Profissional com sólida experiência na área de gestão jurídica, com atuação em empresas nacionais e instituições de ensino de ponta. Líder das áreas de Logística, BPO e Outsourcing Jurídico. Trabalhos desenvolvidos no relacionamento com departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, visando a máxima eficiência e otimização de todos os processos de seus clientes. Mentora associada à Escola de Mentores.
ForeLegal no programa Pan News.


A CEO da ForeLegal, Celina Salomão, concedeu entrevista ao Pan News, jornalístico da Rádio Jovem Pan.

Tecendo comentários sobre inovação no mercado jurídico, ela explica o mecanismo de seu produto, uma espécie de Google Jurídico, que viabiliza consultas a dados processuais através de uma plataforma robusta s simplificada.

Confira abaixo como é feita a coleta de dados, qual sua importância social e a quem se destina tal serviço:



Menos de 1 minuto
Continuar lendo →
Como a tecnologia para advogados pode impactar os resultados do escritório?

A rotina em um escritório de advocacia nem sempre é fácil. Muitas vezes o dia a dia é cheio de tarefas desafiadoras e falta tempo para lidar com tantos processos. É por isso que a tecnologia para advogados deve ser vista, pelos profissionais, como uma aliada e não como uma inimiga.  

Afinal, ela não substitui o papel de um bom jurista, apenas auxilia em alguns processos, facilitando assim o trabalho diário. Quer saber como a tecnologia para advogados pode impactar os resultados de um escritório? Continue acompanhando o texto para saber mais!

Aumento da produtividade

Embora o investimento em tecnologia impacte nos custos do escritório, eles com certeza são um excelente custo-benefício. Afinal, hoje existem tecnologias jurídicas que são capazes de auxiliar em boa parte das tarefas de um advogado, como acompanhamento processual.

Além disso, também vale investir na tecnologia para controle dos processos administrativos do escritório, melhorando a gestão financeira e de RH, por exemplo. Ou seja, com tecnologia é possível otimizar todo tipo de processo e ver a produtividade do seu time crescer.

Os softwares mais modernos do mercado entregam resultados incríveis, que apresentam inclusive uma gestão analítica dos dados coletados. Consegue imaginar como esse processo aumentaria a sua produtividade?

Foco na parte estratégia dos processos

Como falamos no item anterior, a tecnologia para advogados é capaz de automatizar tarefas que antes só podiam ser feitas de forma manual. Inclusive, muitos advogados ainda computam dados em planilhas do excel, o que além de levar muito mais tempo também não garante tanta segurança nos resultados.

Mas, se você deixar as máquinas fazerem a parte operacional, pode utilizar o seu conhecimento para atuar de forma mais estratégica na hora de preparar a defesa do seu cliente. Afinal, o conhecimento jurídico que você tem não pode ser substituído.

Portanto, a tecnologia deve atuar para fazer com que você consiga colocar em prática todo seu conhecimento.

Trabalho mais assertivo e com previsibilidade

Investindo em tecnologia você terá um trabalho mais assertivo. A possibilidade de ocorrer algum erro na coleta e na análise de dados feita por computadores é muito menor do que caso ela seja feita de forma manual. E, como você sabe, esses dados coletados são muito importantes para o trabalho de um advogado.

De posse de dados sobre processos julgados em tribunais, você pode analisá-los — manualmente ou através de softwares — e chegar em resultados interessantes. É possível saber, por exemplo, qual a probabilidade de um tribunal julgar uma causa favorável ao réu referente à um assunto específico, quando de terminado argumento é abordado.

Com isso, o seu trabalho será muito mais assertivo e terá mais previsibilidade, já que você sabe, estatisticamente, quais as chances de ter a vitória em um processo.

Apresentação de relatórios e resultados para o cliente

É muito importante fazer reuniões periódicas com o cliente para mostrar os resultados do trabalho que está sendo efetuado pelo escritório. Isso, porque o direito não é diferente de outros tipos de serviços. Todo mundo sempre quer ser bem atendido.

Se você apresentar esses dados para o cliente e souber explicar, mostrando qual a probabilidade de ele ganhar uma causa graças à gestão analítica de dados que você fez, a chance de fidelizá-lo é muito grande. Portanto, vale a pena investir nisso.

Com tantas facilidades que a tecnologia pode trazer para um escritório de advocacia, fica claro que seus benefícios vão muito além do aumento da produtividade e a diminuição da carga de trabalho para os advogados. Ela pode ser útil na gestão, na coleta de dados, na análise estratégica e até mesmo na fidelização de clientes.

Quer saber mais sobre tecnologia para advogados? Leia outro artigo em nosso blog, sobre a inteligência artificial no direito. Você vai gostar!

Lawtechs: Como as startups estão mudando o ecossistema de negócio

Lawtechs: Um dos temas mais debatidos no ambiente de negócios contemporâneo diz respeito ao processo de transformação digital que influencia este meio social em seus mais diversos aspectos – desde a forma como se estruturam organizações e seus respectivos modelos operacionais, passando por uma maior eficiência em processos e envolvendo até transformações no próprio mercado de trabalho, seja com o surgimento de novos postos ou com alterações nos perfis de algumas carreiras.

Boa parte destas mudanças, a meu ver, tem como bases dois importantes movimentos do meio empresarial atual: o fortalecimento de uma cultura de startups e, a busca destes mesmos negócios pela inovação como principal motor de uma empresa, fator que acaba instigando companhias de todos os portes a também compartilhar de uma mentalidade mais inovadora, sobretudo porque, ninguém que ficar para trás em uma nova onda disruptiva capaz de romper com os paradigmas de um determinado segmento.

Apenas para reforçar o conceito, inovações disruptivas são aquelas que, para além de melhorar um produto ou serviço, criam todo um novo mercado, forçando a concorrência a guiar-se segundo seus padrões ou tornando-a obsoleta. O maior beneficiário destes movimentos de inovação radical são os consumidores, uma vez que passam a contar com opções que atendem de modo mais efetivo suas demandas.

Por sua vez, a cultura de startups se guia pelos princípios de estruturas enxutas fortemente voltadas para a inovação, criação de um modelo de negócio escalável e busca de retorno, e crescimento, em curto prazo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), mais de 27 milhões de pessoas atua dentro deste modelo de negócios no país, número que torna o Brasil o terceiro maior mercado de startups no mundo.

Tão por isso, a cultura que visa cultivar modelos organizacionais enxutos, eficientes, com forte aparato tecnológico e direcionados para o crescimento com base na inovação, tem peso direto no processo de transformação digital vivido pelo meio empresarial como um todo e gera impactos na forma como o ecossistema de negócios mundial se organiza em todos os segmentos.

E o direito, de sorte, não está imune a este movimento. Lawtechs, que já abordei aqui no Pulse Linkedin, são startups que se voltam para a oferta de serviços capazes, por exemplo, de automatizar rotinas operacionais de escritórios e tribunais, minerar e lapidar informações jurídicas capazes de auxiliar profissionais em sua tomada de decisões e atuar, em suma, como um suporte geral para o universo do direito.

Para especialistas do segmento de lawtechs, empresas com este viés mais inovador podem contribuir decisivamente na evolução organizacional do ambiente jurídico, seja com a otimização do andamento de processos (só no Brasil, temos mais de 79,7 milhões processos parados na justiça), a gestão do contencioso de tribunais ou mesmo com a contribuição para que advogados utilizem seu poder intuitivo e de análise tendo como base uma carga sólida de informações.

Diante de todo este cenário, agora como lawtechs, cada vez mais, será exigido de nós, profissionais do meio, conhecimentos analíticos e até de interpretação de dados. É, pois, nosso dever buscar a ampliação de nossos conhecimentos, para que possamos trabalhar ao lado da inovação, buscando maior eficácia na gestão jurídica, controles mais rigorosos com decisões mais assertivas e a quebra de paradigmas que dificultam o fortalecimento de nosso ambiente de negócios e a melhoria dos processos operacionais do meio jurídico brasileiro.

BigData e Estruturação de Dados

O Google, um dos gigantes da tecnologia, sabe mais do que ninguém a força e o poder dos dados. Não à toa, expandiu para o Brasil um núcleo dedicado à consultoria de dados. “O principal objetivo do núcleo é estruturar dados de grandes anunciantes com a finalidade de melhorar a aplicação de big data em estratégias de marketing e performance de vendas.” Como sempre destaco, todo esse potencial da estruturação de dados vale também para outras áreas de negócio e, as companhias que se atentarem para isso, sairão na frente no novo mercado movido pela transformação digital.

Fonte: https://goo.gl/gkzJQk

Menos de 1 minuto
Continuar lendo →
A tecnologia para o Direito: a Lawtech

Lawtech: A todo momento surgem novas tecnologias que influenciam o universo empresarial como um todo e mudam a forma como nos relacionamos com os clientes e oferecemos serviços. O acompanhamento das tendências do mercado é necessária e constante. No meio jurídico, tais ferramentas, além de alterar paradigmas do setor, levantam uma discussão fundamental sobre o valor dos advogados e dos profissionais do Direito que lidam com os avanços presentes hoje em nosso segmento.

Para aprofundar o debate sobre o tema, analisaremos a forma como nos relacionamos com essa e outras inovações. Acompanhem!

O caso das lawtechs

Você já ouviu falar de lawtech? Possivelmente, a melhor forma de introduzirmos este conceito, é analisar outro termo já bastante popular no ambiente de negócios brasileiro. Estamos falando das fintechs.

Fintech é um termo em inglês que vem da fusão das palavras finance com technology. Essas empresas, em geral startups, buscam, por meio da tecnologia, oferecer uma extensa gama de serviços, tradicionalmente disponibilizados por bancos e instituições financeiras. Dada sua estrutura nova e apoiada em tecnologias de ponta, costumam oferecer serviços rápidos e com menor custo.

Além das opções de serviços bancários tradicionais usualmente informatizados, a tecnologia no nicho das fintechs pode ser utilizada de maneira mais complexa, como na utilização de sistemas de inteligência artifical para a escolha de investimentos.

Feito este paralelo, chegamos, pois, a lawtech. Tais modelos de negócio partem de um princípio comum às fintechs, a saber, usar ferramentas inovadoras para facilitar a rotina jurídica.

As lawtechs também atuam segundo diferentes graus de complexidade. Podem operar, por exemplo, com a oferta de serviços tecnológicos que facilitem a coleta e leitura de informações, com sistemas que unificam bancos de dados, salvam padrões de documentos legais e emitem um alerta sempre que algum prazo irá vencer. Além disso, podem operar processos um tanto sofisticados, como no caso de cruzamento de informações de jurisprudência.

Big Data, mais inovações e o papel do advogado

O caso das lawtechs foi apenas uma situação ilustrativa para demonstrar o potencial de influência que a tecnologia tem para impactar o segmento jurídico. Entretanto, não podemos nos esquecer de um protagonista sem o qual, a tecnologia seria como uma matéria bruta com pouca utilidade prática. Estamos falando do advogado, dos analistas de dados, dos profissionais administrativos que possuem competência, dentro dos escritórios e dos departametos jurídicos, para lidar com este novo contexto de nosso mercado.

Pensemos, para efeito de análise, no Big Data. Poder contar com um conjunto rico de dados automatizados por meio de sistemas capazes de, dentre outras funcionalidades, aprimorar a gestão de processos, organizar documentos e gerir informações de negócio relevantes é algo, em tese, muito positivo. Todavia, sem um profissional com capacidade analítica para nutrir estes mesmos sistemas de informação, extrair valor dos dados fornecidos e favorecer, assim, o desenvolvimento organizacional do negócio, todo o potencial do Big Data é nulo ou severamente limitado.

Com esta metodologia que preza pela união entre o potencial das novas tecnologias e o trabalho de advogados ou profissionais administrativos especializados é que surgiram no país empresas focadas em ofertar uma gama de soluções, que incluem, por exemplo, o outsourcing jurídico ou a terceirização de atividades administrativas voltados para o mercado jurídico e o B.P.O. – análise informacional em diferentes esferas do poder público, especialmente judiciário, alimentação e atualização de bases de dados (base processual de contencioso), produção e análise de KPI’s jurídicos, atualização de andamentos processuais, avaliação de base a partir a métricas e dados pré estabelecidos afim de avaliar percentual de efetividade de acordo, e inúmeros outros levantamentos e serviços capazes de produzir informações relevantes para a tomada de decisão no negócio jurídico.

A partir desses trabalhos pioneiros, os escritórios de advocacia ou departamentos jurídicos podem, então, voltar-se para o seu nicho de mercado, sem jamais abrir mão da qualidade e eficácia dos processos internos.

Conclusão: transformando dados em informações

A tecnologia já é sabidamente um propulsor dos negócios, permitindo a criação de novos mercados como a lawtech e atualizando, de forma drástica, o trabalho em quase todas as áreas profissionais. Especialmente no direito, a inovação vem gerando mudanças importantes, sobretudo nos últimos anos.

O que precisamos ter em mente é que, as ferramentas utilizadas hoje coletam uma vasta quantidade de dados e que tais dados dependem de profissionais eficientes para transformar esta matéria-prima em informação que faça sentido ao negócio e amplie nossa inteligência empresarial. Esse é o verdadeiro valor agregado desse processo tecnológico: a capacidade que o mercado terá de transfromar dado em informação! Se seu staf não é capaz de fazê-lo, busque parceiros que o auxiliem nesse processo.

Precisamos, mais do que nunca, nos manter atualizados para utilizar a tecnologia como uma aliada no crescimento de nosso setor. Siga a rota do conhecimento e inove.

A importância da padronização de dados no ambiente jurídico brasileiro

A transformação digital já chegou no meio jurídico. Não estando imune aos processos de mudança disruptiva que geram impacto no cenário econômico global, bem como, em outros diversos setores da sociedade, é obrigação dos gestores preparar seus negócios para lidar, de modo cada vez mais incisivo, com a contribuição de tecnologias que vão da análise de dados ao machine learning e que são capazes, por exemplo, de organizar, padronizar e aumentar o valor de informações do setor privado.

E preparar as empresas significa tanto inserir na rotina de um escritório uma cultura de inovação e uso da tecnologia visando uma potencialização do uso de recursos, melhor aproveitamento dos dados em prol da geração de insights, além da própria criação de diferenciais competitivos para o negócio, quanto, o direcionamento da força de trabalho humana para atividades de cunho mais analítico e criativo.

É neste cenário que percebemos o crescimento da força do Outsourcing e do BPO com foco no meio jurídico: por meio do uso de novas tecnologias, a implementação de um novo modelo organizacional baseado em maior organização informacional, foco na sustentabilidade econômica dos negócios e análises mais precisas se torna algo não só viável, mas desejado pelas empresas antenadas com o cenário de transformações disruptivas que vivemos hoje.

Por outro lado, sem a padronização e uniformização de dados das empresas, não há caminho viável para toda essa transformação digital no ambiente empresarial-jurídico brasileiro. Aliás, tal uniformização, vale a pena indicar, não é útil somente para o meio privado.

O Judiciário Nacional se beneficiaria imensamente com uma atenção mais efetiva para a padronização informacional, em questões como a redução da complexidade na busca por dados do Judiciário e até em uma maior efetividade na elaboração de pareceres.

Todavia, não podemos esperar a mobilização do Poder Público quanto a padronização de dados do judiciário, uma vez que tal ponto depende de uma série de políticas públicas voltadas para este movimento de uniformização. Só nos resta exigir do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma atuação mais efetiva neste processo e, de nossa parte, organizarmos nossas empresas tendo em vista a utilização de novas tecnologias.

Mas qual o primeiro passo que um escritório pode dar nessa busca pela inserção no movimento de transformação digital e aproveitamento otimizado dos dados? Antes de tudo, é preciso que haja um processo de padronização a partir da avaliação de saneamento de suas bases. É saneando que seremos capazes de avaliar o cenário real do negócio e identificar os gaps informacionais que precisam ser tratados.

Para tanto, é possível contar com o suporte de consultorias especializadas neste turning point de departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, com ações que englobam desde customização para a integração de sistemas, até a própria organização e padronização dos dados de um negócio.

Somente com esta visão da tecnologia enquanto parceira de nosso crescimento, é que estaremos prontos para o futuro do mercado jurídico brasileiro. Um futuro que promete ser ainda mais disruptivo e envolto de inovação por todos os lados.

Menos de 1 minuto
Continuar lendo →
O impacto de bons indicadores na Gestão Jurídica.

O que os KPIs podem oferecer para que empresas e escritórios jurídicos sejam capazes de trabalhar com maior assertividade

Traçar meios e estratégias para a eficiência dos negócios sempre foi a grande meta de empreendedores de todos os ramos, incluindo o universo jurídico. Felizmente, hoje já é possível encontrar, no mercado, soluções que, por meio do monitoramento e análise de dados, são capazes de gerar indicadores estratégicos em tempo real e assim, maximizar a qualidade nos processos de gestão de escritórios e empresas.

Com a aplicação de KPIs (Key Performance Indicators) é possível, por exemplo, ter maior controle na localização, monitoramento e análise de informações de processos judiciais advindos tanto de esferas públicas (meio judicial e tribunais) quanto de esferas privadas (Big Data de escritórios e negócios jurídicos) e, desta forma, traçar parâmetros que melhorem as operações e a gestão do contencioso de empresas.

A partir dessa aplicação de indicadores que têm como bases a inovação, a automação de processos, o uso de informações seguras e relevantes, e a Inteligência Artificial como suportes para a transformação gerencial de empresas jurídicas, é possível que as instituições encontrem meios para “desjudicializar” a massa contenciosa, sendo assim capazes de evitar disputas ou conflitos que geram processos judiciais. Por sua vez, todos esses benefícios em conjunto aumentam a autonomia de profissionais e gestores, que podem se concentrar na tomada de decisões mais assertivas e estratégicas em prol da eficiência da empresa.

Vale salientar que obter o controle de todas as atividades dentro das empresas é algo muito maior do que organizar os dados de um escritório, por exemplo. Com a aplicação de indicadores estratégicos gerados por Data Science sofisticados e exclusivamente voltados para o ambiente jurídico, os gestores estarão aptos a enxergar os desdobramentos das ações tomadas com mais clareza, quais os caminhos para as necessárias mudanças, buscando melhor condução dos casos conflituosos e uma melhor sustentabilidade operacional dentro do negócio.

Tendo em vista empresas abertas para este movimento de mudança de mentalidade, implementando tanto a transformação digital quanto a aplicação de indicadores precisos, benefícios podem ser observados em diversas frentes de um negócio, como, por exemplo:

  • Redução de custos gerados na gestão de dados e contencioso;
  • Redução da burocracia e de conflitos em processos;
  • Melhorias na comunicação e no desempenho organizacional das atividades internas;
  • Desjudicialização de escritórios e empresas (solução de conflito existente ou estratégia para mitigar risco de litígio);
  • Maior agilidade na gestão de processos;
  • Maior capacidade para a tomada de decisões;
  • Ganhos em eficiência e sustentabilidade organizacional.

Com  todos esses benefícios, é possível perceber que, aplicando um sistema eficiente, capaz de gerar indicadores estratégicos, a empresa só tem a ganhar, visto que uma solução inovadora é capaz de afetar as rotinas de gestão de um negócio, mudando processos que necessitam de aperfeiçoamento.

Para tanto, é fundamental que os profissionais e gestores do universo jurídico apliquem, de fato, indicadores em sua rotina diária. Deste modo, os dados disponíveis para organização irão se tornar realmente úteis, munidos de precisão e relevância, e suprindo as necessidades que a empresa precisa para fornecer serviços mais assertivos e crescer no mercado.

Menos de 1 minuto
Continuar lendo →
O conhecimento como arma para os novos tempos.

Sobre a urgência de incluirmos debates sobre inovação e tecnologia no universo acadêmico do Direito

Em meus artigos, posts, participações em eventos e durante os últimos anos de minha vida profissional, venho sempre ressaltando o quanto dois aspectos são fundamentais para o fortalecimento do ambiente de negócios jurídico brasileiro.

O primeiro deles diz respeito a uma mudança cultural em escritórios, consultorias e empresas do país. Precisamos, mais do que nunca, deixar de lado uma mentalidade conservadora e avessa a inovação, para abraçar movimentos de transformação digital capazes de contribuir com a melhoria de processos, agilidade no andamento de rotinas jurídicas e maior eficiência na entrega de análises e resultados.

Dentro deste espectro, incluo desde uma maior utilização de soluções desenvolvidas a partir das tendências da Inteligência Artificial, digitalização e automação de processos recorrentes, até um melhor aproveitamento de ferramentas de Data Science capazes de destrinchar grandes volumes de dados e otimizar, por exemplo, a gestão de contenciosos.

O segundo aspecto a que me refiro se refere a valorização dos profissionais envolvidos na cadeia de negócios jurídicos. Somente com a qualificação e o reconhecimento da importância de advogados, gestores e empreendedores que atuam no universo do Direito, poderemos enfrentar de modo eficiente os desafios do mercado de trabalho do futuro.

Ademais, é com a união entre tecnologia e profissionais qualificados – e não com a resistência aos movimentos de inovação – que conseguiremos melhorar a dinâmica operacional, entregar melhores serviços para nossos clientes e oferecer a população brasileira um setor jurídico mais ágil e competente.

Todavia, para que estes dois aspectos (valorização profissional e mudança de mentalidade ancorada na transformação digital), de fato, prosperem em nosso segmento, a iniciativa privada não pode atuar sozinha. Enquanto agentes de mudança cultural, nós, empreendedores temos um papel decisivo neste cenário, mas, de modo algum, isolado.

Pensando nisso, gostaria de destacar o papel das universidades de Direito na inserção de temas relacionados a tecnologia e inovação em seus programas acadêmicos, uma vez que, sem o devido preparo educacional, o Brasil falhará tanto na entrega de inovações disruptivas que poderiam favorecer nosso setor, quanto no desenvolvimento de profissionais prontos para lidar com os desafios que, inevitavelmente, o mercado do futuro trarão para o nosso setor direta ou indiretamente.

E isso porque, mesmo que, façamos a escolha errada e atrasemos nosso desenvolvimento educacional do ponto de vista tecnológico, ainda assim, as transformações digitais não vão deixar de ocorrer na economia e no universo de muitos dos nossos clientes. Basta pensar, por exemplo que, no âmbito da Inteligência Artificial, consultorias como a Gartner já apontam um crescimento em até 5 vezes no volume de recursos destinados pelas empresas para este campo apenas nos próximos cinco anos.

Além disso, preparar jovens profissionais significa também preparar aqueles que irão legislar sobre um mundo imerso em inovação tecnológica e que não pode ser regulado da mesma forma que regularíamos sistemas econômicos que não contavam com questões como a economia compartilhada ou sociedades em rede.

Ademais, quando pensamos no Estado Brasileiro que, só em 2016, finalizou o ano com 79,7 milhões de processos em tramitação, vemos o quanto o potencial da inovação pode nos auxiliar a trabalhar com uma cultura contenciosa que urge por mudanças e, consequentemente, o quanto a formação de profissionais aptos para conduzir essas transformações é, também, uma responsabilidade das universidades brasileiras.

Por fim, outros especialistas já vêm nos atentando para a importância da inclusão de debates sobre as mudanças tecnológicas que fazem parte do mercado no âmbito das universidades. Faço coro aos colegas. Sem a difusão do conhecimento, ao invés de compartilharmos inovação, compartilharemos o atraso.

ForeLegal é destaque no Jornal DCI!

Grande honra ser comparada ao Google Jurídico e muito prazer em participar de matéria que destaca o potencial de nossa ferramenta, capaz de maximizar resultados de modo exponencial no ambiente de negócios jurídico.

Com um Big Data de 160 milhões de processos, trazemos ao mercado uma solução que que irá auxiliar empresas e escritórios jurídicos de todo o país a cruzarem informações e analisarem cenários com muito mais eficiência. Sucesso!

Leia a matéria completa: https://goo.gl/YbqYjG

Menos de 1 minuto
Continuar lendo →
4 dicas para gestão de escritórios de advocacia

Uma das principais dificuldades em um escritório de advocacia muitas vezes é a gestão. Isso é normal, já que os advogados estudam muito e são bastante capacitados para dar conta das questões jurídicas, mas não das administrativas. Portanto, a gestão de escritórios de advocacia — assim como de outros segmentos que não estudam estas matérias na graduação — pode ser um grande desafio.

Entretanto, o sucesso de um empreendimento está estritamente ligado à sua gestão. Aprender algumas lições sobre gestão de pessoas, controle financeiro e atendimento fazem toda diferença para ter um escritório bem administrado e que apresenta bons resultados. Para te ajudar nessa missão, preparamos um texto com 4 dicas de gestão para escritórios de advocacia. Continue lendo para saber mais!

1. Tenha uma equipe multidisciplinar

A nossa primeira dica de gestão é apostar em uma equipe multidisciplinar. Para que os advogados possam estar focados nas questões jurídicas, ou seja, os seus processos, é necessário que tenham, nos bastidores, outros profissionais os apoiando.

Isso significa que é necessário contratar para os setores administrativos do escritório pessoas capacitadas e habilitadas para cumprir as mais diversas funções que uma boa gestão necessita.

Destaca-se como primordial a necessidade de contratar profissionais de contabilidade e marketing, que são áreas muito importantes e que exigem conhecimentos bastante específicos.

Afinal, deixar um advogado responsável por questões contábeis ou divulgação do escritório, por exemplo, é perder a capacidade dele na área jurídica, na qual pode contribuir muito mais. Portanto, invista em uma equipe multidisciplinar.

2. Invista em gestão de pessoas

Como já abordamos no item anterior, gestão de pessoas é uma parte muito importante da gestão jurídica. Assim como em todos os outros segmentos, as pessoas são a parte mais importante das empresas.

A produtividade depende diretamente dos colaboradores, que precisam estar engajados para trabalhar mais e melhor. E para isso, é necessário que haja uma boa liderança, que os gestores sejam líderes e não somente chefes.

Nesse sentido, existem algumas estratégias que podem ser aplicadas para melhorar a gestão de pessoas nos escritórios de advocacia. Dentre elas, destacam-se as reuniões periódicas, uma boa comunicação interna e a capacidade dos gestores de ouvir os advogados e fornecer feedbacks para eles.

Se possível, também vale apostar em happy hours e confraternizações fora do ambiente de trabalho, pois elas promovem a integração do time.

3. Automatize processos

A automatização de processos é sem dúvida a melhor maneira de aumentar a produtividade e manter um bom workflow em um escritório de advocacia. Na rotina de trabalho de um escritório muitos processos realizados por advogados são repetitivos e bastante operacionais. É o caso do acompanhamento processual, por exemplo.

Com os profissionais da equipe administrativa isso também ocorre. A rotina contábil também tem muitos processos que poderiam facilmente ser realizados por máquinas, no que conhecemos por automação. É o caso de rotinas como emissão de notas fiscais e fluxo de caixa.

4. Aposte na tecnologia

Por fim, nossa última dica para uma boa gestão de escritórios de advocacia é apostar na tecnologia. Hoje existem softwares que podem ajudar a resolver boa parte das questões rotineiras em um escritório, resultando não só em aumento de produtividade, mas também em mais qualidade na elaboração das defesas dos clientes.

Além dos tradicionais ERPs, algumas soluções presentes no mercado entregam resultados ainda melhores e mais satisfatórios. É o caso, por exemplo, dos produtos que vão além da coleta de dados, fazendo também a gestão analítica desses dados capturados.

Assim, a sua equipe trabalha mais rápido e com mais segurança, visto que há a possibilidade de prever os resultados dos processos, garantindo uma defesa mais assertiva. Incrível, não é?

Embora seja um desafio, uma boa gestão de escritórios de advocacia é fundamental para o crescimento e a consolidação do seu escritório no mercado. Como vimos, adotando algumas estratégias e práticas, o processo torna-se mais fácil. Portanto, vale a pena implementar essas dicas e sentir na prática os resultados delas!

Gostou desse conteúdo? Visite o nosso site e saiba como podemos te ajudar na gestão de escritórios de advocacia.

Fluxos operacionais: Como podemos revê-los e encontrar oportunidades de reduções de custo

Processo:
1 Ação de proceder.
2 Ação ou operação contínua e prolongada de alguma atividade; curso, decurso, seguimento.
3 Sequência contínua de fatos ou fenômenos que apresentam certa unidade ou se reproduzem com certa regularidade; andamento, desenvolvimento.
4 Método empregado para se fazer alguma coisa; maneira, procedimento.

Estamos habituados a falar de processo. O nosso processo civil, processo judicial. Mas os advogados gestores, possuem no seu `radar` a constante e interminável missão de fazer a revisão dos processos gerencias, aqueles processos organizativos do negócio. Você pode ser gestor de departamento jurídico ou de uma sociedade de advogados, mas dependerá de processos CLAROS E BEM DEFINIDOS para a tomada de decisões na organização jurídica. Não ter esses processos claros, desenhados, pode gerar diversos riscos, dentre eles, o principal é ter o custo operacional mais elevado que o previsto. Qual o risco disso? Comprometer o resultado do seu negócio!

Se a sua gestão é customizada e sua operação, nas sociedades de advogados, é por centro de lucro e centro de custo e por cliente, a revisão de seus processos organizativos será tantos quantos forem o número de clientes e de operações customizadas. A revisão de fluxos aqui acaba sendo mais complexa. Mas do ponto de visto de ganhos de resultados, sua gestão (ou gestões) deve ser mais adequada a cada `pool` operacional do seu negócio.

Se sua gestão, no entanto, é integrativa e todo o processo organizativo possui um procedimento padrão, processos claros e definidos, não levando em consideração o cliente, mas sim seus próprios processos, departamentos e produção, a revisão de seu fluxo é menos complexa e a visão de perdas e ganhos com eventual adequação acaba sendo mais eficaz do ponto de vista de ganhos com as adequações.

Certa vez, na LOGJUR, empresa de logística na qual sou sócia fundadora, definimos em reunião de conselho contratar um profissional especializado em processos. Não era um projeto específico. Mas uma missão de revisão de TODOS os processos organizativos internos do negócio. Naquela época, a gestão operacional não era `por cliente`, não haviam nem mesmo unidades de negócios distintos para atender as distintas expectativas de diferentes `classes` de clientes, se assim podemos dizer.

A primeira e mais difícil missão era encontrar esse profissional, que tivesse o olhar voltado para ambientes jurídicos, corporativos. Ganharíamos tempo se encontrássemos esse profissional com essa expertise, já que sabemos que os processos organizativos jurídicos são de alto risco (imagine você adequar um processo organizativo que envolve `check in` em audiências, por exemplo; um erro pode lhe gerar uma revelia, um problema muito maior que o que se pretende reverter no processo).

Ultrapassamos essa fase de contratação. Foi tão proveitosa, que o profissional foi integrado a equipe e permanece lotado na empresa até a presente data. Mas, voltando ao que interessa, começamos a desenhar 100% dos fluxos operacionais do negócio. A ideia naquele momento era termos fluxo de todas as áreas, inclusive financeiro. Mas o foco nunca deixou de ser a revisão operacional. Das áreas e departamentos que estão diretamente ligadas à produção, a geração de valor, de serviços e soluções ao mercado.

Ao longo do processo, que até hoje não se exauriu, diversas oportunidades e adequações foram identificadas. A mais impressionante de todas, foi a oportunidade de extinção de uma equipe administrativa composta por quatro colaboradores, que cuidavam do fim da esteira de produção de um determinado serviço. Percebe-se, naquele momento, que com treinamento adequado, as tarefas e atividades desenvolvidas por essa equipe poderiam compor a descrição de atividades e tarefas da equipe que se posicionava, na linha do processo organizativo, anteriormente à essa equipe administrativa.

Com o remanejamento de um colaborador dessa equipe administrativa, que seria extinta, à equipe anterior, técnica, e o treinamento de todos os membros que ocupavam essas cadeiras, o ganho na produção chegaria a 80% (já que os membros da equipe `anterior` já estavam familiarizados com aqueles processos judiciais e com treinamento eles mesmos poderiam finalizar os processos) e teríamos a redução de 80% do custo da área extinta (os 20% seriam migrados para a outra área anterior na linha de produção).

Esse exemplo é muito expressivo e nunca mais perdemos de vista a revisão de processos internos. Claro que as adequações que se seguiram não tiveram a representatividade de ganhos e economia como do exemplo trazido. Mas em percentuais menores, em escala menor, ao longo do ano, sempre percebemos e mensuramos como as pequenas adequações no processo trazem ganho de produtividade e redução de custo. Comece do começo: uma equipe, um departamento. Descreva todo o fluxo. Todas as atividades ordenadas uma a uma. Do início ao fim. Até as atividades mais simples, ‘no papel`, tornam-se, por vezes, complexas. E você perceberá como os colaboradores novos podem enfrentar dificuldades no entendimento dessas tarefas. Uma dica é avaliar os diversos programas e aplicativos existentes hoje especificamente para elaboração de fluxos organizações.

Esse binômio parece nos perseguir como gestores: ganho de produtividade e redução de custo. Um novo ano começa. Novos objetivos, novas necessidades e precisamos nos reinventar ano a ano para encontrar melhorias. Que tal começar avaliando e adequando seus processos? Sucesso!

Menos de 1 minuto
Continuar lendo →
Acompanhamento processual: 3 maneiras de melhorar o seu

Fazer o acompanhamento processual é uma grande parte da rotina diária de um advogado e impacta diretamente em seu trabalho. Portanto, a forma como ele será feito pode ser um grande diferencial em um escritório de advocacia, já que impacta a produtividade e até mesmo a assertividade dos processos.

Até pouco tempo atrás, a única forma de acompanhar os seus processos era manualmente, acessando os sites dos tribunais. Hoje, a tecnologia está conquistando espaço no universo jurídico e pode ser uma grande aliada dos advogados para o acompanhamento de processos. Se você quer saber como melhorar o seu acompanhamento processual, continue lendo esse post!

1. Investir em tecnologia

Com tantos recursos digitais disponíveis, não faz mais sentido fazer acompanhamento processual sem automatização. E, não estamos falando em monitorar os sites dos tribunais, mas sim de utilizar softwares jurídicos, que realizam o processo automaticamente.

Esses softwares têm várias funcionalidades que tornam a rotina do advogado mais produtiva, como a captura e a análise dos dados dos processos que estão disponíveis nos sites dos tribunais. Assim, com apenas alguns cliques, você tem acesso a informações sobre o andamento do processo.

Dependendo do número de processos que cada advogado atende, ao automatizar essa coleta de dados você economiza muitas horas de trabalho, podendo atender mais clientes e aumentando os rendimentos do escritório.

2. Ter uma equipe capacitada

Apesar de toda tecnologia disponível, se você não tiver uma equipe capacitada, seu acompanhamento processual continuará lento e com um grande risco de erros. Afinal, cabe ao advogado fazer a análise dos dados recolhidos pelo software e saber como utilizá-los de forma estratégica. É importante unir a tecnologia e o fator humano no direito.

Portanto, investir em capacitação da equipe é tão importante quanto investir em em tecnologia. Além dos conhecimentos jurídicos, que com certeza a sua equipe já tem, é fundamental que os advogados do seu time saibam aproveitar desse novo cenário tecnológico para conseguir melhorar a sua atuação.

Ofereça treinamentos dentro dessa temática para a sua equipe. Assuntos como direito digital e jurimetria são boas opções. E, quando contratar um software jurídico, treine a sua equipe para operá-lo, pois só assim será possível extrair dele os melhores resultados.

3. Trabalhar com inteligência

Com o tempo que você economiza não precisando mais fazer a busca manual dos processos, a sua atuação poderá se tornar muito mais estratégica. Se antes você perdia muito tempo com a parte operacional, agora é possível trabalhar com mais inteligência, focando no que é realmente importante e só pode ser feito por um bom advogado.

Mesmo para operar os softwares é necessário inteligência e atenção. Na hora de mapear os dados dos processos, lembre-se, por exemplo, de definir as regiões corretas para a busca. Afinal, de que adianta coletar dados da região nordeste se o seu cliente não atua naquele local?

Se um erro como esse traz transtornos para quem trabalha com softwares, imagine quando o trabalho é feito de forma manual. Esse é apenas um exemplo dentre tantos que poderíamos citar. Por isso, trabalhar de forma inteligente é um dos principais pilares para melhorar o acompanhamento processual de um escritório de advocacia.

Esperamos que as nossas 3 dicas para melhorar o acompanhamento de processos do seu escritório sejam úteis. Alinhar todas elas, colocando-as em prática de maneira conjunta, garante aumento de produtividade e redução da chance de erros, que pode trazer inúmeros prejuízos, inclusive financeiros, para você e o seu cliente.

Gostou de saber como melhorar o acompanhamento processual do escritório? Nós também temos várias outras dicas que podem impactar positivamente a sua atuação profissional.

A união entre tecnologia e fator humano em favor do Direito

A Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs divulgou nas primeiras semanas de julho uma importante pesquisa para quem deseja manter-se informado sobre as mudanças que movimentam o ambiente de negócios jurídico no país.

O estudo trouxe dados sobre o cenário nacional destas startups do Direito, os quais revelam questões fundamentais a respeito de como o mercado se relaciona com a tecnologia, o que os escritórios esperam das novas soluções que se apresentam no setor e quais são os desafios que precisam ser superados para que a transformação digital se expanda no meio jurídico brasileiro.

Ao longo deste artigo, comento alguns pontos da pesquisa, explicando ainda como enxergo a relação entre Tecnologia e Direito. Acompanhem!

Anseios e desafios


De início, é importante delimitar os campos da pesquisa sobre as Lawtechs e as Legaltechs brasileiras. Segundo o levantamento, cerca de 30 startups oferecem no país serviços que vão desde o monitoramento automatizado de processos até o preenchimento, por meio de robôs, de documentos diversos.

O primeiro dado que chama a atenção na pesquisa é o fato de que 88% dos escritórios analisados no estudo pretendem, em algum momento, adotar ferramentas distribuídas ou desenvolvidas por startups. O ponto é animador, mas traz uma questão crucial: o que fazer, desde já, para que a transformação digital no âmbito do Direito seja efetiva?

Para responder a esta pergunta, podemos utilizar outra informação interessante do estudo, divulgada no Portal Startupi: “A maior parte dos advogados (68%) entende, no entanto, que os escritórios/empresas necessitam de produtos e/ou serviços customizados”. Em outras palavras, o setor jurídico exige mais do que a oferta dos dados brutos monitorados por uma parametrização robótica ou a automação de contratos, documentos e laudas. É preciso ir além, absorvendo as particularidades de cada escritório, dentro de um segmento, por si só, complexo e cheio de desafios.

O fator humano


Para alcançar tal nível de customização de serviços e gerar valor a partir do suporte de soluções digitais, tenho convicção de que a tecnologia deve caminhar de mãos dadas com a excelência profissional.

Somente a visão de advogados e analistas suficientemente capacitados pode trazer ao mercado jurídico a garantia da entrega de resultados de qualidade, levando inteligência e insights valiosos para a análise das informações obtidas com o apoio de ferramentas tecnológicas e auxiliando escritórios na tomada de decisões assertivas.

Um exemplo concreto


Com intuito de elucidar o quanto o fator humano pode contribuir para que se extraia o melhor da tecnologia no universo do Direito, exponho aqui um exemplo concreto, do qual participamos recentemente em nossa empresa.

O objetivo da solução contratada era fazer a análise de cerca de 5000 processos relacionados a um modelo específico de contratos com garantia de imóveis. Para tanto, baixamos via robô andamentos previamente definidos e parametrizados destes processos, buscando as movimentações que interessam por meio de uma série de palavras-chave.

E aqui entra o fator humano. A tecnologia é uma grande aliada na hora de colher e organizar um montante vasto de dados, mas, no Direito, a transformação destes dados em informação jurídica relevante, é feita em conjunto com profissionais e advogados aptos a analisar de que forma o status de um processo vai influenciar na tomada de decisões de um cliente.

Neste sentido, continuando com o exemplo dos 5000 processos, foi possível observar a quantidade de liminares concedidas e, destas concedidas, quantas foram revogadas; quais liminares estão ou não em grau de recurso contra decisão que concedeu ou revogou; quais dos processos já tem sentença definitiva, entre outras informações que, conjuntas, fornecem um espelho com o qual, o processo de decisão do cliente se torna muito mais orientado, fruto dos insights de uma equipe pronta para a interpretação do dado e para a transformação desse dado em informação relevante (minerada e imputada no sistema do cliente), afim de que esse “espelho” seja preponderante no processo de tomada de decisão do executivo jurídico.

Com tudo isso, não temos dúvidas de que a transformação digital será benéfica para o Direito e tende a se expandir. Entretanto, não podemos nos esquecer da importância dos bons profissionais e de analistas com visão sistêmica, componentes essenciais na agenda da inovação que está apenas começando no ambiente jurídico brasileiro.

Menos de 1 minuto
Continuar lendo →
Jurimetria, os 3 pilares focais

Jurimetria, como os avanços digitais podem auxiliar nesse processo

Jurimetria, vamos falar disso , quem acompanha meus artigos sabe o quanto reforço a importância de implementarmos, de modo cada vez mais intensivo, o uso de métricas, de dados lapidados e de bons indicadores que, desenvolvidos com o apoio do soluções informatizadas, são capazes de melhorar o processo de tomada de decisão de advogados e profissionais do ambiente jurídico brasileiro, os quais, por sua vez, contando com o amparo de análises automatizadas de informações concretas e não subjetivas, podem oferecer mais rigor e eficácia na condução de processos.

Existindo nesta intersecção que une a ciência de dados ao Direito, temos o campo da Jurimetria que vem ganhando espaço nos meios jurídico e empresarial do país. O objetivo deste artigo é traçar um panorama deste segmento e de como a evolução da transformação digital pode potencializar projetos e ações na área. Acompanhem.

O conceito de Jurimetria e seus pilares de atuação

Jurimetria, enquanto conceito, diz respeito a aplicação de conhecimentos de estatística, probabilidade e métodos quantitativos no exercício do Direito, tendo em vista, sobretudo, a análise de decisões judiciais e o estudo do histórico de processos de uma organização, tribunal ou escritório que favoreçam decisões judiciais mais precisas e justas.

É importante salientar que as pesquisas jurimétricas tem como base três pilares centrais:

  1. Gestão pública – por meio da Jurimetria e do estudo de dados públicos, é possível oferecer a população uma compreensão mais exata dos mecanismos do Direito e a elaboração de leis mais adequadas a realidade de uma sociedade;
  2. Decisão Judicial – através da Jurimetria, o processo de tomada de decisões passa a contar com um caráter muito mais técnico, baseado em fatos e dados concretos;
  3. Instrução Probatória – otimização das relações entre a base de dados e análise de provas relacionadas a um determinado processo.

Ciência de dados, Inovação e Direito

Uma vez ancorada na ciência de dados, a Jurimetria tem muito a ganhar com os avanços de tecnologias como a Inteligência Artificial, ferramentas de análise preditivas e de campos como o Business Intelligence, já que, fazendo o uso de cálculos estatísticos, identificação e reconhecimento de dados, soluções surgidas nestes segmentos tecnológicos, podem ser aplicadas no Direito e ampliar exponencialmente a capacidade de estudos jurimétricos por parte de profissionais e consultorias especializadas.

Hoje, já é possível encontrar no mercado plataformas que, oferecendo uma visão completa dos dados de uma organização, fazem uso de princípios de Jurimetria tanto para entender padrões de decisões judiciais, por exemplo, quanto para melhorar o poder de negociação de departamentos jurídicos.

Neste sentido, ao unir o avanço da tecnologia a Jurimetria, temos a capacidade de aumentar a eficiência do próprio ambiente jurídico brasileiro.

Conforme explica o colega e professor da PUC-SP, Marcelo Guedes Nunes, autor do livro “Jurimetria – como a estatística pode reinventar o Direito”: “Ao descrever a vida concreta do direito, a Jurimetria se torna uma ferramenta fundamental para desenvolver instituições jurídicas mais justas e capazes de realizar as aspirações políticas da sociedade.”

Conclusão

Contando com uma associação especificamente voltada para o crescimento dos estudos jurimétricos (Associação Brasileira de Jurimetria – ABJ), o Brasil tem demonstrado potencial e abertura para entender o papel e a importância dos dados na realidade do Direito.

É hora de alicerçar essa abertura com uma capacidade de modernização que a tecnologia e a transformação digital podem propiciar e que devem, sem dúvidas, trazer benefícios para nosso país que hoje conta com mais de 79 milhões de processos em trâmite na justiça.

No entanto, é fundamental deixar claro que, embora as inovações tecnológicas que surgem no universo do direito sejam meios para otimizar os processos de jurimetria, não se deve concluir que, com isso, excluiremos a participação de profissionais experientes e especializados.

A tecnologia e meio para processos mais assertivos.
Contar com advogados, cientistas de dados capacitados, capazes de fazer uma curadoria dados, certificando, por fim, todo o trabalho jurimétrico, é um fator indispensável para garantir assertividade, eficaz, de um projeto.

Com a junção destas forças (inovação + fator humano), acredito, poderemos vencer as barreiras de um ambiente jurídico lento, extremamente burocrático e que precisa acompanhar as mudanças.

Jurimetria: saiba o que é e como impacta a advocacia

Você consegue imaginar como seria a sua atuação profissional se pudesse prever as decisões dos magistrados antes de elaborar as suas peças processuais? Com certeza seria muito diferente. Haveria muito mais possibilidade de ganhos de causa, já que você poderia escolher melhor os argumentos. Talvez você ainda não saiba, mas hoje, graças à jurimetria, isso é possível.

Nesse post iremos abordar essa nova disciplina do direito, que tem muito potencial para modificar a forma como advogados e magistrados atuam, transformando o universo jurídico com o auxílio da tecnologia. Nós vamos explicar o que é jurimetria, como ela impacta a advocacia e como aplicar esse conceito na prática.

Ficou interessado em saber mais? Continue lendo o texto e esclareça as suas principais dúvidas!

O que é jurimetria?

Como já mencionamos brevemente na introdução, a jurimetria é uma nova disciplina do direito. De forma simplificada, trata-se da união entre direito e estatística. Aplica-se a estatística ao direito, através da utilização de fórmulas matemáticas, algoritmos e softwares, para prever e também modificar resultados de processos.

Sua utilização é muito ampla. Embora em um primeiro momento pareça que a jurimetria serve apenas para antecipar cenários e com isso planejar condutas e formas de atuação no decurso dos processos, na realidade ela pode ser utilizada de várias outras formas também, como na gestão de escritórios e na elaboração de leis.

Como? Através dos dados coletados e analisados é possível chegar a algumas conclusões muito interessantes. Pode-se perceber, por exemplo, que ao final do julgamento de determinados processos, algumas questões ainda ficam pendentes. Dessa forma, podem surgir estudos com orientação de modificar a lei, para contemplar essas questões todas.

Na prática, isso já ocorreu com o novo Código de Processo Civil (CPC). Alguns dos pontos que foram modificados, como é o caso da dissolução de sociedades, tiveram como base para as mudanças estudos feitos com jurimetria.

Portanto, se ainda restava alguma dúvida sobre o impacto da jurimetria no direito e na atuação dos profissionais da área, agora não resta mais. Com esse cenário posto, é momento de sair na frente da concorrência, investir em tecnologia e se capacitar para atuar nesse mundo de transformação digital.

Como ela impacta na advocacia?

Nos últimos anos, com a transformação digital e a expansão da tecnologia, o mundo jurídico está mudando. Se as mudanças atingem outros segmentos com muita rapidez, como é o caso do marketing e da comunicação, elas também estão promovendo mudanças, ainda que de forma mais gradual, no direito. É nesse contexto que surge a jurimetria!

Como já falamos brevemente, a jurimetria impacta diversas áreas do direito, não somente a advocacia. Entretanto, nesse texto iremos nos ater à rotina e ao trabalho dos advogados. Afinal, somente no que se refere aos escritórios, são muitas as transformações que merecem ser abordadas. Continue lendo!

Aumento de produtividade

Com certeza o primeiro impacto sentido será no que se refere à produtividade. Utilizando a estatística aplicada ao direito, através de softwares, a sua equipe de advogados ganhará muito tempo.

Afinal, o conceito de jurimetria engloba muito mais do que o simples acompanhamento processual realizado de forma automática, o que já representa um bom ganho de tempo. Ele vai muito além!

Enquanto os computadores estão buscando e analisando processos para extrair os melhores dados, os advogados podem estar focados na elaboração das peças processuais. Assim, eles conseguem produzir muito mais, já que não precisam realizar tarefas operacionais.

Lembre-se: tempo é dinheiro. Por isso, com uma equipe mais produtiva, você acaba ganhando mais.

Mais assertividade na elaboração da defesa dos processos

Com a possibilidade de elaborar um histórico das decisões do magistrado para o qual seu processo foi distribuído, é mais fácil prever qual a sua linha de pensamentos. Muitos advogados mais antigos faziam isso através da empiria, utilizando o conhecimento acumulado nos anos de atuação em uma mesma comarca.

Entretanto, poder contar com dados dispostos em números e gráficos, garante uma segurança extra, que vai muito além da simples observação.

De forma geral, sem jurimetria, os advogados fazem uma pesquisa genérica sobre jurisprudências nos tribunais em que atuam. Mas, com os dados captados e processados de maneira correta é possível chegar a um resultado muito mais detalhado, com números exatos a respeito de qualquer questão. É possível saber até quantas vezes o juiz ou desembargador adotou uma ou outra corrente doutrinária para decidir processos com o mesmo pedido.

De posse desses dados, basta elaborar a peça processual com base nas teses anteriormente acolhidas pelo juiz, aprimorando-as com base na jurisprudência e na doutrina.

Melhoria na gestão do escritório

Contar com a estatística também pode ser muito bom para a gestão de um escritório de advocacia.

Um dos benefícios envolve a preditividade, como já falamos. Afinal, você consegue ter uma previsão mais exata de quanto tempo demorará para ser proferida a sentença. Nos casos de contratação por êxito, isso melhorará a sua gestão financeira, já que é possível estimar mais ou menos quando o dinheiro estará entrando.

É possível ainda medir a produtividade da sua equipe. Além de controlar quantas peças cada advogado elabora por dia, você pode, através de estatísticas, medir a taxa de sucesso de cada um, por exemplo.

De que forma implementar a jurimetria no escritório de advocacia?

Talvez você esteja se perguntando de que forma implementar o conceito de jurimetria em seu escritório de advocacia. Afinal, em um primeiro momento, pode parecer um pouco difícil entender de que forma tudo funciona.

Na verdade, o processo não é assim tão complicado. Através de dois passos básicos, saiba como começar.

Faça a contratação de um software de jurimetria

É impossível conseguir realizar esses processos sem a contratação de um software. Para coletar e processar os dados seria necessário muito tempo e muita mão de obra.

Um advogado especialista, que estivesse focado somente nesta tarefa, levaria dias para obter os dados que os computadores conseguem em minutos. Além disso, o software já oferece a gestão analítica dessas informações em relatórios facilmente interpretáveis.

Solução pioneira em jurimetria do mercado, o software da ForeLegal oferece todas essas possibilidades. O trabalho é rápido, eficaz e de muita qualidade, garantindo a segurança de todas as informações coletadas.

Portanto, o custo-benefício desse investimento é excelente, já que agrega valor ao serviço prestado pelo escritório.

Ofereça cursos para os advogados

Embora os computadores façam a coleta e o processamento dos dados, é necessário que os advogados saibam como operar o software e como utilizar da melhor maneira as informações disponibilizadas por ele.

Assim, é imprescindível para a implantação da jurimetria em um escritório, que pelo menos alguns membros da equipe estejam preparados para atuar com o software de jurimetria. Isso só será possível com capacitação, que deve ocorrer através de cursos.

Por tudo isso, podemos dizer que jurimetria não é apenas um conceito da moda e nem deve ser tratada como uma disciplina do futuro. A jurimetria já é presente e faz toda diferença na prática profissional e nos resultados conquistados por um escritório de advocacia.

Quer saber mais novidades sobre jurimetria e o universo jurídico? Assine a nossa newsletter e receba em seu e-mail os melhores conteúdos sobre o assunto.

Como aplicar um workflow no seu escritório de advocacia?

Com a demanda cada vez maior por mais produtividade em uma menor quantidade de tempo em todos os setores do mercado, fazer parte de um ambiente de trabalho cuja organização de tarefas possa conduzir a maior rentabilidade das atividades de todos os colaboradores é um fator essencial.

E essa regra também é válida quando falamos do setor jurídico – constantemente atarefados com novos afazeres que exigem uma minuciosa atenção da sua equipe, tais como análise de dados, elaborações contratuais e monitoramento de processos, os gestores de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos precisam de uma organização metodológica para não se perderem em meio as atividades operacionais.

Neste sentido, um sistema organizacional que direcione o trabalho de maneira proveitosa, tanto para membros da equipe de advocacia quanto para seus próprios clientes, é uma ferramenta indispensável para quem deseja se manter em pleno funcionamento, competitividade e atingindo altos níveis de rendimento.

Por onde começar: o mapeamento

Um workflow, ou seja, um fluxo de trabalho bem planejado não surge repentinamente. Para que ele possa ser estruturado de forma correta e se adequar às necessidades específicas de cada escritório, é preciso que toda uma ótica macro seja aplicada ele. Que cada colaborador tenha não apenas plena ciência de suas próprias tarefas, mas também, dos objetivos da repartição como um todo para que assim, as etapas possam ser divididas de modo viável e as metas, estabelecidas de acordo com a disponibilidade de todos os envolvidos nos processos.

A tecnologia a favor

Concluída esta fase de mapeamento e compreensão das atividades de cada um, é hora da otimização dos procedimentos que fazem parte do escritório ou departamento jurídico. Atualmente, nosso setor está tão atualizado na questão tecnológica quanto qualquer outro, o que tem permitido a automatização de diversos processos até então conduzidos com pouco ou nenhum apoio da tecnologia.

Temos hoje em mãos ferramentas e plataformas (softwares) que permitem atuações preventivas, análise detalhada de informações contenciosas para auxiliar no processo de tomada de decisões, captura imediata de publicações oficiais, gestão do ciclo de vida contratual, mitigação de riscos financeiros, dentre muitas outras possibilidades de automação que, ao serem exercidas única e exclusivamente sem o apoio da inovação, tomam consideravelmente mais tempo e, por consequência, trazem custos elevados e desnecessários para uma empresa ou escritório.

Colhendo os frutos

Com tais medidas, logo deverá ser observada a melhoria de toda a interação de um departamento jurídico. A comunicação entre os setores, a cooperação entre as equipes, a transparência no cronograma de atividades de cada seção e o alinhamento entre os todos os profissionais e suas respectivas funções: estes fatores, quando postos em conjunto, só têm a agregar para a dinâmica de um escritório como um todo.

Isso ocorre porque os benefícios do workflow não são aplicados somente a uma seção específica de uma empresa. O workflow é, antes de mais nada, uma conduta de produtividade e empenho perante às tarefas de um ambiente de trabalho, seja ele qual for.

Logo, desde o primeiro contato com um novo caso até o processo de monitoramento final das decisões tomadas pela justiça e suas consequências, o desempenho de todas estas etapas será potencializado ao seu máximo, o que só trará benefícios e permitirá a difusão de uma cultura de eficiência para o meio jurídico brasileiro, ainda tão carente de celeridade na condução de processos.

Fonte: Jota

A inovação no gerenciamento do contencioso de massa

A rotina de um escritório jurídico, como se sabe, é repleta de desafios. Dentre eles, a gestão de contencioso de massa é um dos que exige mais atenção por parte das organizações, uma vez que envolve profissionais de diferentes categorias, litígios de fontes diversas e a necessidade de coordenar ações tão múltiplas quanto o acompanhamento de um processo ou a organização de pautas de audiência.

Diante deste quadro, muitos advogados encontram dificuldades no processo de alinhamento entre o gerenciamento do contencioso e a concentração em sua especialidade profissional. De sorte que, atualmente, já é possível contar com o suporte de ferramentas capazes de otimizar este controle e melhorar o dia a dia de advogados de todo o país.

Mas a tecnologia, em uma área tão complexa quanto o direito, por si só, não basta. E aqui entra o B.P.O. jurídico, uma forma inovadora de se trabalhar com grandes volumes de processos. Neste artigo, explico porque este modelo de outsourcing tem muito a contribuir com os negócios do setor.

O B.P.O. Jurídico e suas vantagens
Porque investir em um modelo de outsourcing? Este é um questionamento natural e comum feito por muitos advogados quando tratamos do tema. A resposta para esta pergunta envolve dois aspectos: econômico e administrativo.

Aspecto econômico
Sob o viés econômico, organizar um grupo de profissionais realmente qualificado para gerir um contencioso de massa envolve altos custos tanto do ponto de vista da implementação de tecnologias, quanto do capital humano. Com o B.P.O. Jurídico, por sua vez, temos uma redução de custos significativa sem que se abra mão de profissionais especializados no gerenciamento de grandes volumes de processos.

Aspecto administrativo
Formar equipes, dividir tarefas, controlar prazos e ainda cuidar das relações com clientes não é algo simples. Sob o viés administrativo, contar com o suporte do B.P.O. dá aos escritórios e advogados uma maior liberdade para se concentrar nos aspectos-chave de suas rotinas de trabalho e na atenção com clientes, deixando a cargo de especialistas focados exclusivamente nesta atividade, a gestão do contencioso.

Feitas estas observações, listo agora outras vantagens que o B.P.O. jurídico pode oferecer:

Automatização do fluxo de trabalho
Para otimizar os processos de gestão do contencioso de massa, um escritório de B.P.O. jurídico precisa contar com tecnologias e softwares de ponta que automatizem todas os serviços contratados e organize informações em uma plataforma segura.

Redução de prazos e custos
Justamente por dispor do suporte de ferramentas avançadas, o outsourcing gera uma redução significativa nos custos e prazos dos processos relacionados ao gerenciamento de contencioso, melhorando assim a gestão de litígios e permitindo que os escritórios agreguem valor aos seus serviços.

Suporte de profissionais especializados
Finalmente, só com profissionais qualificados é possível unir ganhos em otimização, sem que se perca a qualidade e confiabilidade na gestão dos processos.

Conclusão: tecnologia e qualificação podem e devem caminhar juntas
Para concluir, gostaria de observar que, nas últimas décadas, o direito evoluiu consideravelmente no plano da inovação. Novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de melhorar o gerenciamento das rotinas de nossa profissão e ainda aliviar os custos das operações – fator essencial em momentos de instabilidade econômica como este que ainda vivemos.

Este cenário é extremamente positivo, mas, não devemos nos esquecer que, só quando a tecnologia e a qualificação profissional caminham juntas, é que temos a resposta ideal para os desafios do nosso setor. O B.P.O. jurídico oferece esta resposta no plano do gerenciamento do contencioso de massa.

Menos de 1 Minuto
Continuar lendo →
A transformação de custos fixos em variáveis

Ser especialista em seu negócio, conhecer cada detalhe e manter-se constantemente atualizado é um pré requisito para qualquer empresa de sucesso. As finanças de sua empresa entram neste contexto como um dos pontos de maior cuidado. Pretendo neste artigo abordar uma parte importante deste setor: os custos fixos e variáveis, seu impacto e como podem, se bem geridos, impulsionar sua empresa.

Custos fixos e variáveis

Saber o que são custos fixos e variáveis é essencial para o bom planejamento financeiro de sua empresa. Com eles você pode calcular de maneira mais assertiva o preço de seu produto ou serviço e planejar possíveis expansões ou retrações de investimentos de forma mais ágil, evitando assim impactos negativos em sua lucratividade.

Os custos fixo são os custos que, independentemente da produção ou venda, terão de ser pagos em determinado período. Aluguel, limpeza, segurança e serviços administrativos são alguns dos custos fixos mais comuns de qualquer empresa. Já os custos variáveis são aqueles que dependem de sua produção. Matéria-prima, comissões de vendedores, participações nos lucros também são alguns dos custos que derivam de sua produção ou venda, por isso o nome “variáveis.

Em uma fábrica de cadeiras, por exemplo, os custos fixos são o aluguel do espaço, água, energia elétrica, manutenção do local (limpeza, segurança etc.), telefone, internet, salário da equipe que produz as cadeiras e o salário da equipe administrativa, que pode contar com funcionários das mais diversas especialidades, como contadores, administradores, advogados, recursos humanos, comercial, comunicação entre tantas outras especialidades que compõe uma grande organização. Já os custos variáveis são a matéria prima para a construção da cadeira, energia elétrica vinculada a produção e transporte da mercadoria. Todos estes custos devem ser pagos com o lucro obtido pela venda de sua mercadoria (cadeiras). Sem conhecer todo esse universo não é possível calcular o preço ideal, podendo gerar prejuízos (vender por menos que o necessário) ou correr o risco da estagnação do produto (preço não competitivo).

Transformando custos fixos em variáveis

Mesmo sendo impossível acabar com todos os custos fixos, alguns podem sim ser substituídos por variáveis de maneira eficiente. E qual a vantagem disto? Dada a natureza “fixa” desta modalidade de custos, como o próprio nome já diz, mesmo sem que ocorra uma oscilação no preço de venda, na oferda e demanda do produto, este custo continua lá, retirando uma porcentagem do seu caixa. Isto pode levar a graves problemas, prejudiciais para o bom funcionamento de seu negócio, em especial em mercados extremamente voláteis como o que encontramos hoje no Brasil. O Business Process Outsourcing (BPO) é uma maneira de transformar alguns destes custos fixos em variáveis.

Realizando o BPO em algum setor administrativo, por exemplo, pode-se transformá-lo em variável, aumentando ou diminuindo a quantidade de funcionários para determinado setor conforme a demanda. Se, retomando o exemplo da fábrica de cadeiras, em um mês é previsto que a demanda por cadeiras seja baixa, é natural que os responsáveis pelo setor de compras adquiram menos madeira (matéria prima) neste período, diminuindo assim os custos, já que menos dinheiro será arrecadado neste ínterim. A demanda por administradores da mesma forma pode diminuir, afinal uma menor quantidade de produtos está sendo comercializada. Entretanto por sua natureza “fixa”, este custo se manterá neste período. Se realizado o outsourcing da área é possível acordar com o seu fornecedor que, em determinado mês, não precisará por exemplo de três funcionários desta área, sendo apenas um o suficiente para a demanda de trabalho. Com isto o seu custo diminui, acompanhando a baixa na produtividade e os mesmo funcionários podem ser realocados pela empresa prestadora de serviço em outra companhia cliente.

Devemos buscar a dinamização de nossos negócios, tornando-os flexíveis a fim de alcançar o sucesso. Como dito na célebre frase do ator e lutador de artes marciais Bruce Lee, “seja como a água que abre caminho através das pedras: não se oponha ao obstáculo; contorne-o!”.

Análise preditiva: como utilizar esse método na advocacia?

No universo corporativo, em qualquer que seja o segmento, a tomada de decisão é um dos momentos mais complicados. Afinal, é nessa hora que você está correndo risco de errar e colocar todo um trabalho à prova. Entretanto, hoje já existem formas de minimizar esses riscos. Uma delas é a análise preditiva.

Esse método que une estatística com tecnologia, possibilita prever resultados e, portanto, auxilia na tomada de decisões. Com a preditividade, a atuação dos profissionais muda bastante e fica cada vez mais assertiva, não importa em qual segmento ela seja utilizada.

Você já ouviu falar desse método? Se a resposta for negativa, não se preocupe. Nesse texto nós vamos te explicar o que é análise preditiva, como ela pode ser utilizada no meio jurídico e de que forma implementá-lo em um escritório de advocacia. Acompanhe!

O que é análise preditiva?

A análise preditiva é uma metodologia que utiliza dados estatísticos para prever situações futuras. Basicamente, o processo consiste em coletar dados, analisá-los e, com base neles, prever resultados futuros para assim orientar a tomada de decisão.

A análise desses dados é feita através de machine learning, ou aprendizado das máquinas e inteligência artificial, como denominamos o conceito em nosso país. Basta configurar o algoritmo para que as máquinas efetuem cálculos estatísticos capazes de apresentar prognósticos e atuar na resolução de problemas.

Apesar de ser uma metodologia muito eficiente, a análise preditiva ainda é pouco conhecida e explorada no Brasil. Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef/SP) apontou que 70% dos executivos brasileiros nunca usaram a preditividade.

Como utilizar análise preditiva na advocacia?

Sabemos que a tendência das ações é que elas se repitam, a menos que algo diferente ocorra para mudar o padrão. Pensando no universo jurídico, poderíamos pensar em tribunais e juízes, por exemplo.

Assim, utilizando big data e tecnologia somos capazes de aplicar a metodologia da análise preditiva para traçar um histórico de decisões tomadas por um juiz e, com base nesses dados, decidir de que maneira conduzir um processo desse magistrado. Esse é somente um exemplo de como poderíamos aplicar o método no segmento jurídico.

Fica claro, portanto, que a análise preditiva é uma metodologia que pode transformar a atuação dos escritórios de advocacia. Entretanto, sabemos que é muito difícil — para não dizer impossível — fazer esse processo de forma manual.

Já pensou quanto tempo você perderia coletando esses dados? E, para além da coleta, de que forma poderia fazer a análise deles? Quantos profissionais seriam necessários para chegar ao resultado que os computadores podem apresentar em minutos?

De que forma aplicar o método em um escritório de advocacia?

A solução para aplicar a metodologia em um escritório de advocacia e contar com o grande auxílio da preditividade no meio jurídico é contratar softwares que cumprem com essa função.

Além da contratação do software, é importante implementar em seu escritório uma cultura voltada para a tecnologia. A sua equipe precisa entender que os computadores não vem para substituir o trabalho dos advogados, mas facilitá-lo.

Nesse sentido, é importante também treinar a equipe para extrair o melhor desses dados. Eles precisam saber interpretar corretamente as análises e a partir disso elaborar os processos com a melhor previsão de acerto e chances de vitória para o cliente.

A ForeLegal é pioneira em soluções de análise preditiva para o mercado jurídico no Brasil, O software faz o trabalho de forma rápida, segura e com muita qualidade, entregando os resultados que você espera. Além disso, ele é bastante intuitivo e fácil de operar.

Se você não quer ficar para trás e perder mercado para a concorrência, já passou da hora de investir em tecnologia e trabalhar com preditividade. Assim como o método já revolucionou outros mercados, como o de marketing, ele está revolucionando também o universo jurídico.

Se quiser saber mais sobre a ForeLegal e nossas soluções de análise preditiva, entre em contato conosco e descubra de que forma podemos ajudar a melhorar o trabalho do seu escritório de advocacia.

Simples e Intuitiva.
Rua Padre Raposo, 39 - Mooca São Paulo - SP.
© Forelegal 2021
A Forelegal
Sobre
Blog
Ajuda
FAQ