles processos judiciais e com treinamento eles mesmos poderiam finalizar os processos) e teríamos a redução de 80% do custo da área extinta (os 20% seriam migrados para a outra área anterior na linha de produção).
Esse exemplo é muito expressivo e nunca mais perdemos de vista a revisão de processos internos. Claro que as adequações que se seguiram não tiveram a representatividade de ganhos e economia como do exemplo trazido. Mas em percentuais menores, em escala menor, ao longo do ano, sempre percebemos e mensuramos como as pequenas adequações no processo trazem ganho de produtividade e redução de custo. Comece do começo: uma equipe, um departamento. Descreva todo o fluxo. Todas as atividades ordenadas uma a uma. Do início ao fim. Até as atividades mais simples, ‘no papel`, tornam-se, por vezes, complexas. E você perceberá como os colaboradores novos podem enfrentar dificuldades no entendimento dessas tarefas. Uma dica é avaliar os diversos programas e aplicativos existentes hoje especificamente para elaboração de fluxos organizações.
Esse binômio parece nos perseguir como gestores: ganho de produtividade e redução de custo. Um novo ano começa. Novos objetivos, novas necessidades e precisamos nos reinventar ano a ano para encontrar melhorias. Que tal começar avaliando e adequando seus processos? Sucesso!
Se você está atento às tendências do mercado, com certeza já ouviu falar na importância de colocar o cliente no centro do seu negócio, para que ele se sinta especial, valorizado e tenha uma experiência positiva. Com base nisso, neste artigo falaremos sobre customer centric na advocacia, explicando melhor o que é o conceito e porque você deve aplicá-lo em seu escritório.
Além disso, também apresentaremos alguns exemplos, que podem inspirar você no seu dia a dia. Quer saber mais? Continue acompanhando!
De forma simples e direta, ser customer centric significa ser centrado no cliente. Para isso, você deve garantir não somente que ele receba um excelente produto, mas também que tenha uma ótima experiência durante toda a sua jornada em contato com a sua empresa, o que envolve um bom atendimento e também o pós-venda.
Para isso, o primeiro passo que você precisa implementar é saber ouvir o seu cliente, seja por meio de pesquisas ou até mesmo observando como ele se comporta nos contatos que tem com você. Assim, você saberá exatamente o que ele valoriza para poder, então, entregar isso a ele.
Para aplicar o conceito na advocacia, uma boa forma de começar é analisando a concorrência, pois isso permitirá que você entenda de que forma pode se diferenciar dos outros escritórios, entregando aos seus clientes algo que eles não conseguem.
Também é fundamental também prestar um bom atendimento e, nesse ponto, entra a importância da tecnologia, por duas razões bastante simples: quando as máquinas fazem o trabalho operacional, os advogados podem dedicar mais tempo a entender e prestar um bom atendimento ao cliente; e com tantos dados à disposição, fica muito mais fácil traçar um perfil do seu público, da concorrência e até mesmo colher informações importantes para o andamento dos processos.
Quer saber melhor como um escritório de advocacia ou um departamento jurídico podem ser customer centric? Então assista ao vídeo de Celina Salomão, CEO da ForeLegal, falando mais sobre o assunto:
Gostou de saber mais sobre o conceito de customer centric? Então acompanhe as nossas redes sociais, pois teremos mais conteúdo sobre o assunto. Estamos no Instagram, Facebook e LinkedIn.
A Conselheira da ForeLegal Priscila Spadinger expõe o caminho que a ForeLegal traça para gerar engajamento e trazer mais pessoas para pensar, junto conosco, nas soluções propostas. Priscila enumera quais as vantagens de chamar o cliente para ser o centro do negócio.
Acompanhe no vídeo a seguir os impactos que a experiência do cliente gera na ForeLegal.
Gostou do nosso conteúdo? Continue nos acompanhando aqui no blog, em nossas redes sociais e tenha acesso ao melhor material sobre o universo jurídico.
Nosso cliente Stanley Frasão reconhece a tecnologia como uma aliada de escritórios de advocacia e de departamentos jurídicos.
Saiba como ele conheceu a ForeLegal e as utilidades da ferramenta no dia a dia do trabalho na Homero Costa Advogados.
O cliente é, para nós, um parceiro. Siga acompanhando nossa série de vídeos para compreender como a experiência do cliente impacta em nossas soluções.
Um dos grandes benefícios que a tecnologia traz para o universo do direito é a automação jurídica. Esse processo se refere a deixar as máquinas fazerem o trabalho repetitivo e operacional, enquanto pessoas fazem a parte estratégica.
Neste vídeo, Cláudio Kawasaki, investidor e conselheiro da ForeLegal, apresenta os benefícios da automação jurídica. Confira!
Agora que você já sabe quais são os benefícios da automação jurídica, que tal conhecer um software que realiza esse trabalho? Entre em contato com a ForeLegal e conheça todas as funcionalidades do nosso produto!
Você tem aquela sensação de que tem mais tarefas do que tempo à disposição para executá-las? Saiba que essa percepção é bastante comum em escritórios de advocacia. Mas não se desespere. Existem maneiras eficazes de aprimorar a produtividade de advogados.
Siga acompanhando a leitura deste artigo. Vamos sugerir para você dicas eficientes e práticas para melhorar a produtividade e alcançar uma rotina equilibrada no escritório.
Acostumado a realizar os mesmos procedimentos para dar início ao cotidiano do escritório, você pode não estar percebendo o principal empecilho que atrapalha a sua produtividade: perda de tempo.
Seja em reuniões prolongadas – que poderiam ser resolvidas por e-mail -, seja em horas no trânsito, seja em horas perdidas em procrastinação. Tempo é o elemento do mundo contemporâneo que virou um privilégio para quem o possui.
É por isso que quem consegue gerir melhor o tempo que tem disponível sempre sai ganhando.
Ao procurar por onde o seu escritório tem perdido tempo, investigue, por exemplo, as horas que você ou outros funcionários utilizam para realizar relatórios manuais sobre os processos dos clientes. Ou, ainda, para fiscalizar sites de tribunais, Diários Oficiais e outros canais importantes para atualizar a situação das ações jurídicas.
Depois que você conseguiu detectar as dificuldades que atrapalham o rendimento no escritório, coordene as soluções para esses empecilhos.
Um planejamento da equipe – e também individual- é fundamental para alcançar sucesso nessa empreitada que é melhorar a produtividade de um escritório de advocacia.
Invista em ferramentas digitais para alcançar esse objetivo.
Tarefas principais, secundárias, urgentes, delegáveis. Você aprendeu a dividir e categorizar todas as atividades que o seu escritório precisa executar?
É um processo importante saber o que é realmente relevante na rotina, o que não cabe mais, o que já existe uma solução melhor, o que precisa ser feito pessoalmente.
Para chegar a esse patamar, eleja algum critério. Pode ser dar notas às atividades conforme a importância ou separar as atividades em grupos.
A terceirização cabe ao seu escritório quando uma atividade estiver tomando muito tempo e, na ponta do lápis, é mais vantajoso delegá-la para alguém de fora da equipe.
Financeiramente útil, essa é uma decisão que também precisa de confiança. Não é para qualquer empresa ou advogado externo que você entregará seus segredos. Pesquise bem e saiba com quem você está tratando.
Existem softwares que auxiliam a rotina dos escritórios de advocacia. Desde aplicativos que organizem a lista de tarefas diárias quanto sistemas jurídicos específicos para advogados.
A digitalização de todos as ações que são responsabilidade do escritório, por exemplo, é uma facilidade indiscutível para a advocacia. Os processos tecnológicos e o Direito caminham lado a lado rumo à gestão jurídica prática e eficiente.
Desde automatizar tarefas operacionais até acompanhar processos e emitir relatórios, a gestão jurídica chegou para ficar. A tecnologia é uma aliada nessa grande missão de melhorar a produtividade de advogados.
Confie! A gestão jurídica em seu escritório irá revolucionar a rotina e influenciar em aspectos como rendimentos, clientela, organização, etc.
Algum aspecto do nosso artigo lhe chamou a atenção e você quer evoluir em relação à produtividade de advogados em seu escritório? Entre em contato conosco e agende uma apresentação. Estaremos prontos para conversar.
Fazer o acompanhamento processual é uma grande parte da rotina diária de um advogado e impacta diretamente em seu trabalho. Portanto, a forma como ele será feito pode ser um grande diferencial em um escritório de advocacia, já que impacta a produtividade e até mesmo a assertividade dos processos.
Até pouco tempo atrás, a única forma de acompanhar os seus processos era manualmente, acessando os sites dos tribunais. Hoje, a tecnologia está conquistando espaço no universo jurídico e pode ser uma grande aliada dos advogados para o acompanhamento de processos. Se você quer saber como melhorar o seu acompanhamento processual, continue lendo esse post!
Com tantos recursos digitais disponíveis, não faz mais sentido fazer acompanhamento processual sem automatização. E, não estamos falando em monitorar os sites dos tribunais, mas sim de utilizar softwares jurídicos, que realizam o processo automaticamente.
Esses softwares têm várias funcionalidades que tornam a rotina do advogado mais produtiva, como a captura e a análise dos dados dos processos que estão disponíveis nos sites dos tribunais. Assim, com apenas alguns cliques, você tem acesso a informações sobre o andamento do processo.
Dependendo do número de processos que cada advogado atende, ao automatizar essa coleta de dados você economiza muitas horas de trabalho, podendo atender mais clientes e aumentando os rendimentos do escritório.
Apesar de toda tecnologia disponível, se você não tiver uma equipe capacitada, seu acompanhamento processual continuará lento e com um grande risco de erros. Afinal, cabe ao advogado fazer a análise dos dados recolhidos pelo software e saber como utilizá-los de forma estratégica. É importante unir a tecnologia e o fator humano no direito.
Portanto, investir em capacitação da equipe é tão importante quanto investir em em tecnologia. Além dos conhecimentos jurídicos, que com certeza a sua equipe já tem, é fundamental que os advogados do seu time saibam aproveitar desse novo cenário tecnológico para conseguir melhorar a sua atuação.
Ofereça treinamentos dentro dessa temática para a sua equipe. Assuntos como direito digital e jurimetria são boas opções. E, quando contratar um software jurídico, treine a sua equipe para operá-lo, pois só assim será possível extrair dele os melhores resultados.
Com o tempo que você economiza não precisando mais fazer a busca manual dos processos, a sua atuação poderá se tornar muito mais estratégica. Se antes você perdia muito tempo com a parte operacional, agora é possível trabalhar com mais inteligência, focando no que é realmente importante e só pode ser feito por um bom advogado.
Mesmo para operar os softwares é necessário inteligência e atenção. Na hora de mapear os dados dos processos, lembre-se, por exemplo, de definir as regiões corretas para a busca. Afinal, de que adianta coletar dados da região nordeste se o seu cliente não atua naquele local?
Se um erro como esse traz transtornos para quem trabalha com softwares, imagine quando o trabalho é feito de forma manual. Esse é apenas um exemplo dentre tantos que poderíamos citar. Por isso, trabalhar de forma inteligente é um dos principais pilares para melhorar o acompanhamento processual de um escritório de advocacia.
Esperamos que as nossas 3 dicas para melhorar o acompanhamento de processos do seu escritório sejam úteis. Alinhar todas elas, colocando-as em prática de maneira conjunta, garante aumento de produtividade e redução da chance de erros, que pode trazer inúmeros prejuízos, inclusive financeiros, para você e o seu cliente.
Gostou de saber como melhorar o acompanhamento processual do escritório? Nós também temos várias outras dicas que podem impactar positivamente a sua atuação profissional.
Até pouco tempo atrás era comum falarmos sobre novas tecnologias, novas mídias e uma transformação digital que estava prestes a acontecer. Entretanto, isso não faz mais sentido. O que se convencionou chamar de novas mídias, como a internet, já não é mais novo e a transformação digital não é mais algo que está para chegar, mas que já está presente no nosso cotidiano, impactando todos os aspectos das nossas vidas.
Ainda assim, entender exatamente do que se trata esse conceito pode ser um pouco difícil, bem como compreender de que forma essa questão modifica alguns espaços já consolidados e muitas vezes tradicionais, como o universo jurídico. Por isso, nesse artigo vamos explicar o que é a transformação digital e como ela está impactando essa esfera. Ficou curioso para saber mais? Então, continue acompanhando!
Embora em um primeiro momento possa parecer complicado entender do que se trata a tão alardeada transformação digital, quando você reflete sobre a questão, ela é mais simples do que pensava: trata-se de um processo no qual as empresas utilizam a tecnologia para impactar positivamente os seus resultados.
É preciso compreender, então, que estamos falando de uma mudança cultural e não apenas tecnológica. Não basta as máquinas estarem disponíveis, os smartphones serem modernos, a televisão digital e os sistemas integrados se o nosso mindset não estiver preparado para tudo isso.
E, como se trata de um processo e de uma mudança cultural, é fundamental compreender que essa transformação deve perpassar todos os setores da empresa, com a tecnologia ocupando um ponto central. Por isso, o grande desafio está em unir as máquinas e as pessoas, em um grande esforço de gestão que seja capaz de integrar perfeitamente essas duas variáveis, gerando grandes resultados.
É importante entender também, neste momento, que essa mudança não é algo esperado para o futuro. Ela já chegou e está acontecendo. As empresas — e escritórios — que não se adaptarem estão fadadas ao fracasso, mais cedo ou mais tarde.
Sabemos que muitas vezes o mundo do direito e da justiça é conservador e avesso à mudanças, o que acaba retardando o aparecimento de algumas tendências nessa área. Mas, a transformação digital no universo jurídico chegou como uma onda tão avassaladora que não foi mais possível fugir dela.
Então, nos últimos anos, softwares e programas têm revolucionado esse segmento. Agora, vamos entender, através de alguns exemplos, como isso ocorre.
A tecnologia revolucionou a forma como o acompanhamento processual é feito. Se até pouco tempo atrás era necessário fazer tudo de forma manual, visitando os sites dos tribunais e atualizando planilhas de Excel, hoje existem softwares que fazem todo esse trabalho para os advogados.
Com isso, existe um ganho muito grande de produtividade, visto que realizar o acompanhamento dos processos é um trabalho muito operacional e pouco estratégico. Os profissionais perdiam muitas horas dos seus dias nessas buscas, enquanto podiam estar desempenhando tarefas mais importantes.
Outra grande forma de trazer a transformação digital para o universo jurídico é trabalhar com a ideia de gestão integrada. Com o mercado competitivo dos dias atuais, já passou do momento de entender que um escritório de advocacia para ser bem sucedido precisa de profissionais bons em todos os ramos. É preciso ter bons gestores, para administrar o local, bons profissionais para o setor de marketing e assim por diante.
Então, contrate pessoas capazes de executar essas funções ou busque uma especialização nesses segmentos. Depois disso, certifique-se de possuir softwares que auxiliem no trabalho dessas pessoas. Afinal, de nada adianta ter recursos humanos incríveis e não oferecer material para que eles possam trabalhar, não é?
Ainda, é preciso entender que toda gestão deve ser integrada. Os setores devem conversar entre si e perseguirem um mesmo objetivo, cada um sendo responsável por cuidar das suas atribuições. Só assim será possível bater as metas e aumentar o sucesso do seu escritório!
Se você achou incrível tudo que apresentamos até aqui, é por que ainda não ouviu falar ou não sabe exatamente o que é big data. De forma simples, big data refere-se à utilização de dados para fazer análises mais precisas e fidedignas de um determinado cenário.
Quando falamos do universo jurídico, podemos utilizar big data para fazer análises preditivas, o que nos leva a uma nova disciplina do direito, a jurimetria, que se dedica a juntar o direito e a estatística. De que forma? Utilizando softwares, dados e algoritmos para prever decisões dos magistrados e rumos de processos.
Isso é o mais incrível que a transformação digital no universo jurídico nos trouxe. Escritórios que utilizam esse método possuem uma vantagem competitiva muito grande, pois conseguem ser mais assertivos em suas argumentações e escolher qual linha tomar em cada processo.
Mudando o seu mindset e entendendo a importância desse tipo de estratégia, você consegue entregar mais valor para os seus clientes, ganhar mais processos, conquistar clientela e ainda aumentar muito a produtividade do seu time de advogados, já que as máquinas estarão fazendo todo trabalho operacional por eles. Aos profissionais resta a análise estratégia dos dados e a decisão sobre o que fazer com tantos dados.
Como já falamos, o primeiro passo é apostar em uma mudança de cultura. Para isso, você precisará contar com pessoas que acreditem nesse desafio e que estejam capacitadas para enfrentá-lo. Então, é fundamental que você ofereça cursos e treinamentos para que as pessoas aprendam a operar os softwares e máquinas, mas também que inclua isso no mindset da sua equipe.
Você pode começar aos poucos, utilizando ferramentas digitais mais básicas, mas que demonstram a importância de apostar na tecnologia e os benefícios que ela pode trazer. Aplicativos como Google Agenda e até mesmo o Google Drive são boas opções para iniciar a implantação da transformação digital no seu escritório.
Em um segundo momento, para aumentar ainda mais a produtividade da sua equipe e facilitar a rotina dos advogados, vale a pena apostar em softwares de acompanhamento processual e, mais do que isso, naqueles que entregam outros diferenciais, como a capacidade de coletar dados para fazer análise preditiva aplicada ao direito.
Depois disso, você pode considerar que finalmente está pronto para encarar a transformação digital. Caso contrário, você e seu negócio serão engolidos por ela. Afinal, empresas que não estão preparadas para esse cenário não conseguirão sobreviver, seja por não chegarem ao ápice da sua produtividade, por não conseguirem se comunicar com o seu público ou por qualquer outra demanda urgente que o cenário traz.
Gostou de saber mais sobre a transformação digital no universo jurídico? Então assine a nossa newsletter e receba em primeira mão, direto no seu e-mail, conteúdos sobre a relação entre tecnologia e direito e todas as potencialidades a serem exploradas nesse novo cenário.
A Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs divulgou nas primeiras semanas de julho uma importante pesquisa para quem deseja manter-se informado sobre as mudanças que movimentam o ambiente de negócios jurídico no país.
O estudo trouxe dados sobre o cenário nacional destas startups do Direito, os quais revelam questões fundamentais a respeito de como o mercado se relaciona com a tecnologia, o que os escritórios esperam das novas soluções que se apresentam no setor e quais são os desafios que precisam ser superados para que a transformação digital se expanda no meio jurídico brasileiro.
Ao longo deste artigo, comento alguns pontos da pesquisa, explicando ainda como enxergo a relação entre Tecnologia e Direito. Acompanhem!
De início, é importante delimitar os campos da pesquisa sobre as Lawtechs e as Legaltechs brasileiras. Segundo o levantamento, cerca de 30 startups oferecem no país serviços que vão desde o monitoramento automatizado de processos até o preenchimento, por meio de robôs, de documentos diversos.
O primeiro dado que chama a atenção na pesquisa é o fato de que 88% dos escritórios analisados no estudo pretendem, em algum momento, adotar ferramentas distribuídas ou desenvolvidas por startups. O ponto é animador, mas traz uma questão crucial: o que fazer, desde já, para que a transformação digital no âmbito do Direito seja efetiva?
Para responder a esta pergunta, podemos utilizar outra informação interessante do estudo, divulgada no Portal Startupi: “A maior parte dos advogados (68%) entende, no entanto, que os escritórios/empresas necessitam de produtos e/ou serviços customizados”. Em outras palavras, o setor jurídico exige mais do que a oferta dos dados brutos monitorados por uma parametrização robótica ou a automação de contratos, documentos e laudas. É preciso ir além, absorvendo as particularidades de cada escritório, dentro de um segmento, por si só, complexo e cheio de desafios.
Para alcançar tal nível de customização de serviços e gerar valor a partir do suporte de soluções digitais, tenho convicção de que a tecnologia deve caminhar de mãos dadas com a excelência profissional.
Somente a visão de advogados e analistas suficientemente capacitados pode trazer ao mercado jurídico a garantia da entrega de resultados de qualidade, levando inteligência e insights valiosos para a análise das informações obtidas com o apoio de ferramentas tecnológicas e auxiliando escritórios na tomada de decisões assertivas.
Com intuito de elucidar o quanto o fator humano pode contribuir para que se extraia o melhor da tecnologia no universo do Direito, exponho aqui um exemplo concreto, do qual participamos recentemente em nossa empresa.
O objetivo da solução contratada era fazer a análise de cerca de 5000 processos relacionados a um modelo específico de contratos com garantia de imóveis. Para tanto, baixamos via robô andamentos previamente definidos e parametrizados destes processos, buscando as movimentações que interessam por meio de uma série de palavras-chave.
E aqui entra o fator humano. A tecnologia é uma grande aliada na hora de colher e organizar um montante vasto de dados, mas, no Direito, a transformação destes dados em informação jurídica relevante, é feita em conjunto com profissionais e advogados aptos a analisar de que forma o status de um processo vai influenciar na tomada de decisões de um cliente.
Neste sentido, continuando com o exemplo dos 5000 processos, foi possível observar a quantidade de liminares concedidas e, destas concedidas, quantas foram revogadas; quais liminares estão ou não em grau de recurso contra decisão que concedeu ou revogou; quais dos processos já tem sentença definitiva, entre outras informações que, conjuntas, fornecem um espelho com o qual, o processo de decisão do cliente se torna muito mais orientado, fruto dos insights de uma equipe pronta para a interpretação do dado e para a transformação desse dado em informação relevante (minerada e imputada no sistema do cliente), afim de que esse “espelho” seja preponderante no processo de tomada de decisão do executivo jurídico.
Com tudo isso, não temos dúvidas de que a transformação digital será benéfica para o Direito e tende a se expandir. Entretanto, não podemos nos esquecer da importância dos bons profissionais e de analistas com visão sistêmica, componentes essenciais na agenda da inovação que está apenas começando no ambiente jurídico brasileiro.
Jurimetria, vamos falar disso , quem acompanha meus artigos sabe o quanto reforço a importância de implementarmos, de modo cada vez mais intensivo, o uso de métricas, de dados lapidados e de bons indicadores que, desenvolvidos com o apoio do soluções informatizadas, são capazes de melhorar o processo de tomada de decisão de advogados e profissionais do ambiente jurídico brasileiro, os quais, por sua vez, contando com o amparo de análises automatizadas de informações concretas e não subjetivas, podem oferecer mais rigor e eficácia na condução de processos.
Existindo nesta intersecção que une a ciência de dados ao Direito, temos o campo da Jurimetria que vem ganhando espaço nos meios jurídico e empresarial do país. O objetivo deste artigo é traçar um panorama deste segmento e de como a evolução da transformação digital pode potencializar projetos e ações na área. Acompanhem.
Jurimetria, enquanto conceito, diz respeito a aplicação de conhecimentos de estatística, probabilidade e métodos quantitativos no exercício do Direito, tendo em vista, sobretudo, a análise de decisões judiciais e o estudo do histórico de processos de uma organização, tribunal ou escritório que favoreçam decisões judiciais mais precisas e justas.
É importante salientar que as pesquisas jurimétricas tem como base três pilares centrais:
Uma vez ancorada na ciência de dados, a Jurimetria tem muito a ganhar com os avanços de tecnologias como a Inteligência Artificial, ferramentas de análise preditivas e de campos como o Business Intelligence, já que, fazendo o uso de cálculos estatísticos, identificação e reconhecimento de dados, soluções surgidas nestes segmentos tecnológicos, podem ser aplicadas no Direito e ampliar exponencialmente a capacidade de estudos jurimétricos por parte de profissionais e consultorias especializadas.
Hoje, já é possível encontrar no mercado plataformas que, oferecendo uma visão completa dos dados de uma organização, fazem uso de princípios de Jurimetria tanto para entender padrões de decisões judiciais, por exemplo, quanto para melhorar o poder de negociação de departamentos jurídicos.
Neste sentido, ao unir o avanço da tecnologia a Jurimetria, temos a capacidade de aumentar a eficiência do próprio ambiente jurídico brasileiro.
Conforme explica o colega e professor da PUC-SP, Marcelo Guedes Nunes, autor do livro “Jurimetria – como a estatística pode reinventar o Direito”: “Ao descrever a vida concreta do direito, a Jurimetria se torna uma ferramenta fundamental para desenvolver instituições jurídicas mais justas e capazes de realizar as aspirações políticas da sociedade.”
Contando com uma associação especificamente voltada para o crescimento dos estudos jurimétricos (Associação Brasileira de Jurimetria – ABJ), o Brasil tem demonstrado potencial e abertura para entender o papel e a importância dos dados na realidade do Direito.
É hora de alicerçar essa abertura com uma capacidade de modernização que a tecnologia e a transformação digital podem propiciar e que devem, sem dúvidas, trazer benefícios para nosso país que hoje conta com mais de 79 milhões de processos em trâmite na justiça.
No entanto, é fundamental deixar claro que, embora as inovações tecnológicas que surgem no universo do direito sejam meios para otimizar os processos de jurimetria, não se deve concluir que, com isso, excluiremos a participação de profissionais experientes e especializados.
A tecnologia e meio para processos mais assertivos.
Contar com advogados, cientistas de dados capacitados, capazes de fazer uma curadoria dados, certificando, por fim, todo o trabalho jurimétrico, é um fator indispensável para garantir assertividade, eficaz, de um projeto.
Com a junção destas forças (inovação + fator humano), acredito, poderemos vencer as barreiras de um ambiente jurídico lento, extremamente burocrático e que precisa acompanhar as mudanças.
Você já parou para pensar na quantidade de informações que chegam a nós em um único dia? Ou até mesmo em horas ou minutos? Se filtrar este volume imenso de dados já é algo indispensável em nossa vida pessoal, imagine no dia a dia das empresas, que precisam separar o joio do trigo, verificar que informações podem ser úteis para os negócios e, sobretudo, lapidar aquele dado para que ele se transforme em um instrumento capaz de agregar valor para uma organização.
Neste sentido, se gerenciar e analisar todo o montante de dados relativo ao ambiente interno e externo de um negócio sempre foi uma ação de extrema importância, imagine agora, com a transformação digital batendo à porta e as empresas percebendo que, se não se fortalecerem para a construção de diferenciais competitivos, ficarão para trás do universo da disrupção.
Dentro desta tendência, vemos surgir no mercado uma série de soluções capazes de melhorar a gestão do Big Data que compõe a realidade de uma empresa, criadas, sobretudo, por startups inovadoras atentas a necessidade de transformar dados brutos em conhecimento, de modo que possam ser úteis para as tomadas de decisões de uma organização. Segundo a Gartner, por exemplo, até 2020, ferramentas de análise de dados e Business Intelligence se tornarão cada vez mais complexas, somando capacidades como a geração de estudos baseados em Inteligência Artificial.
Ainda que notemos uma tendência de crescimento nos investimentos em análise dados, movimento este apontado pela própria Gartner, o fato é que muitas empresas no Brasil ainda cometem o equívoco de deixar os investimentos em transformação digital para o futuro, mesmo quando notamos que investimentos neste campo geram otimização em processos internos e melhoria dos resultados como um todo, uma vez que, ao transformar dados em informações relevantes, conseguimos, por exemplo, verificar as necessidades e carências do negócio, e assim, investir e ampliar seus pontos fortes. É hora de deixar essa resistência para trás e vencer a barreira do conservadorismo gerencial.
A boa notícia é que o universo jurídico, mesmo com todas as suas resistências, já se abre para um terreno de transformação digital, o big data jurídico, e exploração eficiente dos dados. Graças a isso, hoje podemos encontrar muitas soluções disruptivas desenvolvidas diretamente para escritórios de advocacia, tribunais, organizações e para o auxílio das rotinas dos departamentos jurídicos de grandes corporações, por exemplo.
Os benefícios do big data jurídico são muitos. No plano da gestão de dados, por exemplo, uma vez podendo contar com ações como a identificação, monitoramento e controle de informações de contenciosos a partir de processos automatizados, o tempo, que antes era perdido entre advogados e demais profissionais em rotinas exaustivas e passíveis de retrabalho, pode ser investido em atividades de cunho decisório.
Consequentemente, a condução de processos tende a se tornar mais ágil, trazendo benefícios para a sociedade que só tem a ganhar com a maior eficiência do ambiente jurídico brasileiro. Por sua vez, com a gestão estratégica do contencioso, companhias ganham com a desjudicalização de conflitos e uma maior sustentabilidade dos negócios.
Por fim, os próprios dados de processos anteriores armazenados por empresas, escritórios e tribunais, podem servir de parâmetro para uma análise otimizada e comparação com situações atuais, fatores esses, que melhoram a rotina decisória dos profissionais envolvidos com a condução de um determinado processo no big data jurídico.
Para absorver todos esses benefícios é fundamental que gestores se abram para uma mentalidade inovadora, capaz de unir o potencial humano ao das ferramentas criadas pelo ambiente de negócios disruptivo da contemporaneidade.
Fugir da transformação digital, como gosto de frisar, não é uma escolha inteligente e, em meio a revolução data, ganharão aqueles que conduzirem as mudanças por meio da transformação de dados em conhecimento.
Os últimos 30 anos transformaram o mundo! Neste contexto, também está a advocacia em transformação! E não há nada, absolutamente nada, que possamos fazer para mudar isto…
Do nascimento da Constituição Federal de 1988 até aqui, não foram poucos os fatos que geraram impacto para todos nós, advogados: Código do Consumidor (1990), Exame da Ordem (1994), Lei dos Juizados Especiais (1995), Google (1998), boom do Vale do Silício (pós ano 2000), ataque às Torres Gêmeas (2001), criação do Facebook (2004), criação do Watson (2010), dentre outros tantos acontecimentos que marcaram para sempre o nosso futuro.
Da Advocacia 1.0 (do “eu sozinho”) até a versão 4.0 (das sociedades de advogados digitais) o limite de atuação, o perfil do advogado, o perfil do cliente, os conceitos de papel, de processo, de audiência, de reunião de equipe, de atendimento ao cliente, de gestão do contencioso, de marketing jurídico e as necessidades de gestão passaram por uma reinvenção jamais vista. Sem falar na explosão do número de advogados no mercado: mais de 1,2 milhão. Ou seja, a advocacia não só esteve, mas continua em transformação.
Os próximos 20 anos continuarão transformando o mundo, só que numa velocidade muito maior da que experimentamos até aqui. Teremos que aprender a conviver com a jurimetria, com a estatística processual, com a Lei Geral de Proteção de Dados, com o compliance, com a identificação biométrica, com os robôs que aprendem, com os escritórios sem papel, e muitas outras novidades que ainda estão por vir trazidas pelas mãos de gente inovadora e que pensa além da caixa nas lawtechs.
A grande verdade (ainda dolorosa para alguns) é que a advocacia romântica foi substituída pela de resultados. E ter resultados nos tempos atuais requer mais (bem mais) do que ainda se aprende nos bancos da faculdade de Direito. O advogado da Advocacia 4.0 traz um misto do idealismo e sonho de Dom Quixote e a visão multitecnológica de Neo (do filme ‘Matrix’). Ou seja, precisa aprender a lidar com as novas roupagens que substituíram velhas formas de trabalho, bem como adquirir novos conhecimentos, habilidades e comportamentos que o levem ao sonhado ideal de sucesso (um termo bastante subjetivo, diga-se de passagem).
Em vista disso, os escritórios e advogados têm buscado, cada vez mais, sua inclusão no mundo da gestão moderna, visando, sobretudo, encontrar formas mais eficazes para ampliar sua capacidade competitiva, melhorar a prestação dos serviços jurídicos, atender às necessidades de seus clientes, ser um excelente lugar para se trabalhar e, no final das contas, ter maior lucratividade e melhor impacto junto ao mercado que atende.
Alcançar o sucesso nos dias atuais não é tarefa fácil, mas se nos atentarmos a alguns pontos-chave talvez seja possível que nos aproximemos dos nossos grandes e sonhados objetivos.
Exercitar o hábito do planejamento fará com que o escritório esteja mais bem preparado para o futuro e, conseqüentemente, para construir sua sustentabilidade. No “normal” mundo V.U.C.A., essa habilidade se torna cada vez mais desafiadora e necessária.
Para ser competitivo, o escritório deverá adquirir expertise no(s) segmento(s) da Advocacia de sua vocação: padronizada (massa), customizada, especializada e/ou científica. Seja qual for o segmento escolhido, ele precisa ser gerenciado adequadamente e executado com excelência para que a banca possa impor sua superioridade e, assim, fortalecer sua posição junto ao cliente e ao mercado.
Isto significa agregar valor na tomada de decisões dos sócios quando o assunto for dinheiro. Quanto melhores forem as informações gerenciais, mais fácil será elaborar orçamentos e planejamentos, analisar a rentabilidade (estamos tendo lucro ou não?) e, assim, tomar decisões mais acertadas e pé-no-chão.
Trabalhar em equipe hoje é uma condição para que o escritório consiga equilibrar a qualidade dos serviços prestados com a eficiência (fazer o certo, da forma certa e no tempo certo). E é na equipe que está a grande força competitiva do escritório. Termos como cooperação, colaboração, co-criação devem ser usados cotidianamente nas equipes. Aqui, se torna imprescindível o papel do líder, para levantar as bandeiras do futuro e inspirar seus membros a trilhar por um caminho luminoso.
Antes de partir para o ataque a territórios ainda não conquistados, a banca deve fazer seu dever de casa e transpirar a cultura do atendimento ao seu cliente ativo em nível de excelência de S. a S. (da secretária ao sócio). Retornar ligações, prestar contas, pesquisar suas necessidades jurídicas, ouvi-lo, entendê-lo e mantê-lo informado sobre seus processos e casos são poderosas atitudes que fazem toda a diferença. Somente assim será possível receber mais clientes, garantindo a sustentabilidade.
Não adianta inventar moda: a marca de um advogado sempre esteve, está e estará estritamente ligada à sua base de formação intelectual. Ser bom, mediano, medíocre ou excepcional é diretamente proporcional ao nível de desempenho que o advogado tem no campo do conhecimento jurídico, da moral e da ética. Acrescentamos que ele precisa dominar outras áreas do conhecimento (como economia, finanças, psicologia, tecnologia, línguas, etc.), saber trabalhar em equipe, ser empreendedor, ser organizado, ser adaptável, administrar bem o tempo, cuidar do marketing pessoal, de sua reputação, dentre outros.
Muito mais que imprescindível ao trabalho, significa “estar no mundo”, “se relacionar com o mundo” e “fazer parte do mundo”. A tecnologia está mudando a nossa forma de fazer as coisas simples, como chamar um táxi ou reservar um quarto de hotel. Não será diferente na advocacia. Conviver com sistemas que auxiliem nas pesquisas jurídicas, nos lançamentos de informações repetitivas nos sistemas, nas análises inteligentes das carteiras de processos judiciais, no relacionamento fluido com o cliente será parte das nossas rotinas, assim como é ler as publicações do dia.
Ano após ano e com visão de longo prazo que privilegie a sustentabilidade, tornar-se-á possível equilibrar filosofia de trabalho compartilhada com toda a equipe, competência técnica, excelência no atendimento ao cliente e lucratividade.
Já caminhamos bastante, mas é preciso mais. Torna-se necessário descortinar a realidade desse mercado tão complexo, desenvolver-treinar-crescer o pilar que dá sustentabilidade à toda e qualquer banca: o humano, e prover ferramentas modernas para que se eleve o nível de qualidade dos serviços entregues aos clientes, da dinâmica do ambiente de trabalho em que os profissionais atuam, bem como das estratégias competitivas.
Todo esforço no sentido de qualificar melhor a advocacia brasileira não somente justifica-se, como deve ser apoiado sob todos os pontos de vista pois, como demanda Victor Hugo, precisamos “mudar nossas opiniões, sustentar nossos princípios, trocar nossas folhas, e manter intactas nossas raízes”. Isso é evoluir!
Gostou de saber mais sobre a advocacia em transformação? Então assista ao vídeo a seguir, no qual Lara Selem fala mais sobre o assunto.
Texto de Lara Selem: advogada, professora, escritora e consultora em Gestão Legal, especialista em Sociedades de Advogados, Planejamento Estratégico e carreira jurídica. Executive MBA pela Baldwin Wallace College (EUA), especialista em Gestão de Serviços Jurídicos pela FGV-EDESP (São Paulo, SP) e em Liderança de Empresas de Serviços Profissionais pela Harvard Business School (EUA). Autora dos livros “Advocacia: Gestão, Marketing & Outras Lendas” (Consulex, 2009), “Gestão de Escritório” (Consulex, 2008), “A Reinvenção da Advocacia” (Forense/Fundo de Cultura, 2005), “Gestão Judiciária Estratégica” (ESMARN, 2004), “Estratégia na Advocacia” (3a Ed., Juruá, 2013). Co-coordenadora da obra “Gestão Estratégica do Departamento Jurídico Moderno” (Consulex, 2010). Fundadora da Selem Bertozzi Consultoria e do Instituto Internacional de Gestão Legal. Membro-consultora da Comissão Nacional de Sociedades de Advogados do Conselho Federal da OAB (2016-2018), da Comissão de Inovação e Gestão da OAB/PR (2016-2018) e da Comissão da Mulher Advogada da OAB/PR. Membro e Co-Chair de GLA Association of Legal Administrators (ALA) Brazil Section para Sul e Nordeste, e integrante do International Relations Committee da mesma associação (2018-2020). Membro do Conselho Técnico da Forelegal.
Você consegue imaginar como seria a sua atuação profissional se pudesse prever as decisões dos magistrados antes de elaborar as suas peças processuais? Com certeza seria muito diferente. Haveria muito mais possibilidade de ganhos de causa, já que você poderia escolher melhor os argumentos. Talvez você ainda não saiba, mas hoje, graças à jurimetria, isso é possível.
Nesse post iremos abordar essa nova disciplina do direito, que tem muito potencial para modificar a forma como advogados e magistrados atuam, transformando o universo jurídico com o auxílio da tecnologia. Nós vamos explicar o que é jurimetria, como ela impacta a advocacia e como aplicar esse conceito na prática.
Ficou interessado em saber mais? Continue lendo o texto e esclareça as suas principais dúvidas!
Como já mencionamos brevemente na introdução, a jurimetria é uma nova disciplina do direito. De forma simplificada, trata-se da união entre direito e estatística. Aplica-se a estatística ao direito, através da utilização de fórmulas matemáticas, algoritmos e softwares, para prever e também modificar resultados de processos.
Sua utilização é muito ampla. Embora em um primeiro momento pareça que a jurimetria serve apenas para antecipar cenários e com isso planejar condutas e formas de atuação no decurso dos processos, na realidade ela pode ser utilizada de várias outras formas também, como na gestão de escritórios e na elaboração de leis.
Como? Através dos dados coletados e analisados é possível chegar a algumas conclusões muito interessantes. Pode-se perceber, por exemplo, que ao final do julgamento de determinados processos, algumas questões ainda ficam pendentes. Dessa forma, podem surgir estudos com orientação de modificar a lei, para contemplar essas questões todas.
Na prática, isso já ocorreu com o novo Código de Processo Civil (CPC). Alguns dos pontos que foram modificados, como é o caso da dissolução de sociedades, tiveram como base para as mudanças estudos feitos com jurimetria.
Portanto, se ainda restava alguma dúvida sobre o impacto da jurimetria no direito e na atuação dos profissionais da área, agora não resta mais. Com esse cenário posto, é momento de sair na frente da concorrência, investir em tecnologia e se capacitar para atuar nesse mundo de transformação digital.
Nos últimos anos, com a transformação digital e a expansão da tecnologia, o mundo jurídico está mudando. Se as mudanças atingem outros segmentos com muita rapidez, como é o caso do marketing e da comunicação, elas também estão promovendo mudanças, ainda que de forma mais gradual, no direito. É nesse contexto que surge a jurimetria!
Como já falamos brevemente, a jurimetria impacta diversas áreas do direito, não somente a advocacia. Entretanto, nesse texto iremos nos ater à rotina e ao trabalho dos advogados. Afinal, somente no que se refere aos escritórios, são muitas as transformações que merecem ser abordadas. Continue lendo!
Com certeza o primeiro impacto sentido será no que se refere à produtividade. Utilizando a estatística aplicada ao direito, através de softwares, a sua equipe de advogados ganhará muito tempo.
Afinal, o conceito de jurimetria engloba muito mais do que o simples acompanhamento processual realizado de forma automática, o que já representa um bom ganho de tempo. Ele vai muito além!
Enquanto os computadores estão buscando e analisando processos para extrair os melhores dados, os advogados podem estar focados na elaboração das peças processuais. Assim, eles conseguem produzir muito mais, já que não precisam realizar tarefas operacionais.
Lembre-se: tempo é dinheiro. Por isso, com uma equipe mais produtiva, você acaba ganhando mais.
Com a possibilidade de elaborar um histórico das decisões do magistrado para o qual seu processo foi distribuído, é mais fácil prever qual a sua linha de pensamentos. Muitos advogados mais antigos faziam isso através da empiria, utilizando o conhecimento acumulado nos anos de atuação em uma mesma comarca.
Entretanto, poder contar com dados dispostos em números e gráficos, garante uma segurança extra, que vai muito além da simples observação.
De forma geral, sem jurimetria, os advogados fazem uma pesquisa genérica sobre jurisprudências nos tribunais em que atuam. Mas, com os dados captados e processados de maneira correta é possível chegar a um resultado muito mais detalhado, com números exatos a respeito de qualquer questão. É possível saber até quantas vezes o juiz ou desembargador adotou uma ou outra corrente doutrinária para decidir processos com o mesmo pedido.
De posse desses dados, basta elaborar a peça processual com base nas teses anteriormente acolhidas pelo juiz, aprimorando-as com base na jurisprudência e na doutrina.
Contar com a estatística também pode ser muito bom para a gestão de um escritório de advocacia.
Um dos benefícios envolve a preditividade, como já falamos. Afinal, você consegue ter uma previsão mais exata de quanto tempo demorará para ser proferida a sentença. Nos casos de contratação por êxito, isso melhorará a sua gestão financeira, já que é possível estimar mais ou menos quando o dinheiro estará entrando.
É possível ainda medir a produtividade da sua equipe. Além de controlar quantas peças cada advogado elabora por dia, você pode, através de estatísticas, medir a taxa de sucesso de cada um, por exemplo.
Talvez você esteja se perguntando de que forma implementar o conceito de jurimetria em seu escritório de advocacia. Afinal, em um primeiro momento, pode parecer um pouco difícil entender de que forma tudo funciona.
Na verdade, o processo não é assim tão complicado. Através de dois passos básicos, saiba como começar.
É impossível conseguir realizar esses processos sem a contratação de um software. Para coletar e processar os dados seria necessário muito tempo e muita mão de obra.
Um advogado especialista, que estivesse focado somente nesta tarefa, levaria dias para obter os dados que os computadores conseguem em minutos. Além disso, o software já oferece a gestão analítica dessas informações em relatórios facilmente interpretáveis.
Solução pioneira em jurimetria do mercado, o software da ForeLegal oferece todas essas possibilidades. O trabalho é rápido, eficaz e de muita qualidade, garantindo a segurança de todas as informações coletadas.
Portanto, o custo-benefício desse investimento é excelente, já que agrega valor ao serviço prestado pelo escritório.
Embora os computadores façam a coleta e o processamento dos dados, é necessário que os advogados saibam como operar o software e como utilizar da melhor maneira as informações disponibilizadas por ele.
Assim, é imprescindível para a implantação da jurimetria em um escritório, que pelo menos alguns membros da equipe estejam preparados para atuar com o software de jurimetria. Isso só será possível com capacitação, que deve ocorrer através de cursos.
Por tudo isso, podemos dizer que jurimetria não é apenas um conceito da moda e nem deve ser tratada como uma disciplina do futuro. A jurimetria já é presente e faz toda diferença na prática profissional e nos resultados conquistados por um escritório de advocacia.
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Com a demanda cada vez maior por mais produtividade em uma menor quantidade de tempo em todos os setores do mercado, fazer parte de um ambiente de trabalho cuja organização de tarefas possa conduzir a maior rentabilidade das atividades de todos os colaboradores é um fator essencial.
E essa regra também é válida quando falamos do setor jurídico – constantemente atarefados com novos afazeres que exigem uma minuciosa atenção da sua equipe, tais como análise de dados, elaborações contratuais e monitoramento de processos, os gestores de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos precisam de uma organização metodológica para não se perderem em meio as atividades operacionais.
Neste sentido, um sistema organizacional que direcione o trabalho de maneira proveitosa, tanto para membros da equipe de advocacia quanto para seus próprios clientes, é uma ferramenta indispensável para quem deseja se manter em pleno funcionamento, competitividade e atingindo altos níveis de rendimento.
Um workflow, ou seja, um fluxo de trabalho bem planejado não surge repentinamente. Para que ele possa ser estruturado de forma correta e se adequar às necessidades específicas de cada escritório, é preciso que toda uma ótica macro seja aplicada ele. Que cada colaborador tenha não apenas plena ciência de suas próprias tarefas, mas também, dos objetivos da repartição como um todo para que assim, as etapas possam ser divididas de modo viável e as metas, estabelecidas de acordo com a disponibilidade de todos os envolvidos nos processos.
Concluída esta fase de mapeamento e compreensão das atividades de cada um, é hora da otimização dos procedimentos que fazem parte do escritório ou departamento jurídico. Atualmente, nosso setor está tão atualizado na questão tecnológica quanto qualquer outro, o que tem permitido a automatização de diversos processos até então conduzidos com pouco ou nenhum apoio da tecnologia.
Temos hoje em mãos ferramentas e plataformas (softwares) que permitem atuações preventivas, análise detalhada de informações contenciosas para auxiliar no processo de tomada de decisões, captura imediata de publicações oficiais, gestão do ciclo de vida contratual, mitigação de riscos financeiros, dentre muitas outras possibilidades de automação que, ao serem exercidas única e exclusivamente sem o apoio da inovação, tomam consideravelmente mais tempo e, por consequência, trazem custos elevados e desnecessários para uma empresa ou escritório.
Com tais medidas, logo deverá ser observada a melhoria de toda a interação de um departamento jurídico. A comunicação entre os setores, a cooperação entre as equipes, a transparência no cronograma de atividades de cada seção e o alinhamento entre os todos os profissionais e suas respectivas funções: estes fatores, quando postos em conjunto, só têm a agregar para a dinâmica de um escritório como um todo.
Isso ocorre porque os benefícios do workflow não são aplicados somente a uma seção específica de uma empresa. O workflow é, antes de mais nada, uma conduta de produtividade e empenho perante às tarefas de um ambiente de trabalho, seja ele qual for.
Logo, desde o primeiro contato com um novo caso até o processo de monitoramento final das decisões tomadas pela justiça e suas consequências, o desempenho de todas estas etapas será potencializado ao seu máximo, o que só trará benefícios e permitirá a difusão de uma cultura de eficiência para o meio jurídico brasileiro, ainda tão carente de celeridade na condução de processos.
Fonte: Jota
Tanta tecnologia disponível hoje faz com que o mercado se torne cada vez mais competitivo. Para se destacar da concorrência, é necessário ser diferente em todos os aspectos: marketing, gestão, produtividade tecnologia… E uma inovação que pode auxiliar neste sentido é a automação jurídica.
Assim como no marketing, a automação pode trazer uma série de vantagens para os escritórios de advocacia quando bem implementada. Neste artigo vamos explicar do que se trata essa prática e quais as vantagens de adotá-la. Quer saber mais? Continue acompanhando!
Quando falamos em automação jurídica, estamos nos referindo à utilização de programas e softwares que realizam automaticamente tarefas operacionais que antes precisavam ser feitas manualmente, como o acompanhamento processual.
Então, com a tecnologia disponível hoje, muitas tarefas rotineiras que antes demoravam muito tempo para serem executadas, podem ser feitas de forma automática pelos robôs. Os ganhos são muitos, apresentando inúmeras vantagens para os escritórios que aderem à automação jurídica.
Agora que você já sabe o que é automação jurídica, entenda quais os benefícios de investir nela!
Quando o seu escritório conta com um software de automação jurídica, a sua equipe de advogados consegue estar focada em questões mais importantes e que necessitem de muito trabalho intelectual, como a análise dos dados compilados pelos programas.
Assim, haverá um aumento significativo da produtividade do time, que conseguirá aumentar não somente o número de processos ou clientes atendidos, mas também a qualidade do trabalho.
Em escritórios grandes, às vezes é difícil controlar a quantidade de processos que são de responsabilidade de cada advogado. Afinal, cada profissional conta com uma grande quantidade de clientes e de demanda de trabalho.
Um software de automação jurídica faz automaticamente o controle desses prazos, para que não se perca nenhuma data e, consequentemente, um processo ou um cliente. Apostando na tecnologia você deixar no passado as agendas ou planilhas de Excel e ter um controle muito mais eficiente do calendário.
Como em qualquer segmento, pessoas mais valorizadas conseguirão trabalhar melhor. E quando você aposta na tecnologia, você está fazendo isso com sua equipe de advogados, que não precisará mais perder tempo com tarefas estritamente operacionais.
Além disso, também será mais fácil para o gestor medir alguns indicadores importantes de produtividade e eficiência dos associados, já que esses programas costumam entregar esses dados, cabendo apenas a análise estratégica deles. Portanto, você saberá exatamente quem pode render mais ou quem precisa ser readequado de função, por exemplo, facilitando o gerenciamento do time.
No momento de implantar esses processos, lembre-se de se certificar que seus colaboradores estão preparados para essa transformação e que vão entender a tecnologia como uma aliada, não como uma inimiga que poderá roubar o trabalho deles.
Percebeu como a automação jurídica traz muitas vantagens para o seu escritório de advocacia? Para saber tudo que ela pode fazer por você, entre em contato com a ForeLegal e conheça a nossa solução!
Com as transformações trazidas pela tecnologia, profissionais de todas as áreas precisam se reinventar com muita rapidez, a todo momento. No meio jurídico, não é diferente. Se você não quer ficar ultrapassado e quer ser um advogado do futuro, precisa saber como criar novos caminhos na advocacia.
Afinal, hoje já existem inúmeras opções de carreira para quem se forma em direito e quer advogar. Para não ser passado para trás, esteja atento às tendências e busque uma mudança de mindset. Quer saber como? Conheça 5 formas de fazer isso!
Uma excelente forma de criar um novo caminho na advocacia é através do conhecimento sobre a tecnologia. E quando falamos isso, não estamos nos restringindo a saber fazer o acompanhamento processual online, por exemplo. Hoje, todos os profissionais fazem isso, portanto é preciso ir além.
Apresente como solução ferramentas que realmente podem fazer a diferença no trabalho, como um software de análise de dados e jurimetria. O ganho em produtividade e resultados positivos será muito grande, o que impressionará os seus clientes e facilitará o dia a dia da sua equipe.
Se os softwares são capazes de coletar os dados de forma muito rápida, é necessário um advogado de perfil analítico para compreender o que essas informações podem dizer e extrair o máximo possível delas. Afinal, por mais inteligentes que os algoritmos sejam, eles não possuem o conhecimento jurídico de um bom advogado.
Entretanto, se você tiver somente o conhecimento técnico da área do direito, não conseguirá entender o que os dashboards estão te mostrando e nem interpretar os dados que tem em mãos, fazendo com que eles percam o seu valor.
O mercado valoriza cada vez mais a interdisciplinaridade. Por isso, dedique-se a aprender outras coisas que vão além do direito, seja em cursos mais extensos, como pós-graduações ou MBA, ou até mesmo através de muita leitura e capacitações mais curtas.
Dentre as principais tendências, destaca-se a gestão. Hoje, entender como gerir uma empresa é uma qualidade muito apreciada e que pode trazer inúmeros benefícios para o seu negócio e a sua carreira.
O direito hoje está cheio de tendências que estão modificando a atuação dos escritórios e departamentos jurídicos de todo o mundo. Portanto, existe um vasto espaço para ser ocupado por profissionais que buscarem se especializar nessas áreas.
Busque saber mais sobre inteligência jurídica, jurimetria, big data, análise preditiva no direito e outras tendências que podem colocar você na frente da concorrência e abrir um novo caminho na advocacia.
Embora o direito seja uma área muito tradicional e às vezes conservadora, a criatividade é uma qualidade que com certeza te ajudará a encontrar novos caminhos na advocacia. Com ela, você é capaz de enxergar possibilidades que antes não explorava e, com isso, se destacar da concorrência.
Então, estimule a criatividade para criar novos serviços no seu escritório, conquistar mais clientes, engajar a sua equipe e até mesmo facilitar a sua rotina de trabalho. Ela é uma excelente maneira de solucionar problemas!
Percebeu como existem diversas formas de encontrar novos caminhos na advocacia? Para isso, o principal é ter disposição para aprender e muita flexibilidade para aceitar as transformações e ser agente de mudanças. Comece a desbravar colocando em prática algumas de nossas dicas e veja logo os resultados!
Tem alguma outra dica para quem quer buscar novos caminhos no mundo jurídico? Deixe um comentário neste post e compartilhe a sua experiência!
As máquinas, baseadas em algoritmos de data mining e cada vez mais avançadas em processos de deep learning e computação cognitiva, estão cada dia mais presentes nos negócios de companhias e organizações dos mais diversos segmentos.
Com foco no aumento da produtividade, na oferta de serviços mais eficientes e, até mesmo, no auxílio a tomada de decisões de profissionais – e aqui podemos pensar desde gestores, até pesquisadores, médicos, advogados e especialistas em TI – a Inteligência Artifical contribui para um ambiente em que inteligência humana e inteligência de máquinas se unem para a construção de um ambiente de disrupção.
Quando falamos de Inteligência Artificial, é interessante observar, em larga medida, não estamos falando somente de grandes aparatos advindos da quarta revolução industrial e acessíveis, a rigor, somente a grandes companhias. Sistemas inteligentes estão presentes diariamente na minha vida e na sua, porém, passam despercebidos em meio ao caos da vida cotidiana.
O reconhecimento facial, de digitais e de voz são filhos da Inteligência Artificial, por exemplo.
O Google bebe da mesma fonte, assim como o Facebook, que analisa o comportamento e os interesses do internauta para identificar qual será sua próxima compra ou serviço que irá consumir.
Outro exemplo são os bancos, fintechs e instituições que lidam com transações financeiras. Em sua grande maioria, tais startups e companhias utilizam ferramentas de IA para a segurança nas transações e para prevenir desvios como lavagem de dinheiro ou clonagens em seus sistemas de pagamento.
A precisão da IA é tão grande, que, na área de saúde e pesquisa médica, seu uso já se faz presente. Hoje, há sistemas de computação cognitiva que auxiliam profissionais em pesquisas voltadas para a descoberta da cura e identificação do padrão de uma série de doenças, bem como, para localizar e parametrizar informações sobre pacientes, clínicas e organizações de saúde.
Enquanto líder de uma startup jurídica, acompanho de perto as inovações do meio legal capazes de proporcionar benefícios para departamento jurídicos de companhias, empresas, e contribuir para a gestão e tomada de decisões mais assertiva.
Em nossa própria empresa, somos pioneiros no país no uso de inteligência preditiva para o âmbito jurídico, na modelagem, saneamento e mineração de dados, auxiliando profissionais – de advogados a cientistas de dados e estatísticos – a ter sucesso na condução de seus projetos.
Para concluir, conforme a maior parte dos especialistas frisa, não é possível conter os movimentos de inovação.
Todavia, é possível e recomendado unir a capacidade humana a capacidade de IA na construção de um grande ambiente em que rotas de sucesso serão traçadas com maior precisão, ofertas de serviços mais eficientes serão regra e os benefícios sociais poderão ser sentidas em áreas tão singulares quanto a medicina, o direito ou meio empresarial.
É chegada a hora, pois, de aproveitarmos o potencial das máquinas, em prol do desenvolvimento de sociedades nas quais as demandas de todos serão melhor atendidas. Sigamos na construção do futuro.
Conceitos muito utilizados na área de business inteligence, dados e informações podem, à primeira vista, parecer a mesma coisa. A verdade é que a medida que estudamos e nos aprofundamos nesse tema, percebemos que existem muitas diferenças entre dados e informações jurídicas.
Neste artigo vamos explicar o que difere um termo do outro e qual a importância de ambos para profissionais e escritórios de advocacia hoje em dia. Ficou interessado em saber mais sobre o assunto? Continue acompanhando!
Dados são fragmentos — que podem ser números, valores — ou medidas que sozinhos não significam nada, ou seja, não transmitem nenhum conhecimento. Para que possam representar algo, necessitam de tratamento e análises, que, quando bem feitos, trarão resultados e orientarão a tomada de decisão.
Dados processados e analisados, que são capazes de transmitir mensagens e gerar conhecimento acerca de coisas, situações ou eventos podem ser considerados informações. Portanto, para as organizações, em qualquer segmento, dados não tem nenhum valor se não gerarem informações. É nesse contexto que surge o conceito de big data, por exemplo.
Agora que você já sabe a diferença entre dados e informações jurídicas, vamos destacar a importância das segundas no universo do direito e explicar, através de exemplos, como elas geram valor na prática.
Saber o número de processos de direito de família que são julgados por ano no Brasil é um dado. Comparar este número com a quantidade de varas de família que existem no país nos permite entender quantos casos cada juiz precisa julgar nesse período de tempo, por exemplo. Isso nos gera uma informação, pois a partir dela podemos analisar se há um assoberbamento desses órgãos julgadores.
É a partir disso, então, que as informações podem gerar valor, já que conseguiremos entender se há a necessidade de mais varas de família no país ou não. Esse é apenas um exemplo da diferença entre as duas coisas e do porquê informações são muito mais valiosas do que dados.
Para ter acesso a informações e não somente dados é necessário contar com auxílio da tecnologia e de profissionais muito qualificados. Os softwares serão responsáveis pelo processamento de tudo que se coleta, gerando então informação. Na sequência entram as pessoas, que se encarregarão de fazer inferências a respeito disso, de extrair insights e estratégias que serão fundamentais no aprimoramento do trabalho jurídico.
Sem o auxílio de computadores e internet, todas as tarefas envolvidas nesses processos seriam muito mais difíceis, desde a coleta até o processamento de dados. Há um tempo atrás, até podia-se dizer que as pessoas podiam chegar ao mesmo resultado das máquinas, apenas demorariam mais tempo. Hoje, com inteligência artificial e machine learning, sabemos que isso não é verdade.
Então, podemos dizer que se você quer ter acesso às melhores informações, que podem gerar valor para o seu negócio e até mesmo mudar o resultado de um julgamento graças à jurimetria e à análise preditiva, é imprescindível apostar na tecnologia.
Agora que você já sabe a diferença entre dados e informações jurídicas, acompanhe os vídeos que lançaremos aqui no blog nas próximas semanas e veja a opinião dos gestores jurídicos mais respeitados sobre este e outros assuntos semelhantes.
Hoje no Brasil se formam inúmeros bacharéis em direito todos os anos. Em um mercado com tantos profissionais disponíveis, encontrar oportunidades para construir uma carreira de sucesso e se consolidar profissionalmente pode ser uma tarefa árdua. Nesse sentido, o empreendedorismo jurídico acena cada vez mais como uma possibilidade.
Se antigamente todo mundo pensava em conquistar uma vaga em um escritório grande e renomado ou prestar concursos públicos, hoje muitas pessoas sonham em ser donas do próprio negócio.
Se você é uma dessas, continue acompanhando o post para saber quais os possíveis caminhos e as principais tendências no empreendedorismo jurídico!
Se você quer empreender, é necessário entender quais as principais tendências do mercado, para descobrir qual o melhor nicho e então explorá-lo. Confira quais serão elas, no segmento jurídico, nos próximos anos:
As pessoas buscam cada vez mais por profissionais especialistas do que generalistas. Ser especializado em um segmento, faz com que você tenha menos concorrência e também com que os clientes tenham mais confiança no seu trabalho.
Além disso, você pode aumentar os seus honorários, pois estará oferecendo um serviço que poucas também ofertam. Algumas possibilidades para seguir com o empreendedorismo jurídico são se especializar no segmento de franchising, em startups ou até mesmo na nova lei geral de proteção de dados, já que todas as empresas estão precisando se adequar a ela.
A utilização de dados para resolução de problemas e melhoria dos resultados é uma tendência cada vez maior em todos os segmentos e no jurídico não é diferente. Então, abrir uma startup para focar nisso e terceirizar esse tipo de serviço a escritórios de advocacia é uma grande oportunidade.
Outra possibilidade é prestar consultorias sobre o assunto, utilizando softwares que cumprem essa função, como o da ForeLegal.
Apostar na inteligência jurídica também é trabalhar com dados. Nestes casos, o profissional capacitado deve atuar de forma preventiva, identificando quais os principais riscos que uma empresa está correndo e que podem ser resolvidos com a atuação de um profissional do direito.
Assim como na opção anterior, você pode abrir uma startup ou prestar consultoria sobre o tema para grandes empresas.
Antes de abrir um negócio e investir em empreendedorismo jurídico você precisa prestar atenção em alguns aspectos. Saiba quais:
Se você vai abrir a sua empresa tem que entender que não será apenas um advogado, mas dono de negócio. Então, precisa trabalhar a sua capacidade de gestão.
Faça cursos, escute podcasts, leia blogs e artigos sobre o assunto e faça networking sempre que possível. Entender a importância de ser um gestor é fundamental para que o seu negócio prospere.
Além disso, prepare-se para lidar com toda burocracia que esse processo necessita, seja fazendo você mesmo ou contratando alguém capaz de fazer.
Se você vai ter a sua empresa, precisa amar muito o que faz, afinal, você será o principal responsável por ela e deverá cuidá-la por um bom tempo. Além disso, quando você não é empregado, não existe hora para trabalhar e o sucesso do negócio depende muito de você. Então, tenha certeza que você realmente quer isso!
Ser bem relacionado é fundamental para construir um negócio de sucesso, seja para conquistar clientes, parceiros ou fornecedores. Então, invista em network.
Para isso, você pode fazer cursos e participar de eventos, retomar contatos antigos ou até mesmo usar as redes sociais, especialmente o LinkedIn.
Agora que você já sabe quais são os principais desafios do empreendedorismo jurídico, vale a pena colocar todas estas questões na balança e definir se você quer mesmo optar por esse caminho. Se for o caso, tenha um bom planejamento para tirar o seu negócio do papel e saiba que apostar na tecnologia é fundamental, senão o seu negócio logo estará obsoleto.
Para ficar sempre ligado em assuntos sobre o universo jurídico e a relação do direito com a tecnologia, acompanhe as nossas redes sociais. Estamos no Facebook, LinkedIn e Instagram.
A rotina de um escritório jurídico, como se sabe, é repleta de desafios. Dentre eles, a gestão de contencioso de massa é um dos que exige mais atenção por parte das organizações, uma vez que envolve profissionais de diferentes categorias, litígios de fontes diversas e a necessidade de coordenar ações tão múltiplas quanto o acompanhamento de um processo ou a organização de pautas de audiência.
Diante deste quadro, muitos advogados encontram dificuldades no processo de alinhamento entre o gerenciamento do contencioso e a concentração em sua especialidade profissional. De sorte que, atualmente, já é possível contar com o suporte de ferramentas capazes de otimizar este controle e melhorar o dia a dia de advogados de todo o país.
Mas a tecnologia, em uma área tão complexa quanto o direito, por si só, não basta. E aqui entra o B.P.O. jurídico, uma forma inovadora de se trabalhar com grandes volumes de processos. Neste artigo, explico porque este modelo de outsourcing tem muito a contribuir com os negócios do setor.
O B.P.O. Jurídico e suas vantagens
Porque investir em um modelo de outsourcing? Este é um questionamento natural e comum feito por muitos advogados quando tratamos do tema. A resposta para esta pergunta envolve dois aspectos: econômico e administrativo.
Aspecto econômico
Sob o viés econômico, organizar um grupo de profissionais realmente qualificado para gerir um contencioso de massa envolve altos custos tanto do ponto de vista da implementação de tecnologias, quanto do capital humano. Com o B.P.O. Jurídico, por sua vez, temos uma redução de custos significativa sem que se abra mão de profissionais especializados no gerenciamento de grandes volumes de processos.
Aspecto administrativo
Formar equipes, dividir tarefas, controlar prazos e ainda cuidar das relações com clientes não é algo simples. Sob o viés administrativo, contar com o suporte do B.P.O. dá aos escritórios e advogados uma maior liberdade para se concentrar nos aspectos-chave de suas rotinas de trabalho e na atenção com clientes, deixando a cargo de especialistas focados exclusivamente nesta atividade, a gestão do contencioso.
Feitas estas observações, listo agora outras vantagens que o B.P.O. jurídico pode oferecer:
Automatização do fluxo de trabalho
Para otimizar os processos de gestão do contencioso de massa, um escritório de B.P.O. jurídico precisa contar com tecnologias e softwares de ponta que automatizem todas os serviços contratados e organize informações em uma plataforma segura.
Redução de prazos e custos
Justamente por dispor do suporte de ferramentas avançadas, o outsourcing gera uma redução significativa nos custos e prazos dos processos relacionados ao gerenciamento de contencioso, melhorando assim a gestão de litígios e permitindo que os escritórios agreguem valor aos seus serviços.
Suporte de profissionais especializados
Finalmente, só com profissionais qualificados é possível unir ganhos em otimização, sem que se perca a qualidade e confiabilidade na gestão dos processos.
Conclusão: tecnologia e qualificação podem e devem caminhar juntas
Para concluir, gostaria de observar que, nas últimas décadas, o direito evoluiu consideravelmente no plano da inovação. Novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de melhorar o gerenciamento das rotinas de nossa profissão e ainda aliviar os custos das operações – fator essencial em momentos de instabilidade econômica como este que ainda vivemos.
Este cenário é extremamente positivo, mas, não devemos nos esquecer que, só quando a tecnologia e a qualificação profissional caminham juntas, é que temos a resposta ideal para os desafios do nosso setor. O B.P.O. jurídico oferece esta resposta no plano do gerenciamento do contencioso de massa.
Extremamente tradicional, o meio jurídico é, naturalmente, avesso a inovações. A resistência de advogados a mudanças tecnológicas acaba sendo uma característica do próprio mercado. Ainda não há uma cultura predominante em departamentos jurídicos e em escritórios de advocacia em investir na implantação de softwares jurídicos.
No entanto, a realidade dos escritórios é outra. Os potenciais clientes de agora são nativos digitais que, quando precisam de orientação jurídica, procuram na internet. Com poucos cliques, eles contratam advogados e tiram suas dúvidas, por exemplo.
É urgente se adaptar a essa realidade e buscar outros meios de conquistar clientes e melhorar o atendimento a eles. As equipes de gestão dos escritórios de advocacia e departamentos jurídicos precisam olhar atentamente para esse empecilho na rotina dos advogados.
Continue lendo nosso artigo para saber quais caminhos seguir para vencer a resistência de advogados a mudanças tecnológicas.
A função da tecnologia na advocacia é facilitar as atividades do advogado. No entanto, cabe aos profissionais decidirem se implementar um software jurídico na rotina de escritórios e departamentos jurídicos é uma ferramenta de ajuda ou uma ameaça.
Primeiramente, os advogados precisam estar preparados para as novidades que as empresas inovadoras em lawtech têm para oferecer. Ao estarem dispostos a ultrapassar essa barreira, os advogados abrem a mente e novas oportunidades surgem.
A tecnologia, aliás, também é uma excelente aliada para vencer o mercado saturado da advocacia. As novas ideias, as maneiras inovadoras de lidar com problemas antigos, refletem de maneira positiva no trabalho do advogado.
A resistência de advogados a mudanças tecnológicas deve ser vencida com conhecimento, informação e suporte adequado.
Para ter sucesso ao implementar uma gestão tecnológica em escritórios de advocacia e em departamentos jurídicos, foque nos benefícios que o novo conceito trará para o cotidiano dos advogados. Algumas vantagens que as mudanças tecnológicas trazem:
– Automação dos processos;
– Estruturação dos dados;
– Facilidade na tomada de decisões;
– Análise preditiva baseada na realidade;
– Redução do risco de falhas em processos judiciais;
– Melhora a divisão de tarefas;
– Mais produtividade.
O Direito não é mais o mesmo, pois a advocacia está em profunda transformação. Os advogados como vimos em épocas passadas quase não existem mais. Houve uma mudança de mentalidade muito profunda, que faz com que a tecnologia desempenhe um papel fundamental na rotina jurídica.
Com a tecnologia, os advogados contemporâneos podem focar mais nas ações táticas e estratégicas e menos na parte operacional da advocacia. Além disso, a tecnologia transforma os advogados em parceiros de negócios, com um olhar disruptivo para a profissão.
É indiscutível que a tecnologia chegou para ficar. Então, ao invés de fugir disso, divirta-se! Enxergue por outros caminhos, aprenda, procure orientações para melhorar seus processos.
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Quando um advogado recém-formado sai da Faculdade de Direito, geralmente, há muitas dúvidas sobre qual caminho da carreira jurídica irá trilhar. Uma das alternativas é tentar a carreira autônoma. Seguir algumas dicas é um bom começo para quem pretende montar seu primeiro escritório de advocacia.
A competitiva carreira jurídica exige outros atributos dos advogados que optam por construir um caminho autônomo. Há outros aspectos que precisam de atenção, fora aqueles ligados ao Direito. Saber um pouco de marketing, marketing jurídico, estratégias, captação de clientes, código de ética, ferramentas de gestão fazem parte desse caminho na carreira.
Continue acompanhando nosso artigo para saber mais 5 dicas de como abrir seu primeiro escritório de advocacia e obter sucesso na carreira.
Plano de negócios é um documento que contém os objetivos de uma empresa. Achou essa dica muito genérica? Vamos especificá-la um pouco mais.
O advogado, primeiramente, tem que saber que é um empreendedor. E, portanto, terá que passar por algumas etapas do processo de abrir uma empresa. As 3 principais fases desse início são:
A partir daí, trabalhe no plano de negócios. Comece definindo a estrutura do escritório de advocacia. Faça algumas perguntas, como qual a missão do escritório? Trabalhista? Penal? Cível?
Veja nossa próxima dica para saber como responder a essas questões.
O mundo do Direito é amplo para você ser especialista em todas as áreas. Tenha em mente em qual área do Direito você deseja atuar. Saber em qual segmento você se encaixa melhor é fundamental para ganhar mais destaque e garantir altos ganhos financeiros.
Dentro dessa categoria, você ainda precisará definir seu público-alvo. Saiba quais as necessidades que o segmento que você tem: onde estão essas pessoas, qual sua classe econômica e social.
Quem não se especializa acaba tendo menos destaque do que quem atua sempre na mesma área. Nichos como Direito do trabalho ou Direito Administrativo podem garantir altos faturamentos.
Além disso, esteja atento a novos mercados. O Direito é teoria dinâmica e está sempre se abrindo a novas áreas como o Direito Digital.
Os softwares jurídicos chegaram para ficar nos escritórios de advocacia. Eles são aliados em questões importantes, como produtividade, organização e gestão.
Para otimizar a rotina dos escritórios, as ferramentas tecnológicas reduzem os processos repetitivos, auxiliam na tomada de decisões e melhoram a experiência do advogado com o seu cliente.
Como qualquer carreira que esteja em seu início, a de advogado também têm obstáculos. Alguns como insegurança e medo estão ligados a esse começo turbulento e repleto de novidades. Não se assuste. Esses sentimentos são extremamente normais nesse começo.
Tenha em mente que, se você passou, pelo menos, 5 anos na faculdade, aprendendo e conhecendo o Direito, sua capacidade é amplamente conhecida: o conhecimento jurídico você tem!
Se o medo bater, aconselhamos que você:
Agora que discorremos algumas dicas de como iniciar sua trajetória no ambiente jurídico e montar seu primeiro escritório de advocacia, poderemos dar outras sugestões para você. Entre em contato conosco, conheça a ForeLegal e saiba como podemos lhe ajudar nesse início de carreira.
Você já ouviu falar em inteligência jurídica? O conceito é relativamente novo, mas está cada vez mais em voga, visto que foca na ideia de que é necessário antever os problemas e não esperá-los, para depois encontrar uma maneira resolução para eles. Então, com a adoção dessa prática, surge um novo ramo de atuação para os advogados.
Apesar do termo jurídico, esta é uma área que está mais ligada aos negócios do que ao Direito, já que além de necessitar do conhecimentos de leis e jurisprudências, prescinde de conhecimento de gestão, para entender como uma melhor aplicação do Direito pode ser benéfica para as empresas.
Por isso, nesse artigo vamos explicar do que se trata a inteligência jurídica, como é aplicável no dia a dia das empresas e de que forma um escritório de advocacia pode começar a oferecer o serviço. Ficou curioso para saber mais sobre o assunto? Continue acompanhando!
Basicamente, a inteligência jurídica pretende desenvolver uma frente de atuação preventiva, evitando possíveis processos que uma empresa pode vir a receber. Para isso, trabalha-se com big datae análises de risco.
A inteligência jurídica está intimamente ligada à tecnologia e ao compliance, visto que é através da análise de dados que é possível entender algumas questões importantes para aplicar o conceito, como: qual o departamento da minha empresa que mais gera processos? Que falhas ocasionam problemas legais? Quais práticas dão prejuízo?
Com esse mapeamento, a ideia é ajustar internamente essas questões, com uma gestão eficaz, minimizando os problemas que acabam na esfera legal.
Durante muito tempo os empresários acreditavam que manter um departamento jurídico estruturado ou ter o contrato com um escritório era muito caro, por isso, utilizavam apenas como forma de remediar problemas.
Hoje, inúmeros estudos de ROI já indicam que prevenir sai mais em conta, especialmente levando em conta a morosidade do judiciário brasileiro. Um processo demora anos para se resolver e, durante todo tempo que está tramitando, está custando dinheiro.
Além disso, esse conceito está cada vez mais em alta não somente pelos custos que perder um processo pode trazer, mas principalmente pelos danos que pode causar antes mesmo da decisão do juíz. Afinal, existem prejuízos intangíveis envolvidos neste tipo de questão, como os danos causados à imagem da marca.
Se você quer aproveitar essa tendência para ampliar os segmentos de atuação do seu escritório, vale a pena seguir algumas dicas.
Sem tecnologia é praticamente impossível trabalhar com inteligência jurídica. Afinal, você teria que coletar e tabular os dados manualmente, o que além de levar muito tempo, não garantiria a fidelidade dos resultados.
Então, é preciso contar com o apoio de softwares que sejam capazes de fazer esse trabalho automaticamente, em poucos segundos. Hoje eles já existem e também estão ligados a outro conceito que está em alta, a jurimetria, que tem bastante interface com a inteligência jurídica.
Não basta contar com as máquinas e softwares mais modernos se a sua equipe não está capacitada para operá-los, mas, principalmente, se essa mentalidade mais preventiva não estiver no mindset do seu time.
Portanto, capacite-os, focando não somente na parte técnica necessária para fazer a tecnologia funcionar, mas principalmente na mudança de cultura que precisa ocorrer, visto que muitas vezes advogados são pessoas conservadoras. Mostre a importância dessa mudança e esteja sempre disposto a contribuir com o crescimento intelectual deles!
Para entrar em um novo segmento você precisa de clientes. E, geralmente, as grandes empresas é que estão dispostas a apostar primeiro nas novidades. Portanto, foque a sua prospecção nesse tipo de público.
Faça muito network, seja através de eventos ou de redes sociais como o LinkedIn e esteja preparado para mostrar para estes empresários e gestores o valor da inteligência jurídica.
Com tantas transformações ocorrendo no mundo, é natural que elas chegassem também ao segmento jurídico, como é o caso dessa mudança de paradigma. Portanto, se você não quer ficar para trás, busque conhecer e se especializar rapidamente em inteligência jurídica, pois é uma habilidade cada vez mais necessária para os advogados e empreendedores do meio.
Ficou com alguma dúvida sobre inteligência jurídica? Deixe seu comentário no post que nós te responderemos!
Um dos grandes desafios de quem tem um escritório de advocacia é o marketing jurídico, principalmente porque a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através de seu código de ética, restringe muitas práticas nesse âmbito. Entretanto, é possível fazer divulgação dos seus serviços sem desrespeitar essas normas.
Neste artigo vamos apresentar algumas possibilidades de marketing jurídico que podem ser aplicadas no seu escritório para aumentar seu número de clientes e seu faturamento. Quer saber mais? Continue acompanhando!
Um aspecto muito importante no que se refere ao marketing para escritórios de advocacia, é que você pode utilizar a comunicação de caráter informativo, mas não publicitário. Portanto, você pode e deve aproveitar o seu site para criar um blog sobre a sua especialidade.
Crie conteúdo interessante para o seu público. Isso vai atraí-los até seu site, por meio das buscas no Google, mas também trará valor para você enquanto profissional, já que seu cliente enxergará você como uma autoridade sobre o assunto. Lembre-se de que os textos devem ter caráter educativo!
Se não é possível apostar na publicidade, é importante ter em mente que uma boa imagem pode fazer a diferença na cabeça de um potencial cliente. Certifique-se, primeiramente, de ter uma marca que comunique o que você quer passar e que seja pensada levando em conta o seu público-alvo.
Com isso, o próximo passo é ter um cartão de visita que seja bonito e funcional, com todos os dados do seu escritório atualizados. A papelaria, como pastas e papel timbrado também são muito importantes. Aposte em materiais de qualidade, mesmo que para iso você precise investir um pouco mais. Eles fazem toda diferença.
Com seu site e blog no ar você pode coletar e-mails de pessoas que estejam interessadas em saber mais sobre o assunto que você domina e que, portanto, podem ser potenciais clientes. A partir disso, o ideal é investir em uma estratégia focada no relacionamento com esse público.
Uma boa prática é apostar no envio de newsletters para esses contatos. Pelo menos uma vez por mês, faça uma seleção dos melhores conteúdos publicados, monte um bom e-mail e faça o disparo para a sua base. Essa é uma boa estratégia para nutrir esses leads até o momento de fechar o contrato.
O mundo está mudando rapidamente e, neste cenário, o Direito também está. Portanto, quando falamos em novas tecnologias não estamos nos referindo às mídias sociais ou a internet, mas a algo além disso.
Aqui, entra o uso de big data jurídico, por exemplo. Essa solução pode ser utilizada no momento da prospecção e da negociação com um prospect, já que através da inteligência de dados você pode conhecer o comportamento da carteira de clientes dele e surpreendê-lo com informações enquanto busca fechar o contrato.
Hoje, existem ferramentas no mercado que oferecem esse serviço, como a da ForeLegal, e que podem ser utilizadas não somente no momento da venda, mas também no dia a dia dos advogados, que terão muito mais insumos para a tomada de decisão nos processos.
Essas estratégias são um bom ponto de partida para você iniciar o marketing jurídico do seu escritório de advocacia. Em conjunto com uma boa gestão, tecnologia e uma equipe engajada e produtiva, essas práticas alavancarão os resultados do seu negócio.
Gostou de descobrir as possibilidades do marketing jurídico apesar das restrições da OAB? Então compartilhe esse texto em suas redes sociais e apresente essas alternativas para outros colegas do Direito!
Muito se fala sobre as transformações que a tecnologia está trazendo para o mundo jurídico, mas, para entender completamente essa mudança de paradigma, precisamos ir mais a fundo em outras questões que têm relação direta com isso, como quem é o advogado do futuro? Afinal, esse profissional será responsável por capitanear o processo.
Por isso, no artigo de hoje falaremos sobre algumas habilidades cada vez mais necessárias para os profissionais do direito. É importante lembrar, que com tanta disrupção acontecendo, não podemos mais falar que essas capacidades serão requisitadas apenas no futuro. É essencial dominá-las já no presente.
Quer saber no que você precisa melhorar ou o que levar em consideração na hora de contratar um advogado? Continue acompanhando!
É aqui que se encontra o futuro da advocacia. Se você quer saber mais sobre o assunto, procure ler sobre big data, jurimetria e análise preditiva, assuntos que estão em alta e se apresentam como uma tendência para os próximos anos.
Por isso, o advogado do futuro precisa ter capacidade analítica. É fundamental que ele tenha facilidade para interpretar dados e a partir deles tenha insights e consiga tomar a melhor decisão para os processos.
Além disso, observe também se ele tem em seu mindset o conceito de inteligência jurídica, que vai muito além de conhecer leis, mas busca utilizar o direito como um instrumento de prevenção e economia para a empresa.
Neste artigo não estamos falando de controladoria contábil, mas sim jurídica. Basicamente, o profissional que preza por isso têm maior organização com prazos, documentos e consegue dar suporte para que toda equipe do escritório consiga prestar um serviço jurídico melhor.
Então, ele traz agilidade, qualidade, segurança e aumento de produtividade para a empresa, à medida que realiza trabalhos burocráticos que poderiam estar travando os advogados responsáveis pelo contencioso. Com isso, estes últimos podem estar totalmente focados na parte estratégica e no conhecimento jurídico que é necessário para vencer as causas dos clientes.
No contexto atual é muito importante que profissionais de todas as áreas entendam pelo menos um pouco de gestão. Afinal, em um ambiente tão competitivo, saber como desenvolver e motivar pessoas e gerir a vida financeira e administrativa de uma empresa é um diferencial.
Aquela noção de que um escritório não precisava ser administrado como uma empresa é passado. Nesse ramo também é necessário prospectar clientes, aumentar a produtividade das pessoas, controlar o fluxo de caixa e gerar lucro, como em qualquer negócio. Por isso, o advogado do futuro precisa também saber sobre isso.
Pode parecer muito básico, mas achamos importante frisar a necessidade que o advogado do futuro têm de ser uma heavy user de tecnologia. Seja para manusear aplicativos no smartphone que facilitarão o dia a dia dele, para acompanhar os processos nos tribunais ou para operar softwares que farão parte da rotina do escritório.
Além disso, esse conhecimento é necessário para que o profissional esteja alinhado à transformação digital e entenda as máquinas e softwares como um ativo indispensável em seu trabalho. Caso contrário, será difícil integrar essa pessoa nesse contexto e poderá prejudicar a implementação da tecnologia na empresa.
Podemos concluir, então, que o advogado do futuro precisa ter uma série de habilidades complementares ao conhecimento jurídico necessário. Não basta conhecer todos os códigos e leis e não ter a flexibilidade de se adaptar a um ambiente em constante mudança. Com as transformações que estão ocorrendo, esse é o momento de correr atrás dessas qualificações e também de profissionais que as possuam, para compor com você uma equipe capaz de enfrentar esse cenário.
Quer saber mais sobre as habilidades necessárias para o advogado do futuro? Acompanhe as nossas redes sociais. No Facebook, LinkedIn e Instagram estamos sempre postando novos artigos sobre estes e outros assuntos interessantes para o universo jurídico.
As inovações tecnológicas surgem com um mesmo objetivo: facilitar a vida das pessoas. E hoje, elas são muitas. Se antigamente você precisava organizar uma pilha enorme de papel ou realizar manualmente inúmeras atividades burocráticas, agora pode fazer tudo isso através do seu smartphone, por meio de aplicativos para advogados.
Com um bom celular e conhecimento sobre os melhores apps, você tem diversas soluções na palma da sua mão. Neste artigo vamos apresentar para você 5 aplicativos que são indispensáveis no dia a dia de um advogado. Quer conhecer? Então, continue acompanhando!
Esse app nada mais é do que uma calculadora de para acompanhamento de prazos processuais. Você pode baixá-la gratuitamente na loja de aplicativos do seu smartphone. A sua utilização é muito simples, basta colocar a data da publicação do processo e a quantidade de dias que ainda faltam para o seu vencimento.
Além disso, você pode escolher qual dos códigos quer que o processo siga: CPC, CPP, CLT ou JEC e qual o tribunal da ação. Automaticamente a calculadora apresentará a data final do seu prazo.
O Google tem uma gama variada de aplicativos para facilitar o dia a dia das pessoas. Um deles é o Google Agenda, que permite você gerenciar seus compromissos de forma fácil e compartilhável.
Quando precisar marcar uma reunião, por exemplo, você pode convidar os outros participantes facilmente, enviando automaticamente um e-mail para eles. Além disso, se o convidado não tiver aquele horário disponível, você recebe um aviso e uma sugestão de um novo horário, que contemple todos os envolvidos.
Mas, é claro, essas funcionalidades só estão disponíveis se os outros participantes também tiverem o Google Agenda instalado.
Embora não seja propriamente um aplicativo para advogados, o Cam Scanner pode ser muito bem aproveitado por profissionais dessa categoria. Afinal, quem nunca perdeu muito tempo tentando escanear um documento, seja pela falta do equipamento ou pelas dificuldades em manuseá-lo?
Então, o CamScanner surge para suprir essa necessidade. Com esse app você consegue escanear qualquer documento utilizando a câmera do seu celular. O aplicativo ainda permite que você faça a busca por termos e recorte as imagens. Elas podem ser salvas em pdf ou jpeg e você pode salvá-las no rolo da câmera ou enviar via e-mail. Prático, não é?
Um dos grandes desafios dos estudantes de direito no começo da faculdade é carregar o Vade Mecum. Depois de formado, você pode muito bem deixar o livro em seu escritório e assim consultá-lo sempre que for necessário.
Brincadeiras à parte, hoje o Vade Mecum online é um dos aplicativos para advogados mais utilizados. Afinal, ele é gratuito e pode ser acessado a qualquer momento e em qualquer lugar. Vale a pena baixar o app e ter sempre o livro ao alcance das suas mãos!
Para terminar a nossa lista de apps para advogados, vamos apresentar o CamCard. Ele é uma excelente opção para quem participa de muitos eventos ou quem é responsável pela prospecção de clientes para o escritório. Afinal, essas pessoas costumam receber muitos cartões de visita.
O CamCard utiliza a câmera do seu smartphone para escanear os cartões que você recebe e salvar os dados automaticamente na lista de contatos do seu celular. Assim, você pode acessá-las sempre que precisar e não precisa ficar guardando um grande volume de cartões.
Percebeu como a tecnologia pode facilitar o seu dia a dia e a sua rotina de trabalho muito mais do que você pensa? Utilizando esses aplicativos para advogados, você encontra inúmeras soluções que antes pareciam muito difíceis, no seu smartphone, na palma das suas mãos.
Se você quer ficar por dentro de outras novidades sobre o segmento jurídico e receber muito conteúdo de qualidade sobre o assunto, siga as nossas redes sociais. Estamos no LinkedIn, no Facebook e no Instagram.
Tanto advogados em início de carreira quanto os profissionais que já têm algum tempo de mercado sabem o quanto é difícil conquistar novos clientes na advocacia. Com o aumento da competitividade na área jurídica, manter uma cartela de clientes renovada é um desafio, que, com algumas dicas, pode ser vencido.
Para começar, é importante que escritórios de advocacia sejam vistos como um negócio, que tem contas para pagar, compromissos trabalhistas para honrar e que, para continuar sendo bem vistos no ramo, devem estabelecer uma boa relação com clientes e sempre ir atrás de novos contratos.
Continue acompanhando nosso artigo para saber como prospectar e alavancar a cartela de clientes do seu escritório de advocacia.
Quando uma pessoa procura por um advogado, busca confiança e um profissional que tenha conhecimento sobre o assunto para o qual ela quer reparação jurídica. Se você for um generalista, não conseguirá atingir esse objetivo, deixando potenciais clientes inseguros sobre sua capacidade de levar a ação adiante.
Pesquise em qual área de atuação seu escritório pode se encaixar, qual segmento jurídico tem um mercado potencial na região aonde você reside. Uma boa orientação é ir atrás de fontes como associações de classe, prefeituras e grupos locais de sua cidade.
É dessa maneira que você vai conseguir identificar público-alvo e demandas.
A internet é uma parceira eficiente dos escritórios de advocacia na captação de clientes. Use-a da melhor maneira possível. Postagens em blog, redes sociais atualizadas, atendimento online são as estratégias de marketing digital mais utilizadas no ambiente jurídico.
Gerar conteúdo para atrair o cliente, focar sua atenção e construir uma relação. Essa é uma das maneiras mais eficazes para conquistar novos clientes na advocacia.
E, claro, não esqueça. Para atingir seu público-alvo, a ética é fator fundamental. Siga o Código de Ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O foco é a disseminação de conteúdo, não a contratação dos serviços prestados.
Os advogados que gerenciam seus próprios escritórios devem, além de atender clientes, realizar planejamento estratégico, saber o quanto cobrar por seus honorários, pesquisar fontes e clientes fora das quatro paredes.
O profissional de sucesso tem como uma característica elementar a pró-atividade, sempre buscando executar seus projetos e sair do campo das ideias. Essa teoria é adequada para os advogados, que precisam estar alinhados com o mercado jurídico e conectados às novas práticas da advocacia.
Incentivar os funcionários do seu escritório é um ganho não apenas para captar clientes, mas também em outros pontos para o negócio: produtividade e rendimento. Um colaborador motivado atende melhor, tem mais chances de fidelizar o cliente e, ainda, fazer com que ele promova o escritório.
Pense em estratégias para alcançar um modelo promissor entre os advogados do escritório. Você pode, por exemplo, colocar uma meta a ser batida de prospecção de novos clientes e, a partir disso, distribuir recompensas pelos resultados.
Um escritório atuante e profissional não pode deixar de investir em sua carta de clientes. Manter-se no mercado jurídico é um exercício que exige estar sempre atualizado quanto a atendimentos, agilidade e conhecimento.
Utilizar ferramentas tecnológicas para melhorar o atendimento em seu escritório é nossa dica extra, que serve para, além de ampliar a carta de clientes, obter sucesso e reconhecimento.
Gostou das nossas dicas de como conquistas novos clientes na advocacia? Para outras sugestões de como alavancar seu negócio, modernizar o atendimento e aumentar a produtividade no seu escritório, assine nossa newsletter e receba os melhores conteúdos sobre o mundo jurídico.
A Tecnologia da Informação vem transformando, ou melhor, já transformou o mundo, a vida das pessoas e das organizações. Atualmente é impossível viver sem a presença dela. Mesmo numa simples atividade ela está presente, se não diretamente, de forma indireta. Sendo assim, a TI nos escritórios de advocacia já é algo que modifica e facilita a rotina dos profissionais da área.
Com o passar do tempo a sua presença e o seu uso tem sido vital para sobrevivência dos negócios. Ou seja, sem a utilização dos recursos tecnológicos muitas das atividades tornam-se inviáveis operacional e/ou financeiramente.
Várias organizações e segmentos de mercado já perceberam isso e têm canalizado investimentos significativos não só para sobreviver, mas para superar a concorrência, aumentar a segurança, a agilidade e a lucratividade, surpreendendo e ganhando mercado. Mas, os benefícios da T.I não param por aí… ela pode auxiliar em tudo aquilo que a sua criatividade conseguir imaginar.
No entanto, existem alguns segmentos que usam a TI., mas não exploram todo o seu potencial, tudo aquilo que ela pode e deve agregar ao negócio. Dentre estes, o segmento jurídico.
Apesar de crescente o uso da TI nos escritórios de advocacia e pelos diferentes agentes do segmento jurídico, ainda existem inúmeros operadores deste mercado que mal sabem o que é um GED – Gestão Eletrônica de Documentos; ERP – Enterprise Resource Planning ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial; CRM – Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente, que dirá, então, Inteligência Artificial.
Estas ferramentas tecnológicas, assim como muitas outras, já estão disponíveis há muitos anos, ajudando na melhora do desempenho, agilidade e segurança das organizações. As áreas de TI. dos escritórios de advocacia (digo com segurança, na grande maioria deles) ocupam de fato um papel coadjuvante. Estão ali para, em parte significativa das vezes, apagar incêndios.
Dentre as atividades desenvolvidas, estão dar suporte ao usuário, o famoso help desk; fazer cotação de preço; entender a usabilidade de ferramentas sugeridas pelos sócios que ouviram falar de algo, mas não sabem exatamente para que serve; resolver problema burocrático simples, que deveria ser solucionado pelo próprio usuário (sócio, advogado, estagiário, secretária, administrativo), como por exemplo fazer uma comparação de documentos no Word, ou elaborar uma apresentação em PowerPoint; ou só são lembrados quando ocorre algum problema.
Entretanto, alguns escritórios mais avançados já estão atentos a novidades de aplicativos e plataformas que aparecem no mercado, buscando o entendimento da sua aplicabilidade e sugerindo aos sócios a aquisição e implantação. Porém, isto é muito pouco!
A área de tecnologia da informação deveria ter assento no board dos escritórios, nas reuniões de sócios, “pautando” não somente estes, mas também o mercado de prestadores de serviço de tecnologia para o mercado jurídico.
Os profissionais deveriam ter como responsabilidade entender do negócio jurídico, participar da estratégia do escritório, das dificuldades operacionais e planos futuros e sugerir soluções tecnológicas para ajudar a sociedade a alcançar seus propósitos de maneira cada vez mais eficiente, com agilidade, segurança e economia.
Além destas responsabilidades e atribuições, deveriam acompanhar o mercado de desenvolvimento para orientarem a sociedade qual caminho seguir e como se organizar estruturalmente, produzir e entregar o serviço jurídico. Igual vemos em outros segmentos, como exemplo, no varejo, onde as ferramentas tecnológicas estão redirecionando o formato das lojas, de física para virtual; ou na indústria automobilística que vem redefinindo seus veículos!
Sabedores das necessidades imediatas e futuras, também deveriam levar para as empresas desenvolvedoras de soluções tecnológicas as carências deste segmento, para que estas desenvolvam aplicativos e plataformas, trazendo soluções. No entanto, o que observamos atualmente são software houses, startups, desenvolvendo soluções e levando aos escritórios. Nada contra, muito pelo contrário, isto deverá continuar existindo e é extremamente saudável, mas não deve ser a única forma deste movimento acontecer.
A partir do momento que os escritórios entenderem o papel da TI nas suas organizações, investirem em quadro capacitado, darem espaço, e principalmente ouvirem atentamente e seguirem suas orientações, assumindo que estes profissionais estão melhores qualificados para esta função, estas sociedades darão um salto frente à concorrência que insiste em ver o profissional da TI como um simples burocrata necessário!
Percebeu como a TI nos escritórios de advocacia pode facilitar o dia a dia dos advogados e agregar muito valor ao negócio? Se você gostou deste artigo, compartilhe-o em suas redes sociais para que mais pessoas conheçam a revolução que a tecnologia da informação pode causar no setor jurídico.
Por Mario Esequiel
Consultor ForeLegal e sócio fundador da Bórea
Ser especialista em seu negócio, conhecer cada detalhe e manter-se constantemente atualizado é um pré requisito para qualquer empresa de sucesso. As finanças de sua empresa entram neste contexto como um dos pontos de maior cuidado. Pretendo neste artigo abordar uma parte importante deste setor: os custos fixos e variáveis, seu impacto e como podem, se bem geridos, impulsionar sua empresa.
Custos fixos e variáveis
Saber o que são custos fixos e variáveis é essencial para o bom planejamento financeiro de sua empresa. Com eles você pode calcular de maneira mais assertiva o preço de seu produto ou serviço e planejar possíveis expansões ou retrações de investimentos de forma mais ágil, evitando assim impactos negativos em sua lucratividade.
Os custos fixo são os custos que, independentemente da produção ou venda, terão de ser pagos em determinado período. Aluguel, limpeza, segurança e serviços administrativos são alguns dos custos fixos mais comuns de qualquer empresa. Já os custos variáveis são aqueles que dependem de sua produção. Matéria-prima, comissões de vendedores, participações nos lucros também são alguns dos custos que derivam de sua produção ou venda, por isso o nome “variáveis.
Em uma fábrica de cadeiras, por exemplo, os custos fixos são o aluguel do espaço, água, energia elétrica, manutenção do local (limpeza, segurança etc.), telefone, internet, salário da equipe que produz as cadeiras e o salário da equipe administrativa, que pode contar com funcionários das mais diversas especialidades, como contadores, administradores, advogados, recursos humanos, comercial, comunicação entre tantas outras especialidades que compõe uma grande organização. Já os custos variáveis são a matéria prima para a construção da cadeira, energia elétrica vinculada a produção e transporte da mercadoria. Todos estes custos devem ser pagos com o lucro obtido pela venda de sua mercadoria (cadeiras). Sem conhecer todo esse universo não é possível calcular o preço ideal, podendo gerar prejuízos (vender por menos que o necessário) ou correr o risco da estagnação do produto (preço não competitivo).
Transformando custos fixos em variáveis
Mesmo sendo impossível acabar com todos os custos fixos, alguns podem sim ser substituídos por variáveis de maneira eficiente. E qual a vantagem disto? Dada a natureza “fixa” desta modalidade de custos, como o próprio nome já diz, mesmo sem que ocorra uma oscilação no preço de venda, na oferda e demanda do produto, este custo continua lá, retirando uma porcentagem do seu caixa. Isto pode levar a graves problemas, prejudiciais para o bom funcionamento de seu negócio, em especial em mercados extremamente voláteis como o que encontramos hoje no Brasil. O Business Process Outsourcing (BPO) é uma maneira de transformar alguns destes custos fixos em variáveis.
Realizando o BPO em algum setor administrativo, por exemplo, pode-se transformá-lo em variável, aumentando ou diminuindo a quantidade de funcionários para determinado setor conforme a demanda. Se, retomando o exemplo da fábrica de cadeiras, em um mês é previsto que a demanda por cadeiras seja baixa, é natural que os responsáveis pelo setor de compras adquiram menos madeira (matéria prima) neste período, diminuindo assim os custos, já que menos dinheiro será arrecadado neste ínterim. A demanda por administradores da mesma forma pode diminuir, afinal uma menor quantidade de produtos está sendo comercializada. Entretanto por sua natureza “fixa”, este custo se manterá neste período. Se realizado o outsourcing da área é possível acordar com o seu fornecedor que, em determinado mês, não precisará por exemplo de três funcionários desta área, sendo apenas um o suficiente para a demanda de trabalho. Com isto o seu custo diminui, acompanhando a baixa na produtividade e os mesmo funcionários podem ser realocados pela empresa prestadora de serviço em outra companhia cliente.
Devemos buscar a dinamização de nossos negócios, tornando-os flexíveis a fim de alcançar o sucesso. Como dito na célebre frase do ator e lutador de artes marciais Bruce Lee, “seja como a água que abre caminho através das pedras: não se oponha ao obstáculo; contorne-o!”.
No universo corporativo, em qualquer que seja o segmento, a tomada de decisão é um dos momentos mais complicados. Afinal, é nessa hora que você está correndo risco de errar e colocar todo um trabalho à prova. Entretanto, hoje já existem formas de minimizar esses riscos. Uma delas é a análise preditiva.
Esse método que une estatística com tecnologia, possibilita prever resultados e, portanto, auxilia na tomada de decisões. Com a preditividade, a atuação dos profissionais muda bastante e fica cada vez mais assertiva, não importa em qual segmento ela seja utilizada.
Você já ouviu falar desse método? Se a resposta for negativa, não se preocupe. Nesse texto nós vamos te explicar o que é análise preditiva, como ela pode ser utilizada no meio jurídico e de que forma implementá-lo em um escritório de advocacia. Acompanhe!
A análise preditiva é uma metodologia que utiliza dados estatísticos para prever situações futuras. Basicamente, o processo consiste em coletar dados, analisá-los e, com base neles, prever resultados futuros para assim orientar a tomada de decisão.
A análise desses dados é feita através de machine learning, ou aprendizado das máquinas e inteligência artificial, como denominamos o conceito em nosso país. Basta configurar o algoritmo para que as máquinas efetuem cálculos estatísticos capazes de apresentar prognósticos e atuar na resolução de problemas.
Apesar de ser uma metodologia muito eficiente, a análise preditiva ainda é pouco conhecida e explorada no Brasil. Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef/SP) apontou que 70% dos executivos brasileiros nunca usaram a preditividade.
Sabemos que a tendência das ações é que elas se repitam, a menos que algo diferente ocorra para mudar o padrão. Pensando no universo jurídico, poderíamos pensar em tribunais e juízes, por exemplo.
Assim, utilizando big data e tecnologia somos capazes de aplicar a metodologia da análise preditiva para traçar um histórico de decisões tomadas por um juiz e, com base nesses dados, decidir de que maneira conduzir um processo desse magistrado. Esse é somente um exemplo de como poderíamos aplicar o método no segmento jurídico.
Fica claro, portanto, que a análise preditiva é uma metodologia que pode transformar a atuação dos escritórios de advocacia. Entretanto, sabemos que é muito difícil — para não dizer impossível — fazer esse processo de forma manual.
Já pensou quanto tempo você perderia coletando esses dados? E, para além da coleta, de que forma poderia fazer a análise deles? Quantos profissionais seriam necessários para chegar ao resultado que os computadores podem apresentar em minutos?
A solução para aplicar a metodologia em um escritório de advocacia e contar com o grande auxílio da preditividade no meio jurídico é contratar softwares que cumprem com essa função.
Além da contratação do software, é importante implementar em seu escritório uma cultura voltada para a tecnologia. A sua equipe precisa entender que os computadores não vem para substituir o trabalho dos advogados, mas facilitá-lo.
Nesse sentido, é importante também treinar a equipe para extrair o melhor desses dados. Eles precisam saber interpretar corretamente as análises e a partir disso elaborar os processos com a melhor previsão de acerto e chances de vitória para o cliente.
A ForeLegal é pioneira em soluções de análise preditiva para o mercado jurídico no Brasil, O software faz o trabalho de forma rápida, segura e com muita qualidade, entregando os resultados que você espera. Além disso, ele é bastante intuitivo e fácil de operar.
Se você não quer ficar para trás e perder mercado para a concorrência, já passou da hora de investir em tecnologia e trabalhar com preditividade. Assim como o método já revolucionou outros mercados, como o de marketing, ele está revolucionando também o universo jurídico.
Se quiser saber mais sobre a ForeLegal e nossas soluções de análise preditiva, entre em contato conosco e descubra de que forma podemos ajudar a melhorar o trabalho do seu escritório de advocacia.
A entrega de relatórios já pode ser considerada uma prática ultrapassada nos melhores escritórios de advocacia. A tendência hoje são os dashboards jurídicos. Em um primeiro momento, você pode achar que eles são a mesma coisa, mas a verdade é que existem muitas diferenças entre essas duas formas de tratar e analisar dados.
Para desfazer a confusão e esclarecer as dúvidas a respeito das diferenças entre eles, preparamos este artigo. Apresentaremos, de forma clara e objetiva, o que cada uma delas pode fazer pelo seu escritório. Quer saber mais? Então, continue acompanhando!
Comumente utilizados para apresentar resultados para superiores ou clientes, os relatórios são um compilado de dados, ou como o nome sugere, relatos, de uma determinada ação, estratégia ou trabalho desenvolvido.
No geral, são apresentados em arquivos de texto ou tabelas do Excel e demandam muito trabalho manual do responsável por fazê-los. Muitas vezes são bastante descritivos, em vez de serem analíticos.
Os dashboards são painéis de controle que apresentam métricas, dados e indicadores importantes para a tomada de decisão. Enquanto os relatórios geralmente são apresentados em forma de texto, dashboards são visuais e facilitam a assimilação das informações apresentadas.
Na maior parte das vezes são criados por robôs ou máquinas, cabendo às pessoas apenas trazer insights sobre os dados coletados e fazer inferências a respeito deles.
Agora que você já entendeu os dois conceitos, que tal entender, na prática, quais as principais diferenças dessas entre eles?
Um dashboard traz muito mais produtividade para a sua equipe do que a produção de relatórios. Primeiro, porque para elaborar um relatório é necessário muito tempo e um advogado alocado especialmente para isso. Além disso, a análise dos dados de um dashboard ocorre de maneira muito mais intuitiva, rápida e fácil, aumentando o tempo que pode ser dedicado aos processos.
Por melhor que seja um profissional e maior que seja o esforço, pode-se dizer que é impossível atingir em um relatório a profundidade de dados que um dashboard pode entregar. Afinal, nos paineis de controle, os dados são coletados por softwares. O trabalho dos robôs permite capturar e analisar um volume muito mais robusto de informações do que uma pessoa seria capaz.
Se você optar por trabalhar com dashboards, o tempo que um advogado perderia coletando dados e montando relatórios pode ser dedicado somente à análise das informações e o levantamento de insights.
Assim, com inteligência jurídica, e se utilizando das maravilhas da jurimetria, o profissional pode atuar de forma preventiva, evitando problemas jurídicos para a empresa ou preditiva, potencializando muito as chances de vitórias nos processos dos clientes.
Você já ouviu aquela máxima que não basta ser bom, é preciso mostrar que é bom? Quando você trabalha com dashboards, os dados são apresentados de uma forma muito mais profissional, facilitando a entrega e o compartilhamento das informações com o cliente. Ele vai perceber a qualidade e o valor do seu trabalho quando receber gráficos e métricas que realmente fazem a diferença no seu negócio, como a porcentagem de chance de vencer uma causa em um determinado tribunal, de acordo com a análise preditiva que somente um software é capaz de fazer.
Agora que você já sabe a diferença entre relatório e dashboard jurídico, é muito mais fácil compreender a importância de trabalhar com dados mais complexos, que fornecerão informações mais ricas para as análises realizadas pelo seu time de advogados. Para isso, contrate um software capaz de coletar e tratar esses dados, como a ForeLegal.
Gostou de saber mais sobre relatórios e dashboards jurídicos? Então confira outro texto do nosso blog, para saber mais sobre a importância do big data na advocacia.
O próximo ano para o mercado jurídico será de muitas oportunidades. Dentre as principais tendências da advocacia para 2020, há algumas que estão sendo aprimoradas há tempos e outras que prometem modificar a relação entre advogados e clientes.
As tendências para o ano que vem serão, principalmente, nas áreas de tecnologia, relacionamento e conhecimento. Siga nos acompanhando para saber quais as 4 principais tendências para 2020 que os advogados devem ficar atentos.
Manter-se atualizado quanto ao que muda na área jurídica é o mínimo que um advogado antenado nas tendências do ramo precisa ter. A expectativa é que 2020 seja um marco para a advocacia nesse sentido, com mudanças consideráveis em materiais fundamentais para os escritórios.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), por meio de seu presidente Felipe Santa Cruz, já demonstrou interesse em modificar o Código de Ética da instituição, a fim de se realinhar aos novos tempos de publicidade institucional.
Portanto, podemos ter expectativas boas para que, em 2020, os advogados tenham mais segurança para investir no marketing jurídico dos escritórios.
O mundo do Direito exige advogados menos operacionais e mais estratégicos. Não é obrigação do profissional somente conhecer leis, advogar em nome do seu cliente e da sua comunidade.
O bom advogado deve desenvolver capacidades na questão comportamental, como ter perfil empreendedor, ser mais colaborativo e estar mais conectado a especialistas de tecnologia e a gerentes de projetos, por exemplo.
Nossa sugestão é que você se alie às outras áreas de seu escritório e participe da criação de soluções que alcancem os anseios da sua cartela de clientes.
Mesmo com a revolução digital que a internet ainda vem causando, há um aspecto humano no exercício da advocacia que não pode ser ignorado. As relações humanas são a grande força dos advogados. São elas que asseguram a continuidade da profissão pelos próximos anos.
Por essa razão, o olhar humanizado do Direito é capaz de encontrar soluções para os clientes das novas gerações. Eles estão mais próximos dos profissionais que contratam, querem interagir com os advogados por meio de aplicativos nos celulares, acompanhar os processos e ações.
É esse tipo de novidade que chamamos de Legal Design, tendência voltada a buscar soluções para os clientes que estão na ponta da cartela e gostam de trabalhar conjuntamente com os advogados.
A internet mudou a forma como acessamos a informação, como nos comunicamos e como trabalhamos. O Direito não ficou para trás nessa tendência.
Para uma profissão consolidada como a de advogado, é um desafio encaixar-se no mundo tecnológico. Administrar corretamente as ferramentas disponíveis para aumentar a produtividade dos escritórios e departamentos jurídicos, automatizar a consulta aos processos ou tomar decisões acertadas baseadas na análise de dados são apenas alguns exemplos de novas habilidades que os advogados do futuro – e do presente! – precisam desenvolver.
A automação e estruturação dos dados já é uma realidade na advocacia brasileira, portanto se você quer se estabelecer nesse mercado, não pode ficar para trás. Para 2020, a inteligência artificial estará ainda mais presente na tramitação de processos e na análise preditiva dos dados, proporcionando uma gestão inteligente para os escritórios.
Entre em contato conosco para conhecer as tecnologias jurídicas que vão auxiliar você no próximo ano e embarque nas tendências da advocacia para 2020.
Hoje em dia os vídeos são os principais responsáveis pelo tráfego online. Isso significa que cada vez mais as pessoas querem consumir conteúdo neste formato e que os youtubers já não apenas produzem para crianças e adolescentes. Existem produções sobre todos os assuntos que você possa imaginar. Por isso, neste texto vamos indicar para você os melhores canais do YouTube sobre direito e advocacia.
A ideia é que estes canais possam ser interessantes para profissionais que buscam diversos caminhos e possibilidades da carreira jurídica, seja empreendendo, advogando ou até mesmo prestando concurso público. Quer conhecê-los? Continue acompanhando!
O canal Minutos de Direito possui mais de 115 mil assinantes não é à toa. O conteúdo compartilhado pela advogada Mariana Gonçalves é muito rico e útil para o cotidiano dos advogados, sejam eles iniciantes ou não.
O grande diferencial do canal é que a produtora de conteúdo não fala apenas sobre questões referentes à leis e direito, mas também sobre gestão, empreendedorismo e dicas de carreira. Vale a pena acompanhar!
Assim como Mariana, o professor Sandro Caldeira também é jovem e decidiu investir na carreira de produtor de conteúdo. Mas, o seu foco é outro: auxiliar pessoas que estão estudando para concursos a conseguir a tão sonhada aprovação, como ele conseguiu, já que concilia a carreira de youtuber com o cargo de delegado da Polícia Civil do RJ.
Além de apresentar o conteúdo que será cobrado nos concursos e na prova da OAB de forma didática, Sandro também dá dicas de alimentação, exercícios físicos, lifestyle e de organização, para que você consiga alcançar a maior produtividade nos seus estudos.
O canal Empreendedorismo Jurídico é do Professor Rodrigo Padilha e já alcança mais de 35 mil seguidores. Com dois novos vídeos por semana, ele promete dar “dicas de negócios para você que não foi ensinado a empreender na faculdade”.
Por esse viés diferenciado e a qualidade do conteúdo apresentado, incluímos ele em nossa lista dos melhores canais do YouTube sobre direito e advocacia. Além das dicas de gestão, Rodrigo também fala de marketing jurídico e suas especificidades, de inteligência emocional e de prospecção e atendimento a clientes, sempre focado no universo do direito. Se você quer se tornar um empreendedor neste segmento, vale a pena assinar o canal.
Para finalizar o nosso texto sobre os melhores canais sobre advocacia e direito, vamos falar sobre o Direito em 60”, canal de João Raphael Imperato, que já coleciona mais de 65 mil inscritos no YouTube.
Ele também fala sobre gestão e apresenta dicas das mais variadas para quem é advogado ou bacharel em direito. Em seu canal, existem algumas séries de vídeos que fazem muito sucesso e são excelentes para qualquer advogado que tem sede de conhecimento, como JRResponde e Dicas para Advogados Iniciantes.
Você deve ter percebido que a maior parte das nossas indicações são canais cujo conteúdo é voltado para gestão, empreendedorismo e tendências do mercado, em vez de falar especificamente sobre leis. A razão é que acreditamos que os advogados já são capacitados na faculdade para estas questões teóricas do universo jurídico, mas têm pouca oportunidade de aprender estas outras questões enquanto ainda estão na universidade.
Além do conteúdo em vídeo que você recebe assinando os melhores canais do YouTube sobre direito e advocacia, que tal ter acesso a outros formatos? Assine a nossa newsletter e receba em seu e-mail diversos textos sobre o universo jurídico!